Com Leminski, sem gelo.

Tarde já, madrugada…

E o sono… ah, o sono!

Esse não me vem,

não sou seu dono.

 

Quando vem, já não o quero.

Tubarão inquieto no aquário,

faço café, como pipoca,

reviro os livros do armário.

 

Encontro Leminski entre a poeira,

poesia escondida onde a aranha faz a teia.

Sigo viagem por palavras e versos,

até que, de tão teimoso, o dia clareia.

 

* Hoje, 24 de agosto de 2010, nosso grande poeta curitibano estaria completando 66 anos.

Fica aqui um poeminha que cometi pensando que era ele.

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