Prezadíssimos Leitores

Olha eu aqui novo, de novo. Com 24 costelas.
Quando me dou conta que estou comigo viajo e visito Itamar pelas ruas de Sampa. Nas noites dos anos oito ou oitenta. Nos porões do MASP, num show memorável para este sensível ser da urbe paulistana.
Itamar cantava São Paulo um pouco como a minha, de morar na Mooca, trabalhar no centro e curtir na periferia. E esse show embaixo do MASP, no inverno aconchegante da cidade, está sempre na memória, disponível, esperando alguém pintar na sala da minha tarde vazia.
Para minha felicidade e espanto, o show está na rede e, apesar de oculto, este sujeito estava presente naquela sala, naquele instante. É outro espelho entre tantos que construí entre os meantros da cidade, labirinto de viadutos e avenidas. Sorte não haver o que segure som.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador