Recebo telefonema do meu amigo Pelão, me convocando para uma rodada no Bar do Alemão. Nem vacilo. Abro mão de compromissos, esqueço o cansaço e, na hora marcada, chego na mesa permanentemente reservada para ele.
Pelão chega logo depois, dá um beijo de irmão, sua marca registrada, deseja Feliz Natal e agradece a menção sobre ele, para um perfil de uma página no Estadão, escrito pelo jovem André de Oliveira. Disse que por trás do grande ranheta, havia o melhor amigo que alguém poderia ambicionar ter.
Tive poucos grandes amigos na vida. Pelão é um deles.
Conheci-o rapidamente antes de chegar a São Paulo. Secundarista em São João da Boa Vista, participei de uns dois ou três festivais universitários da Tupi, dos quais Pelão era um dos produtores.
No último deles, em 1970, e já em São Paulo, o grande Fernando Faro pretendeu fazer um happening, buscando novas linguagens para se contrapor ao emepebismo da Record. Já experimentara a fórmula no ano anterior, com a Feira Permanente da Música Popular. Com meu parceiro João Kleber logrei vencer uma das eliminatórias, com a música “Congresso Internacional do Medo”.
No Festival Universitário seguinte, com a credencial da Feira inscrevi três músicas, a melhor das quais era “Julieta”, um roquinho à la Mutantes falando das desventuras de Julieta Capuletto na Serra de São Domingos.
Não entrou. Minha música classificada foi outra, fraquinha, que não resistiu à primeira eliminatória e foi desclassificada por justa causa.
Poucos anos depois descobri o Bar do Alemão e, nele, a figura obrigatória do Pelão. Em uma das primeiras conversas nossas, pediu desculpas por ter desclassificado “Julieta”. Nem me lembro a justificativa que deu mas, de qualquer modo, desculpou-se.
Brinquei com ele:
– Você salvou a música brasileira de um compositor medíocre porque foi depois daquela desclassificação que resolvi abandonar a composição.
Ficamos amigos para sempre.
Através de Pelão conheci Nelson Cavaquinho, Cartola, Paulinho da Viola, as histórias de Valtel Branco, as esquisitices de João Gilberto, o restaurante Lamas, no Rio, as joias musicais da Gravadora Marcus Pereira, da qual ele foi o grande motor, com sua visão nacional sobre a cultura.
Sabe-se muito do Pelão que redescobriu os velhos sambistas do Rio. Mas foi muito além.
Desbravou a música gaúcha, a pernambucana, tornou-se referência cultural do país. E me presenteou com os melhores causos da música popular brasileira: as lendas em torno de Valtel.
Quem poderia imaginar um violonista paranaense descoberto por Radames Gnatalli que se tornou seu alter ego nos arranjos e ensaios de orquestra. Que seguiu para a Espanha e fez duos com Andrés Segovia. Que, depois, tornou-se amigo de Fidel, mudou-se para os Estados Unidos e virou co-cunhado de Quincy Jones; compos os arranjos do filme “Pantera Cor de Rosa” e depois foi convidado por Roberto Marinho para ser diretor musical da Globo.
Houve um período em que João Gilberto exigia arranjos do maestro alemão Claus Ogerman. Em um de seus shows, houve extravio das partituras e João recusou-se a gravar enquanto não fossem encontradas. Os produtores correram até Valtel que – segundo Pelão – em questão de algumas horas escreveu todo o arranjo para orquestra no estilo Claus Ogerman. E o rigorosíssimo João Gilberto não percebeu a diferença.
Coube a Pelão me transmitir, também, a mais triste notícia musical que recebi. No início dos anos 90, perto do Natal, atendo o telefone. Na outra ponta, um choro convulsivo. Era Pelão me contando a conversa que tivera pouco antes com o grande Raphael Rabello, quando este lhe contou que fora contaminado pelo virus da AIDs em uma transfusão de sangue,
Entre soluços, Pelão reconstituía a conversa, descrevia Raphael alisando o violão e lhe dizendo:
Bicho, agora que sei tudo sobre violão, me acontece isso!
Juntos acompanhamos a tragédia de Raphael, mais de perto quando gravou a homenagem a Dilermando Reis que Pelão produziu e me convidou para escrever o release.
Raphael já estava sem rumo, perdido, correndo contra o tempo, apavorado com a doença. Saiu um disco irregular. Sugeri a Pelão suprimir algumas faixas, ou regravá-las.
O instinto do historiador da música falou mais alto: queria todas as imperfeições registradas, pois ali estaria marcada a ferro a parte mais humana e atormentada de um gênio. Ele fez questão de registrar o momento, na sua faceta mais dramática.
Pouco antes do Paulo Vanzolini morrer, tivemos um encontro no Alemão, onde o Vanzolini – outro ranheta adorável – criticava seu antigo parceiro Toquinho, especialmente em sua participação no clássico “Boca da Noite”. Pelão mandou Vanzolini largar de ser ranheta: Toquinho tivera participaçao decisiva, sim, e Pelão era testemunha.
Falei do Pelão produtor, do organizador cultural, da referência da música brasileira.
Mas nenuma das facetas de Pelão é mais intensa que a do amigo. Mesmo doente, sua preocupação permanente é com amigos em dificuldades. É para os amigos o olhar mais carinhoso, disfarçado no jeito falsamente truculento, por trás da barba eriçada.
São quarenta anos de amizade com um encrenqueiro militante, assim como era um encrenqueiro meu amigo José Roberto da Silva, o Zé Grandão. Assim como o Zé, o encrenqueiro Pelão tem um caderninho onde anota o aniversário de todos os amigos. No dia do meu aniversário, a primeira ligação é dele, de vez em quando superado pelas minhas tias mineiras. Nas reuniões musicais, sempre aparece com um presente, um livro de músicas, um CD raro. Quando nasceu seu neto, ligou para os melhores amigos, um por um, para repartir o momento.
Só a amizade do Pelão para me trazer de volta para outra velha amiga, a crônica.
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Pelão
Quem faz História tem boas histórias!
Belíssima crônica!
E Ficou Muito Boa
Gostei da crônica, Luis. Que sua volta seja bastante produtiva!
Linda crônica
Nassif nos brindou com um lindo “Feliz Natal à todos”!
Amizade é nossa maior
Amizade é nossa maior conquista na vida e o Nassif quando fala dos amigos emociona a todos com suas crônicas maravilhosas. Conheci o Zé Grandão e agora o Pelão, parece que você adora aumentativos, rs. Será que é porque são do tamanho da sua amizade?
Feliz Natal e um excelente 2014 pra todos do blog, em especial ao anfitrião e seus familiares.
Beijão.
Minha singela contribuição.
Celso Viáfora em “Papai Noel de Camiseta” (clipe musical).mp4
Clipe da Música “Papai Noel de Camiseta” (Celso Viáfora), por Celso Viáfora, gravada no CD “Paixão Candeeira” de Celso Viáfora. Direção de Sergio Roizemblit, Miração Filmes. Participação das crianças do Barracão dos Sonhos e comunidade de Paraisópolis, São Paulo, SP.
[video:http://www.youtube.com/watch?v=2gW81OJQ61g%5D
(Sem título)
[video:http://www.youtube.com/watch?v=zmiHEkMfpvw%5D
Na vida conhecemos muitas
Na vida conhecemos muitas pessoas, os amigos se apresentam muito mais raramente.
Nassif contextualiza Pelão dentro daquilo que de fato faz a diferença; o amor e a dedicação.
Feliz Natal a todos os colegas do blog.
Se a História…
fosse escrita assim, todos aprenderiam muito mais…
Feliz Natal, caro Nassif, Lourdes e a todos e cada um desse Blog e Jornal GGN.
luciano
Uma Cronica de Natal Para Meu Amigo Pelão
Belissima cronica. Conheci J.C. Botezzeli. Ha muito tempo. Sempre segurando o copo de cerveja com o dedo mindinho & o dedão & torcendo o bigode. Seus olhos fitos nos olhos a aquem se dirigia, por tras de seus oculos pretos de TV.
Fez maravilhas na RCA, Discos Marcos Pereira ( figura humana que já está por merecer uma biografia, teve um final tragico). Tivemos algumas coisa em comum. rsrs. Mas a mais importante de todas foi a amizade que cada qual teve com a saudoso & iluminada Dona Aracy dos Santos Nicolleti, que morou no Brooklin & fez um bem enorme pra muita gente cuja maioria absoluta não retribuiu em nada. Silencio, indiferença & esquecimento. E ela se foi…Quando penso no Pelão (apelido q dever ser causado por seu celebre bigode), me lembro o quanto as pessoas são ingratas, egoistas & negligentes. Os artistas, principalmente pela estimulação da mitificação midiatica,, corporativa & lucrativa, se transformam em narcisos egoicos & se esquecem de ver. Ficam cegos, que são aqueles que não conseguem enxergar para além de si mesmos. Um brevissimo comentario a respeito. Como essa gente tem se manifestado frente a tantos eventos recentes, como na nossa politica judicial, por exemplo? Caetanto diz numa musica que melhor que o silencio, só o João. Então João é o unico porque a maioria do resto é só silencio. Feliz Natal parati & sua bela familia, caro Luis Nassif.
Felicidade
Pois então são duas felicidades!
A primeira, o seu reencontro com a crônica, pois quem ganha somos nós… Sempre gostei delas e gostaria que a inspiração de velhos tempos continuasse.
A segunda, é a “aeração positiva” no ambiente natalino do blog. Uma crônica alto astral!
Feliz festa natalina a todos, aos crentes e aos descrentes, aos religiosos e aos que entram no “clima” só pela festa e oportunidade do congraçamento com a família e/ou amigos.
Um forte abraço a todos!
Pelão
O disco de uma amizade
13 de dezembro de 2011
Por André de Oliveira
O encontro entre o produtor musical Pelão e Nelson Cavaquinho foi determinante para o reconhecimento do artista, que teria completado 100 anos em outubro
Depois de sair de uma gafieira, no centro do Rio de Janeiro, por volta de 1962, Pelão topou com um tipo simpático, de cabelos brancos e voz rouca, que chamava todo mundo de “meu filho”. O tipo era Nelson Cavaquinho. Naquele dia, nascia uma amizade que duraria até 1986, ano em que o músico morreu – se estivesse vivo, teria completado 100 anos em 29 de outubro. Um dos frutos desse encontro foi o principal disco da carreira de Nelson, o LP homônimo lançado em 1973 pela Odeon.
João Carlos Botezelli, o Pelão, é um dos principais produtores musicais do Brasil. Seus discos são registros únicos das principais vozes da música brasileira – além de Nelson Cavaquinho, ele produziu discos de Adoniran Barbosa, Cartola e Donga. Paulistano, Pelão, que mora no bairro de Perdizes, relembra-se da gravação do álbum de seu amigo Nelson.
“Eu estava na Avenida Rio Branco, no Rio, e resolvi ir à Odeon para cumprimentar amigos e pedi que me apresentassem ao Milton Miranda, diretor artístico da gravadora”, diz. Para sua surpresa, Milton o recebeu com festa e perguntou qual disco ele gostaria de fazer. Prontamente, respondeu: “Nelson Cavaquinho”. Miranda topou na hora. “Quase caí duro, nunca tinha produzido um disco antes e nem sabia se Nelson iria aceitar.”
O músico aceitou o convite, mas impôs uma condição: se o disco saísse, Pelão teria de raspar o volumoso bigode, sua marca registrada na época. A gravação foi feita na sede paulistana da gravadora. “Não fazia ideia de como as coisas funcionavam, mas quis fazer tudo do meu jeito”, diz Pelão, que dispensou palpites do técnico de som. “No final, deu tudo certo.” E o bigode? “Raspei, não teve jeito.”
O LP se transformou no principal registro da música de Nelson e a ousadia de Pelão rendeu-lhe o prêmio de melhor álbum do ano. Na época, o crítico José Ramos Tinhorão escreveu no Jornal do Brasil: “Apesar da lenda criada em torno da figura do curioso trovador de cabelos brancos, faltava uma prova em disco. É essa prova que a Odeon vem oferecer agora com o seu LP Nelson Cavaquinho, que constitui, mais do que um documento de genialidade, uma obra de amor”.
Antes do disco, Nelson já havia gravado dois álbuns solo: um pela Castelinho e outro pela série Documento, da RCA. O primeiro, produzido em 1970, só chegaria ao mercado alguns anos depois, sob o selo da Continental – a Castelinho nunca chegou a existir comercialmente. O da RCA é um disco feito sem os cuidados que a música de Nelson exigia.
O álbum lançado pela Odeon, ao contrário, é um marco. Tinhorão ainda escreveu: “A Odeon pode contar com o entusiasmo (e o amor) de um produtor paulista de vocação carioca: J. Botezelli, conhecido como Pelão”.
No LP, Nelson foi gravado tocando seu instrumento, o violão, e essa foi só uma das decisões do produtor. Em Caminhando, terceira faixa do disco, ele toca cavaquinho, instrumento que lhe rendeu o apelido. Convidar Guilherme de Brito, que divide a autoria das principais músicas de Nelson, foi outra sacada de sensibilidade de Pelão. “Quero apresentar a vocês meu parceiro Guilherme de Brito que, pela primeira vez, está cantando ao meu lado. Nós somos compadres, amigos e parceiros. Graças a Deus”, diz Nelson Cavaquinho na oitava faixa. Os dois cantam juntos as músicas A Flor e o Espinho, Se Eu Sorrir, Quando eu me Chamar Saudade e Pranto do Poeta.
Em 1974, Pelão produziu, pela Marcus Pereira, um álbum de Cartola, responsável por tirar o sambista do ostracismo em que tinha caído. O sucesso da produção despertou ciúme em Nelson Cavaquinho. “Você não colocou cordas, né?”, quis saber. “O grande status para eles era ser gravado com orquestra, por isso perguntou das cordas. Quando disse que não, ele se acalmou”, lembra-se Pelão. O diálogo revela mais uma vez a sensibilidade do produtor, que optou por registrar Nelson e outros grandes sambistas como eles eram.
Na capa do álbum, Nelson Cavaquinho dedilha o violão só com o polegar e o dedo mínimo, como sempre fazia. “Essa foto do disco fui eu que tirei durante um show no Teatro Opinião. Ele estava num porre danado, acabou enroscando os dedos e estourou umas três cordas do violão, mas continuou a tocar”, diverte-se Pelão.
Vida simples
Escorado em um botequim e circundado por amigos, Nelson Cavaquinho conserva um olhar perdido, que não se sabe se é de tristeza ou efeito do copo de cachaça pousado em sua mão. Nas próximas cenas, ele anda distraidamente pela Lapa carioca, proseia com os amigos, fuma, bebe, canta e toca. As imagens são do documentário Nelson Cavaquinho, de Leon Hirszman, filmado cinco anos antes do lançamento do disco produzido por Pelão. Recém-restaurado pela Cinemateca Brasileira, o filme tem pouco mais de 13 minutos. Embora breve, talvez seja o registro audio-visual mais fiel ao músico da Mangueira. O documentário mostra cenas cotidianas do mundo de Nelson. Assim como outros artistas populares, ele foi um homem de vida simples, afastado do jogo comercial.
As letras de Nelson, assim como suas melodias, são carregadas de melancolia. Mas, no documentário, ele diz: “Gosto muito de palestrar com os amigos e brincar, tristeza só nas músicas”. As “palestras” entre os amigos foram inúmeras. “Nelson era um grande sujeito. Quando vinha a São Paulo, bebíamos no Alemão. Fechamos e abrimos as portas do bar várias vezes”, diz Pelão.
O produtor ainda frequenta o mesmo botequim que ia com Nelson. A simplicidade da sua rotina e seu relativo anonimato são semelhantes a do amigo. Além das memórias, fotos e gravações, Pelão guarda dois fios de cabelo do músico. Não se sabe ao certo se foram os anos de amizade ou os fios guardados com tanto cuidado. Mas, por causa do jeito simples, da voz rouca e do talento, é possível enxergar um pouco de Nelson em Pelão.
MAIS
» O Documentário de Leon Hirszman faz parte de um projeto de recuperação da obra do cineasta, organizado pela Cinemateca Brasileira e pela produtora Cinefilmes. Conheça mais em http://www.leonhirszman.com.br
Tags: brasileiros-53, leon hirszman, nelson cavaquinho, pelão
O documentário de Leon Hirsman sobre Nelson Cavaquinho
[video:http://youtu.be/6VTH_T00gnY%5D
Feliz natal ao melhor blog do Brasil
Participo do Blog praticamente desde de sua criação. Foram anos de estimulo e aprendizado. A busca pela diversidade, principalmente ideológica, transforma o blog numa real opção à mídia hegemonica . Confesso que ficaria meio orfão se o blog saisse da rede.
Agradeço ao Nassif e aos gestores do blog a paciencia que tem tido para comigo. Que a fórmula de sucesso do blog perdure por muitos e muitos anos.
Boas festas a todos os participantes do melhor blog do Brasil.
FELIZ NATAL PARA O MUNDO
FELIZ NATAL PARA O MUNDO (Cláudio José)
Vou botar o meu sapatinho na janela
Chegou o natal, é hora de comemorar
O menino Jesus nasceu para amar e perdoar
Minha casa, é sua morada, minha família espera sua visita
Jesus meu salvador, venha me visitar essa noite
Jesus meu salvador, venha abençoar o meu lar, amigos e parentes
É natal, noite feliz! É natal! Noite iluminada pelo anjos
Que o mundo celebre em paz, o nascimento do filho de Deus
Que o mundo não esqueça, daqueles que estão sofrendo
Que o mundo comemore o seu nascimento, e seus ensinamentos
Jesus vive! Jesus é o nosso salvador! Jesus derrame o seu amor
Feliz natal! É o nascimento de um novo tempo, de paz, amor e muita saúde, para o mundo inteiro!
Coisas de natal
Não sou cristão (poderia um ser quase ateu, sê-lo?), mas nestes dias em que tudo lembra nascimento, festa, amizade, recordações de infância, quando revemos velhos e novos amigos, não resisto e solto um pouco de sentimentalismo, destravo as amarras do peito e digo ao mundo: FELIZ NATAL! Não pela religião, mas pelo momento. Não consigo ficar alheio a esta breve trégua a qual as pessoas se concedem. Por isso, um abração a todos os frequentadores deste espaço democrático e que por alguns instantes deixemos de lado nossas desavenças políticas e ideológicas e nos envolvamos em um abraço de humanidade. Depois, que voltem nossas rusgas, afinal sem elas a vida não teria graça.
Parabéns pelo Blog e pelos teus textos, Nassif!!!
Feliz Natal
Faz tempo que não vejo o Pelão.
Sou dos tempos do Lamas,do Galo Preto,Rafael…
Bom saber que ele está bem!
Feliz Natal,Nassif,Feliz Natal Pelão!
Feliz Natal
A todos do Blog meus votos de muita paz, saúde e pura alegria neste Natal!
E meu sincero agradecimento pelos suas postagens e comentarios, que fazem do Blog meu companheiro de todas as horas.
Crônica à amizade
Nassif,
Você, brindando ao Pelão, brindou à todos nós: Linda Crônica!
Me junto a você e retribuo seu belo elogio à amizade e solidariedade! !
Feliz natal para todos!
Bonita crônica. A propósito
Bonita crônica. A propósito me dou conta agora que crônica deve vir de cronos (tempo), o que evoca lembrança (o registro da memória) que, desconfio, talvez seja a característica principal da consciência humana. Daí ‘homo sapiens sapiens’, o homem que sabe que sabe.
Obrigado ao Nassif por nos proporcionar tantos bons momentos e tudo o mais, neste que é o meu blogo preferido.
Um Feliz Natal e um Bom 2014 para todos!
PS: A lembrança do Pelão me fez recordar uma entrevista desse tão importante produtor para o registro da memória (olha a memória de novo) da nossa música popular ao Pasquim, salvo engano. Já lá se vão muitos anos.
Mais Pelão
Prezado Nassif.
Como evitar a sensação de traição ao relatar episódios vividos com amigos que já não podem te desmentir?
Mas é isso ou privar mais pessoas de conhecimentos de fatos interessantes a que só você teve acesso.
Frequentei o Bar do Alemão na companhia de Paulo Vanzolini e, claro, fui apresentado ao Pelão. Nessa apresentação Vanzolini me ilustrou: trata-se do melhor produtor musical do Brasil. Lembrei então dos discos da Marcus Pereira e comentei que de fato, a produçao do disco do Carlola era primoroso. Ao que Vanzo me corrigiu: o Cartola, quando saiu o disco, já era um nome consagrado. O grande feito do Pelão é produzir discos com essa qualidade de compositores muito menos conhecidos como o Carlos Cachaça.
Fiquei (gratamente) surpreso com a matéria sobre o Pelão no Estadão. Cheguei a temer pela sua vida…
Concordo um pouco com o Pelão quanto à injustiça no motivo alegado para a bronca do Vanzo em relação ao Toquinho. Acho que o motivo era outro. A última vez que o encontrei (numa apresentação na Casa de Francisca) perguntei explicitamente sobre isso e ele me deu a explicação do Boca da Noite mas não acreditei. Tinha mais coisas que jamais saberemos a não ser que o Toquinho fale.
Em cima da hora: Bom Natal.
Desejo aos colegas do blog
Desejo aos colegas do blog um feliz Natal regado de amor e esperança.
Feliz Natal!
Até que enfim! Desde ontem aguardava o up desse lindo post do Assis! Aproveitando esse lindo cartão virtual do Assis, desejo ao Nassif, família e colaboradores, a todos os colegas do Blog, e também àqueles que estão afastados, um Feliz Natal, com muita paz e amor junto aos seus! Vamos dar as mãos porque é NATAL !!!!
Bravo Luis,você e sua irmã
Bravo Luis,você e sua irmã Maria Inês em prol de um jornalismo destemido,verdadeiro e sério.Bela crônica ,você leva jeito.Feliz Natal a você,sua família e a todos do nosso blog.
Bonita crônica. E bonita a
Bonita crônica. E bonita a saudação do Assis. Bom Natal a todos do blog. É pra lá de bão esse blog do Nassif.
FELIZ NATAL CIBERNÉTICO
FELIZ NATAL CIBERNÉTICO
Neste ano que se finda
Dê um clique no Natal
Arraste o ícone Jesus
Pro arquivo principal
Mas peça de coração
Pra seus pecados perdão
Que Deus lhe livre do mal.
Que Jesus seja a fonte
De sua área de trabalho
O seu painel de controle
O caminho do atalho
Layout da sua vida
Porto seguro e guarida
Referência e cabeçalho.
Selecione e copie
O que aconteceu de bom
Delete todos seus erros
Deste ano.com
Remova para lixeira
Tudo que fez de besteira
Não deixe ecoar o som.
Configure sua vida
Pro ano que se aproxima
Abra uma nova janela
Pra melhorar esse clima
Visualize o perdão
O amor e a compaixão
No exemplo lá de cima.
Use as redes sociais
Para divulgar o bem
Ative seu antivírus
Sem discriminar ninguém
E Pra tudo ficar bonito
Coloque em seu favorito
Jesus Cristo de Belém.
Edmar Melo.
Crônicas
De cravo novo na chanca
Gozador, mal-humorado, amigo de fé – o produtor musical Pelão, de sua mesa cativa no Bar do Alemão, fez história na cena musical do País. Adoniran, Cartola e Nelson Cavaquinho atestam.
André de Oliveira – Especial para o Estado
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Há quem diga que Pelão é difícil. Um tanto turrão, um tanto mal-humorado – dependendo do humor, capaz de algumas grosserias. De fato, o estilo “sempre de cravo novo na chuteira”, como ele define seu jeito pronto para divididas, pode assustar. Os amigos, no entanto, tratam de desfazer o mito. “Ele é ranheta até a raiz do cabelo, mas é a pessoa mais solidária que conheço”, define o jornalista e bandolinista Luís Nassif, que costuma tocar às segundas no Alemão.
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http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,de-cravo-novo-na-chanca,1102637,0.htm
Bar do Alemão, bons tempos…
Bar do Alemão, bons tempos… Aí pessoal do blog mais inteligente, aberto e diversificado da net: FELIZ NATAL PARA TODOS!
Roberto Antonio Cardoso da Silveira (RACS)
Assism,
Rapaz. Peço licença
Assism,
Rapaz. Peço licença para pongar em sua árvore muito bonita e desejar um FELIZ NATAL a TODOS DO BLOG.
Abraço,
Djalma Menzes
Copo
Que bom, Nassif, ter um amigo como o Pelão. Lembro dele nos tempos de Jogral e Terceiro Uísque, a gente ouvindo o grande Geraldo Cunha, e o jeito que o Pelão segurava o copo entre o polegar e o mindinho. Tentava imitá-lo, mas com as mãos muito menores, acabava desistindo. Feliz Natal aos dois.