A Luz de Jan Vermeer

Por Alfeu

“A Cafetina” (1656) – o personagem a esquerda, segurando o copo,
é considerado o auto-retrado de Jan Vermeer

Passou a vida inteira em Delft, na Holanda, morreu em 15 ou 16/12/1675 aos 43 anos, período esse praticamente desconhecido e com algumas pinceladas de mistério. Mas, talvez Jan Vermeer tenha deixado algumas pistas em seus trabalhos, o seu olhar da vida. A vida para êle era luz, e essa intimidade é vista em seus quadros.

Moça com Jarro de Água (1662 – 1665)

O Astronomo (1668)

Aula de Música (1662-1664)

Desse modo, o pintor através de sua pintura nos narra todo o caminho da luz, desde a sua chegada atravessando a janela, e vai penetrando e ocupando o espaço inteiro, envolvendo cada detalhe dos diversos componentes dos quadros, como se fosse o deslocamento do ar num túnel de vento.

A Leiteira (1658-1661)

Moça com Copo de Vinho (1659-1660)

Ao mesmo tempo que ilumina, traz tranquilidade ao ambiente.

O Geógrafo (1668-1669)

Mulher segurando a Balança (1622-1665)

Em seu quadro mais conhecido, Moça com Brinco de Pérola (1665-1667), a luz vai toda para o rosto da personagem, não divide com nenhum outro elemento, seu olhar é o reflexo e o pintor a fonte dessa luz.

Divagações como estas, são  causadas pelos mistérios da vida de Jan Vermeer, que foram fontes de idéias para livro e deste para o cinema, em filme estrelado por Scarlett Johansson.

https://www.youtube.com/watch?v=2u-uASF2OtE align:center]

Documentário: Vermeer: Master of Light 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=DEior-0inxU#t=47 align:center

Imagens disponíveis em: http://www.essentialvermeer.com/vermeer_painting_part_one.html#.VI-an5shMnU

 

Redação

5 Comentários

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  1. Na boa, mano…. as

    Na boa, mano…. as falsificações de Vermeer feitas por Han van Meegeren são bem mais interessantes, quer porque o falsificador combinou técnicas antigas de produção de pigmentos às modernas formas que ele desenvolveu para criar “autênticos craquelês antigos” em suas pinturas, quer porque ele enganou o maior especialista em arte europeu, ficando milionário com a venda de quadros falsos. As “preciosidades” pintadas por Meegeren acabaram sendo exibidas como autênticos Vermeers em Museus e entrando para as coleções de europeus endinheirados e poderosos (como Hermann Wilhelm Göring, por exemplo). Han van Meegeren enganou até os nazistas e não foi incomodado por eles. Vermeer não fez e provavelmente não teria estomago para fazer isto. Ha, ha, ha…

  2. A luz tão desejada

    A luz tão desejada…

    Tente se imaginar na Holanda, século XVII, naqueles ambientes tão sombrios. As pessoas, pálidas, quase espectros.

    Por isso, o fascínio com o que vem de fora, o raio de luz que conseguiu romper o bloqueio e trazer um pouco de vida.

    Há esperança, e a gente procura vivê-la intensamente.

    Porque o raio de luz logo vai embora, mas a lembrança fica, como nas pinturas de Vermeer!

  3. filme muito legal.
    o mestre

    filme muito legal.

    o mestre da luz.

    o filme imita a arte de vermeer:

    a caracterização perfeita da personagem resultou na imagem final de vermeer.

    luz, mais luz, disse goeth…

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