Dicas de filmes

Por Tony

Dois filmes recomendados para quem ainda não assistiu:

1) “Coisas que deixamos pelo caminho (Things We Lost in the Fire)” com Halle Berry e Benício del Toro

2) “Vicky Cristina Barcelona” de Woody Allen (clique aqui)

Pra quem gosta de filmes com enfoque nas relações humanas verdadeiras e profundas, sem preconceitos.
Boa trama e diálogos inteligentes

Bom feriadão!

Luis Nassif

12 Comentários

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  1. Café dos Maestros. Imperdível
    Café dos Maestros. Imperdível documentário sobre a velha guarda do tango argentino. Comovente, enternecedor. Pus o trailer na minha página do Comunidade. A gente sai leve, leve do cinema.

  2. Por favor, alguém pode me
    Por favor, alguém pode me ajudar a lembrar o nome do filme que passou na última mostra, também sobre relações humanas verdadeiras e profundas, que se passa na região do Irã… e que é a história da relação de uma mulher que sofre violência doméstica…

    Gracias.

  3. não consigo entender qual é o
    não consigo entender qual é o endeusamento em relação a Vicky Cristina Barcelona.

    É um Woody Allen preguiçoso, filmando um grupo de atores que inclui certas mediocridades inominaveis (como Penelope Cruz), numa Barcelona turistica (que equivaleria ao Rio de Janeiro dos filmes de Carmem Miranda).

    e pior: “imitando” o quase-péssimo Almodóvar.

    (quando me perguntam se eu gosto de Almodóvar, respondo: “Não, sou cinéfilo – contudo, abro exceção para um dele que os fãs nunca assistem: Matador!”).

  4. a única coisa imperdível que
    a única coisa imperdível que me lembro de ter visto em 2008 desde a estréia de Batman foi o nacional, de época e de baixissimo orçamento Fronteira.

    uma versão filmica para a obra de Cornelio Penna, à altura desde grande modernista gótico sempre e sempre esquecido.

  5. Gente, tem um filme que não
    Gente, tem um filme que não me canso de recomendar: “Uma mera formalidade”, lindo, comovente, tenso, inteligente, sensível, culto, onde o francês Gerard Depardieu dá um show de de atuação, junto com Roman Polanski. Só os dois numa delegacia, num inquérito kafkiano, mais as lembranças do interrogado (Depardieu). Imperdível! Final surpreendente, em que a música final, cantada por Depardieu, “esclarece tudo”. Direção primorosa, lance a lance, de Giuseppe Tornatore, um mágico do cinema (Cinema Paradiso e outros), sobre quem pouco se fala. Tem em vídeo, já saiu de cartaz faz tempo, é filme do início dos anos 90, um verdadeiro cult quer foi muito pouco visto.

  6. Para a Cida Medeiros
    Cida
    Para a Cida Medeiros
    Cida dos filmes Iranianos tem-Sob a mesma lua, o silencio(Sokout),a cor do paraiso, filhos do paraíso, o jarro, e a maça, penso que vc queira o filme Iraniano a maça.

  7. Ruiva,

    Achei “Queime depois
    Ruiva,

    Achei “Queime depois de ler” muito fraco, especialmente comparando com o maravilhoso “Vicky Cristina Barcelona”, que havia visto anteriormente.

  8. Olá Maria Dirce, acho que é A
    Olá Maria Dirce, acho que é A Maçã. Achei este texto maravilhoso sobre o filme

    http://www.geocities.com/contracampo/amaca.html

    A Maçã (Sib),
    de Samira Makhmalbaf (Irã/França, 1998)

    O primeiro plano do filme não poderia ser mais revelador de todo contexto do filme. Uma flor precisa ser regada, e uma mão do alto do plano tenta jogar água de uma caneca, mas há algum impedimento (fora de campo) que faz com que apenas um bocadinho de água consiga realmente chegar a seu objetivo. De fato, A Maçã será a tentativa de fazer com que essa flor possa ser regada livremente, que a mão que rega a planta possa ter toda a liberdade. Um filme contra os entraves da liberdade? Também. O primeiro filme de Samira Makhmalbaf surpreende menos pelo formato (mistura documentário-ficção comum nos filmes do seu pai, Mohsen Makhmalbaf, mas originalmente criada por Abbas Kiarostami a propósito do pouco conhecido Close-Up) do que pela sutileza com que ela mostra seus personagens, com o intrincado e um tanto insólito desenrolar dos acontecimentos.

    A história da qual o filme parte nos é dita logo no começo do filme: um pai prende suas duas filhas em casa porque a mãe é cega. A partir de um abaixo-assinado organizado pelos vizinhos, o assunto passa a ser conhecido pelos jornais e pelas autoridades. Uma assistente social é designada para fazer com que os pais respeitem as definições da justiça: que às meninas seja dada a liberdade. O que no começo parece pura idiossincrasia paterna vai aos poucos se revelando como uma complicada teia de preconceitos, fanatismo e jogos de poder. Primeiro vemos a justificação filosófica para mantê-las presas: diz o Livro que as meninas são como pétalas de flor que se desmancham em contato com o Sol. Depois, mais tarde, o verdadeiro motivo: o domínio da mulher, cega, mas que aparece como a verdadeira força (do mal) oculta no filme, uma força sem cara (ela aparece sempre encapuzada), para defender o antigo modelo, em contraposição ao novo modelo, defendido pela assistente social. Poderia-se dizer que A Maçã é um filme feminista? Parece que não. O filme é, isso podemos dizer, um assunto de mulheres. De fato, elas são tudo que move o filme, e os homens (o pai e o vendedor de sorvetes) estão na história apenas como atualizadores de um sistema.

    Mas há em A Maçã uma beleza bruta, desconhecida. Beleza documental, uma função-Freaks (o filme de Tod Browning): vemos as meninas embrutecidas pelo tempo de clausura — elas não falam direito (quase uivam!), se movimentam estranhamente, não sabem utilizar o dinheiro… Mas há algo que humaniza-as em primeira instância (e aí a função parece se confirmar), imediatamente. É o sorriso delas, o gosto de conseguir sair pela rua, de brincar selvagemente com as meninas mais ricas, de comer as maçãs resultantes de sua primeira compra…

    Fala-se muito de uma suposta ingenuidade do cinema iraniano, de uma suposta sinceridade documental que é comum a todos os filmes iranianos. Não se poderia imaginar mais bobagem! Se certos filmes do Irã realmente assumem a forma lógica e estética de certos filmes do neo-realismo (Ladrões de Bicicleta, por exemplo), como O Jarro e Gabbeh, o grosso dos cineastas iranianos trabalha com o contrário da verdade, com a mentira. A reconstituição, figura clichê do cinema americano, torna-se no cinema do Irã um escalonamento de planos de interpretação possíveis (em A Maçã, os fatos realmente ocorreram e os protagonistas são os mesmos na realidade e na ficção), o cinema iraniano pode tornar-se um cinema da crueldade (Salve o Cinema) ou um cinema nitidamente voltado para a mentira como principal modelo para chegar à verdade (Kiarostami). A Maçã é um digno representante desse cinema, um primeiro momento de uma diretora que promete dar altos passos.

    Ruy Gardnier

  9. Não é por nada não, mas acho
    Não é por nada não, mas acho esse tal de Woody Allen um chato de galochas. Não entendo por que é que enchem tanto a bola de uns caras pra depois se descobrir que nunca passaram de uns malas, tipo Paulo Francis, Nelson Rodrigues, Ferreira Gular, Janio de Freitas e outros tantos.

  10. Um bom documentário, que deve
    Um bom documentário, que deve ser assistido por aqueles que realmente gostam da história de outras culturas, é “O Advogado do Terror”. Filme que conta os fatos acontecidos na Argélia, em época nada bela de sua história.
    O então Advogado do Terror Jacques Vergès é um famoso advogado averso ao colonialismo. Tornou-se conhecido por ter como seus clientes pessoas não tão dignas de pena como o ex criminoso de guerra nazista Klaus Barbie, mais conhecido como “O Açougueiro de Lyon”, um temido oficial da SS conhecido pela brutalidade com que torturava os seus prisioneiros. Durante toda sua carreira, Vergès assumiu casos políticos e teve clientes como terroristas, criminosos de guerra, militares, entre outros. Entre seus clientes mais famosos, Carlos, o Chacal e o ex-presidente Slobodan Milošević, em 2002. Quando perguntado se ele seria capaz de defender Hitler, o advogado replicou: “Eu defenderia Bush, desde que ele confessasse ser culpado.”
    Vale muito disponibilizar um tempo para ver este documentário, pois, mostra o quanto homens de pouco ou nenhum escrúpulos são capazes de fazer por poder e dinheiro.

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