Te deixo o meu corpo permanente
por Romério Rômulo
Te revelar a minha faca rubra
o meu tridente armado, o meu diabo solto
o meu estado de alma, a minha turba viva
E se a vida me chegar um dia
te deixo tudo em vão, em pensamento
e corro destro e sinistro no caminho
Faço correntes de tédio serem vivas
irei beber o que sobrar de ti
na tão alada treva que me cabe
No meu olhar mais vão e arrasado
vou te contar da minha luta armada
Eu me despeço, então. Mais do que sempre.
Romério Rômulo
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