Carnaval em casa: músicas e conteúdos para ouvir

Carnaval em casa: músicas e conteúdos para ouvir e aprender sobre a data

Confira conteúdos que foram veiculados na Rádio USP e em outras plataformas da Universidade para aprender sobre os ritmos que compõem a festa mais popular do Brasil

No filme Alô, Alô, Carnaval, Carmen Miranda e sua irmã Aurora aparecem juntas, em um dueto, interpretando a canção Cantoras do Rádio. Embora menos frequente, o registro de duetos femininos na música popular brasileira foi destaque do programa Olhar Brasileiro. A produção mostrou o encontro de Beth Carvalho e Nana Caymmi, Maria Bethania e Gal Costa e Wanda Sá e Célia Vaz.

Olhar Brasileiro tem a proposta de mostrar a riqueza da Música Popular Brasileira. Ouça aqui:

Olhar Brasileiro #40: Programa comemora 16 anos enaltecendo a voz na canção brasileira

Os blocos de Carnaval são um ótimo exemplo da persistência da música de tradição oral na contemporaneidade. Estes grupos aproveitam a grande festa popular para extravasar os problemas latentes na sociedade, como o bloco afro Ilú Oba De Min – com participação apenas de mulheres, que expõem os conflitos de gênero e aqueles voltados para a valorização da cultura negra.

A série Música de Tradição Oral no Século 21 foi destaque do podcast USP Especiais. O primeiro episódio está disponível aqui.

O frevo, tão característico do carnaval brasileiro, nasceu em Pernambuco no século 19, numa mistura que trazia, entre outras influências, a capoeira e o maxixe. O programa USP Especiais traz gravações como as da Orquestra do Maestro Duda, a Orquestra Victor Brasileira, Banda de Pau e Corda, Sivuca, até os mais recentes artistas como o maestro Spok e Michael Pipoquinha.

A série Caminhos Sonoros aborda algumas das experiências musicais que marcaram o século 20 no Brasil e está disponível no Podcast USP Especiais.

USP Especiais #2 – Série Caminhos Sonoros – Frevo

Galvão Frade, o violeiro do carnaval, nasceu na terra da Folia do Divino e se apaixonou pela música ainda menino, quando conheceu as marchinhas. O músico se consagrou na vida adulta ao fundar um dos principais grupos carnavalescos, o Paranga. O programa Revoredo apresenta algumas de suas raras músicas, entre elas Cirandela, Pereirão e a marchinha Paixão de Praia.

Revoredo toca o melhor da viola caipira instrumental e vai ao ar todas as quintas-feiras, às 17h, na Rádio USP. Ouça este programa aqui.

O e-book Dos bastidores eu vejo o mundo: cenografia, figurino, maquiagem e mais é dedicado ao traje de folguedo, às vestimentas das festas e tradições populares. A temática é bastante ampla e para desenvolver os trabalhos convidamos pesquisadores do país como um todo, o que resultou em dez capítulos, oito entrevistas e três ensaios fotográficos que mostram o carnaval, o maracatu, o cavalo-marinho e muitas outras indumentárias que vão encher os olhos do leitor e abrir novas possibilidades de pesquisa nessa área, ainda pouco explorada nos meios acadêmicos, mas tão rica de possibilidades.

Um dos autores é o pesquisador Fausto Viana, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. O e-book está disponível no Portal de Livros Abertos.

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O politicamente correto chegou às marchinhas de Carnaval. As letras de algumas delas têm sido colocadas em xeque por serem consideradas machistas, homofóbicas e racistas. A faixa amarela, Maria sapatão e O teu cabelo não nega são algumas das músicas comentadas pelo jornalista Ricardo Alexino, que discute censura e liberdade de expressão em sua coluna semanal para a Rádio USP.

Ouça aqui.

Após voltar do exílio político, Gilberto Gil sabia que tinha muito trabalho pela frente. Uma de suas primeiras missões foi resgatar e popularizar o ijexá, ritmo africano tradicional dos afoxés baianos que virou sucesso em Patuscada de Gandhi. Aos poucos, o ritmo foi migrando dos terreiros para as atividades de rua, como o tradicional afoxé do carnaval da Bahia.

Confira o vídeo que faz parte de uma série de vídeos sobre a MPB, disponível no Canal USP. Saiba mais aqui: