Do Blog de Gregório Macedo
Cem anos do Samurai
O cineasta Akira Kurosawa nasceu em Tóquio em 23.03.1910. Antes de se dedicar ao cinema, foi pintor e ilustrador – e bom ilustrador, a ponto de, anos depois, ele mesmo desenhar cenas diversas de seus filmes, especialmente paineis sobre batalhas.
Quando tinha 18 anos, Kurosawa foi surpreendido pelo suicídio de uma de suas irmãs, quatro anos mais velha, que trabalhava como “benshi” (narradora de cinema mudo) e não resistiu à extinção de sua profissão. Superada a crise (mas não a ‘compulsão’, que quatro décadas adiante irromperia), tempos depois foi contratado como assistente de direção; estreava, enfim, no cinema, que exercitou até o fim, em setembro de 1998.
Ligado em história, no perfil dos samurais, na busca da verdade e na honra do ser humano, dirigiu mais de trinta filmes. Entre 1950, quando ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza com “Rashomon”, e 1990, em que foi homenageado com um Oscar pelo conjunto da obra, recebeu vários outros prêmios em festivais como os de Berlim e Cannes, em face de filmes consagrados, com destaque para “Dersu Uzala”, “Os Sete Samurais”, “Ran” e “Kagemusha, a Sombra de um Samurai”.
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