O repente do CNJ

Por Edmar Melo

Nassif, meu fora de pauta de hoje vai falando sobre a crise que se instalou entre o Conselho Nacional de Justiça – CNJ e o Supremo Tribunal Federal – STF. E vai no verso.

A JUSTIÇA NA BERLINDA

O grande Montesquieu

Quando pensou o Estado

Dividiu em três poderes

Harmônicos, mas separados

Falou em alto e bom som

Que seria muito bom

Ter os três bem controlados.

Porém, o Judiciário

Não se deixa investigar

Com medo que se descubra

As mazelas que tem lá

Correições iniciadas

Hoje estão paralisadas

Por força de liminar.

 

Se o Poder Judiciário

Fosse mais bem controlado

Seria mais eficaz

Daria mais resultado

A lei não deu ao juiz

O que alguns sempre quis

Que é não ser investigado.

 

O sentimento da gente

Pela justiça é descrença

Da primeira a última instância

Não tem qualquer diferença

São processos dormitando

E o povo até comentando

Sobre venda de sentença.

 

Se pobre não tem dinheiro

Não pode comprar sentença

E quem vende o seu direito

Não merece complacência

Nessa luta desigual

É melhor cortar o mal

Na raiz da excrescência.

 

É claro que toda regra

Traz no bojo a exceção

Como tem juiz honesto

Tem também os que não são

Portanto, é bom deixar

A ministra investigar

Quem anda na contramão.

 

Salve Eliana Calmon

Destemida e competente

Que zela por uma justiça

Sem privilégio e decente

Pois não aceita malfeito

De quem aplica o direito

Em prejuízo da gente.

 

Edmar Melo.

 
Luis Nassif

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