Ana de Hollanda e os assassinatos de reputação

Não diria que é pratica nova. Mas o recurso ao assassinato de reputação nas disputas políticas tornou-se uma doença terrível, não poupando nenhum setor.

Há uma critica política consistente a ser feita à Ministra Ana de Hollanda. Tem por obrigação resgatar as bandeiras do Ministério, fortalecer as políticas de inclusão digital e cultural. Essa é a critica relevante a ser feita.

A partir daí, o que se observa é a escandalização generalizada de qualquer ato do Ministério, fornecendo carne fresca às hienas que hoje em dia pululam no jornalismo.A Globo Filmes pode financiar todas suas produções não apenas com recursos fiscais da Lei Rouanet como com patrocínio de estatais. Nem julgo se é errado ou não: faz parte das regras do jogo.

Qual o escândalo, então, na mera autorização do MinC para que uma cantora brasileira de reputação internacional, Bebel Gilberto, receba autorização para captar?

Não cabe ao MinC nenhum filtro estético nem pessoal. A aprovação decorre apenas da análise dos valores envolvidos e sua conformidade com as planilhas de inscrição disponíveis no próprio site do MinC. Qual a lógica de tratar essa autorização como privilégio? Fosse qual fosse o governo e o Ministro, Bebel teria direito ao pleito.

Não se vá entrar no jogo da velha mídia. Ela responde por seus atos e pelo desgaste quando comete essas vilanias. Esse estilo de atacar os adversários escandalizando atos normais têm indignado até leitores fiéis.

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