Um dramalhão de respeito

Sempre fui noveleiro, desde o “Direito de Nascer” até os clássicos de Lauro Cesar Muniz (“O casarão”) e Dias Gomes. Depois, os compromissos profissionais me impediram de continuar noveleiro.

Voltei a assistir novelas de um mês para cá, especificamente “A Favorita”.

Fenômenos não são feitos para serem criticados, mas entendidos. Por onde passo, acaba o Jornal Nacional, para o mundo, no aniversário de filha, no hall de hotel, em consultório de médico.

Tentei entender, mas não consegui. Poucas vezes vi um dramalhão desse tamanho, diálogos de dramalhão mexicano dos anos 70, interpretação de dramalhão de terceira, direção de atores de dramalhão da Tupi. Conseguiram fazer da grande Glória Menezes uma choramingas, da Cláudia Raia, uma gritona, do Mauro Mendonça um empresário panaca. Os bandidos são inverossímeis, os mocinhos um anjo de candura, as maldades passam ao largo de polícia, departamento jurídico, escritórios de advocacia. Resta a interpretação magnífica de Patrícia Pillar, quando transmuta de bondosa desprotegida para malvada completa.

Mas, como disse, fenômenos não são feitos para serem criticados, mas entendidos. E, admito, não entendi nada. Nem a razão de manter a televisão ligada na Globo do Jornal Nacional até o fim da novela.

Por Juca Zero

Nassif,

para ENTENDER o fenomeno, é preciso notar que essa novela é distinta de todas as que a precederam em algumas características bem delineadas.

1) Não existe capítulo supérfluo. Em todo e qualquer capítulo, toda e qualquer cena é importante para o desenvolvimento da trama. Não há encheção de linguiça.

2) Assim como numa ópera, todos os sentimento são exacerbados. Não há nenhuma leveza. Tudo é pesado.

3) O dramalhão é levado ao extremo. Pais e mães trocados; vil%C

70 Comentários

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  1. É essa a importancia que a
    É essa a importancia que a Globo sempre deu para o sistema de GRADE. No Jornal Nacional o homem assume o controle da TV, depois quer descançar um pouco, falar trivialidades, conversas curtas . . . . as novelas sao conceituais e esteriotipadas, um perfeito campo para opiniões absolutas e sem compromisso por parte dos assistentes . . . . Traduzindo, dá pra familia ficar junto, dá pra fingir que se conversa, dá pra assistir ou nao assistir sem perder muita coisa . . . . a novela é um plano de fundo, assistir ou nao nao tem nada a ver com a novela ou com as diversas novelas das oito que passa as nove, nem isso as pessoas percebem, e dá pra pensar que tratam da vida . . . . . .

  2. Novelas (como essa e todas as
    Novelas (como essa e todas as outras) só ensinam “cachorradas”, espertezas e outros desvios graves de conduta. São grandes manuais de orientação ao crime. Alienam e entorpecem.

  3. Dá pra entender.
    Há quanto
    Dá pra entender.
    Há quanto tempo não temos um bom filme, um bom programa de Tv, um bom disco, etc.
    Estamos emburrecendo aos poucos, mas firmemente!

  4. Aqui em casa todo mundo para
    Aqui em casa todo mundo para pra assistir a novela. O que acho interessante é ter novidade em todo bloco da novela.

    Algumas cenas sao hilarias.. Por exemplo: quando a donatela cantou para flora !!

    E a policia funciona dia sim e dia nao:
    Ningeum investiga as mortes da flora, prendem o dodi, etc..

    e aquela musica : que beijinho doce…

    Muito legalzinha a novela…

  5. Permita-me ir aquém…

    Não
    Permita-me ir aquém…

    Não vejo razão nem mesmo para a tevê estar ligada DURANTE o Jornal Nacional.

    De qualquer forma, nas poucas vezes em que me tropecei com a tevê ligada durante “A Bookmark”, achei o folhetim uma coisa muito mal feita e costurada. Completamente inverossímel. Nem a Patrícia Pillar está bem nesta novela. E gosto muito dela, acredite. E até q me considero um noveleiro. Mas só consigo aturar novelas de época. E ainda assim, não todas.

    Na minha humilde opinião, que, aliás, só tem serventia para mim mesmo, a melhor novela de todos os tempos foi O Cravo e a Rosa, uma versão televisiva e impagável feita pelo Carrasco para a Megera Domada.

  6. Eu que não tinha visto nenhum
    Eu que não tinha visto nenhum capítulo, fui passar o reveillon num casarão lá na represa, em São Paulo, no meio do mato, pensei que ia me desligar do mundo quando todos pararam porque não podiam perder a novela – no dia 31!

    Aí, obviamente assisti perguntando tudo e todos deliciados de darem todas as explicações, numa demonstração de conhecimento total dos meandros da trama.

    Em um capítulo já tinha entendido tudo – as usual.

  7. Concordo que a novela é
    Concordo que a novela é totalmente inverossímil, mas essa é a base da maioria das novelas.
    Mas será que existe história mais inverossímil do que um presidente do STF falar como uma lavadeira, o presidente da república ser chamado de bêbado e ficar por isso mesmo, o presidente mais popular de todos os tempos ser criticado por toda a mídia dia e noite, os ladrões são soltos e os policiais são presos, os agentes secretos não podem ser secretos, e por aí vai.
    E essa novela ainda está nos primeiros capítulos.
    Nem na Globo existe tanta criatividade assim.

  8. Agora, aproveitando a deixa
    Agora, aproveitando a deixa do Baruck, para mim as melhores novelas de todos os tempos foram as de Silvio de Abreu e Carlos Lombardi. Me lembro de juntamos uma turma, alguns estudantes da primeira turma de jornalismo da PUC, para dialogarmos depois de assistir Guerra dos Sexos por exemplo. As referências ao cinema daquele script eram incríveis.

    E nas últimas, senão a última, cenas… Glória Menezes em close up:

    ” a gente precisa só de coragem e perseverança, porque talento a gente tem de sobra”….

  9. Nassif,

    aprendi com uma
    Nassif,

    aprendi com uma doce senhora a me divertir com novelas, viver intensamente a trama…… enquanto esta no ar, depois esquece-la tão rapido quanto elas mereçam. Se trata de uma mera diversão, sem condições de almejar algo além disso.

    a trama dessa ai e ridiculamente ruim, sem nexo algum, e como sempre os vilões Flora e Dodi são a diversão maior. Betty a Feia (a versão original) e infinitamente mais sofisticada e divertida!

  10. NASSA

    Você está sendo muito
    NASSA

    Você está sendo muito corajoso ao fazer tal comentário, uma vez que passaram aqui, a patrulhar até SUGESTÕES.

    Não cheguei a ver nenhum capítulo da dita cuja.
    Não gosto de novelas, pois não tenho paciência para as acompanhar.
    Às vezes fico uma semana, quinze dias sem ligar a tv.

    E por falar nisso, minha filha me gritou para ver você.
    Já estava no finalzinho.
    Que pena!

    Grande abraço!

    Me ver onde?

  11. A última novela que vi
    A última novela que vi inteira, sem perder um capítulo, foi Roque Santeiro. Depois dela me desinteressei por completo.
    Novela só faz sentido se for comédia, aí o jeito de fazer novela aqui funciona.
    Por tudo o que ouvi da FAVORITA, sobrou só mesmo a Patricia Pillar.

  12. NASSA

    Você apareceu num
    NASSA

    Você apareceu num programa na TV.
    Alguém mais deve ter visto.

    Só ouvi o grito
    _ Olhe o Nassa!

    Quando cheguei já estava no finalzinho.

  13. Novela deveria ser antes de
    Novela deveria ser antes de tudo diversão.

    Atualmente o objetivo é criar a maldade em pessoa.

    Não consigo me divertir vendo as mais diversas formas de perversidade e achar tudo normal.

    Em breve teremos um recém nascido matando a mãe ao ser entregue em seu colo na mesa de parto. Bom começo para uma trama atual.

    Melhor ainda se tal vilãozinho for bem fofinho, branquinho, de olhos azuis e de sorriso cativante. Tipo propaganda de talco.

    Como dizem aqui nas Gerais: é o cão chupando manga!

    É claro que um tiquinho de maldade faz parte de uma boa trama, mas já tá ficando obssessivo a busca da maldade pura.

    Já tá virando doença. Paranóia.

    Odete Roitman já esta mais para Madre Teresa…

    Jason é ídolo desta gente. Se bem que há quem prefira os mais sutis, desde que o efeito seja o mesmo.

    Tô fora!

  14. Um empresário dono do maior
    Um empresário dono do maior grupo de papel e celulose do país.
    Chama para trabalhar na empresa uma ex-presidiária.
    Mas não um trabalho qualquer: assessora da diretoria.
    Claro, está seguindo a campanha do STF/Gilmar Mendes, que diz
    que devemos dar uma oportunidade a ex-presidiários.
    Aí a ex-presidiária, sequestra a neta dele e, ao final do sequestro,
    sai de vítima do sequestro, depois de ter matado os capangas.
    Claro o depto anti-sequestro da polícia é composto de meninos do
    jardim da infância e acreditaram.
    A ex-presidiária então, como recompensa por ter sequestrado a
    herdeira, vai morar na casa do dono do maior grupo de papel e celulose
    do país.
    Ela resolve então trocar o remédio do dono do maior grupo de papel e
    celulose do páis. E a pressão do cara começa a subir.
    Claro, o médico que atende o dono do maior grupo de papel e
    celulose do páis não desconfia de nada e só pergunta se ele está tomando o remédio direitinho.

    Bom, finalizando, é esse absurdo sem pé nem cabeça que para o país todo dia às 21h00?

    Claro na concorrência a novela é sobre mutantes.
    HE HE EH EHE HE

  15. Dei ma sorte com novela.
    Dei ma sorte com novela. Embora tenha assistido Gabriela, O Bem Amado, e ambos “Eramos 6” (dramallhoes declarados, infelizmente), nunca assistia as duas ultimas semanas por uma razao ou outra.

    A dramaturgia novelistica eh travesti demais, fotografia, vestuario, joias, falas, situacoes, tudo super travesti. Os characteres que a gente ve na tela nao teem realidade por serem todos travestis, fazendo papel que *pensam* que o escritor *pensa* que as outras pessoas fariam se estivessem naquela situacao. Os atores estao tentando agradar o diretor, ja que eh parte do trabalho deles, mas ficam a 6 degraus de separacao da realidade por serem intermediarios.

    Tudo isso porque o escritor de novela tem zero experiencia de vida embora seja pago pra “moralizar”.

    Dai pra frente o que sobrou pro Brasil foi jornalismo travesti e politica travesti… voces tem certeza que aquela lenda urbana do comeco dos anos 80 de um certo senador que gostava de calcinha era so rumour mesmo?

  16. É simples. Dramalhão é pop.
    É simples. Dramalhão é pop. Vide a maioria das músicas que são sucessos populares, são dramalhões cantados.

  17. Memorando interno
    de :
    Memorando interno
    de : diretor
    para: autor

    Seguinte, mermão:

    Não inventa, pombas!

    O vilão é vilão até às últimas instâncias da vilania.

    O bonzinho é bonzinho até às últimas instâncias da bondade.

    Junte alguns bonzinhos ao lado do bonzinho. Alguns vilões ao lado do vilão.

    Bota aí também alguns namoricos mais ou menos conturbados entre alguns jovenzinhos e jovenzinhas bonitinhos.

    Acrescente uma pitada de dois ou três personagens patéticos/engraçados.

    Deixe tudo muito claro e simples de entender. Os caros telespectadores se sentirão sagazes e espertos por entender tin-tin por tin-tin a trama (mais ou menos como os acompanhantes no revellion da Sofia, no post acima)

    Se não for assim, não dá audiência. Se não der audiência não tem anunciante. Sem anunciante estamos todos na rua.

    Se tiver dificuldade, pega o roteiro da novela anterior e copia. Vai por mim.

    Afinal “nós fazemos televisão para o Hommer Simpson”, como disse pra imprensa aquele nosso âncora distraído.

    Ps :
    Mas “Roque Santeiro” e de “O Bem Amado” eram legais pra caramba. Eu gostava e assistia.

  18. Assistir novelas hoje em dia
    Assistir novelas hoje em dia é o mesmo que passear num shopping…sem falar no conforto do sofá e do chamego da companheira ao lado, coladinha, claro…….bah! ai que saudade da minha ! bem….
    De repente é por isso que as pessoas que gostam de novelas estão engordando tanto…rs
    Diferenças existem, lógico…as cenas engraçadas de certas novelas, por exemplo.
    Alguns dias atrás ri muito com um certo descuido no cenário…ator representando um camponês, tipo de quem pega na enxada, pobrezinho mesmo, padrão mst, com chapéu de paia e tudo mais; corta para a porta do casebre; entra; apenas uma mesa na sala, velha; transpassa; diálogo no quarto, tendo ao fundo uma parede com pintura desgastada, envelhecida, e uma janela com vidraça toda suja; corta; close na atriz, lindona, cabelo na moda, liso, longo e brilhante, crente que está abafando, toda fria; afasta; amplia; começa aparecer a cama; reduz recuo e…kkkkkkkkk…vê-se um jogo de cama lindo, lindo, que luxo, com lençol, edredom com arremates de cetim e dois travesseiros fofos e desssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssste tamanho….belas mercadorias, apenas!
    Dramalhão ou não, se de chorar ou de rir, quem já faturou não está nem aí, e é por isso que vez em quando dá uma saudade danada do Pantanal !!!

  19. Não entendi. A coragem do
    Não entendi. A coragem do Nassif é a de assistir a novela ou fazer um post sobre ela?

    Se for a de assistir…, esse Nassif tem coragem de mamar em onça.

    Isso é patrulha?

  20. Ah, só um outro pensamento
    Ah, só um outro pensamento que me ocorreu: O fato de o Brasil ser líder em novela e os EUA serem líderes em filmes ilustra bem nossas diferenças. Não tô pensando na qualidade não, apenas no tempo, na velocidade e no ritmo das histórias.

  21. Fim de ano, é normal
    Fim de ano, é normal visitarmos parentes e ai, não tem jeito: o tema novela aparece. Não acompanho novela, aqui tenho acesso à Globo Internacional, e vi alguns capítulos de “A Favorita”. A novela brasileira tem qualidade, desde que a Globo não tente usá-la para propagar sua ideologia. A trama do casamento da personagem de Patricia Pilar com a de Murilo Benicio foi muito melhor produzida que 99% dos filme de hollywood. Há uma humanidade, nos seus pontos fortes e fracos e mesmo que de maneira kitch (pasteurizada), ainda produz emoção e entretenimento de boa qualidade. É uma pena que em boa parte das novelas ela não se preocupe mais com isso.

  22. Não adianta eu achar que não
    Não adianta eu achar que não vale a pena ligar no Jornal Nacional e ficar até o Jô, passando pelo reacionaríssimo Wilhiam Waak. É inercial, até na tv dos botecos é assim. PS: Nassif, vi uma parte do tal programa em que você aparece. Acho que foi na Sesctv, talvez “Diálogos Impertinentes”. Mas é antigo, pois anunciaram você como sendo editor da Folha.

  23. Nassif,
    Se já torcia o nariz
    Nassif,
    Se já torcia o nariz para a tal revisão ortográfica, seu post só me deixou ainda mais enfezado: “Por onde passo, acaba o Jornal Nacional, para o mundo, no aniversário de filha, no hall de hotel, em consultório de médico.”
    Corretíssimo, pelas novas regras. Agora, pergunto: por que retiraram o acento do “pára”, no sentido do verbo? Tive de reler a frase para entender. Puxa vida, vai entender…

  24. Também sou noveleira, só que
    Também sou noveleira, só que agora umas 2 vezes por semana que é o que dá para ver, mas esta aí num deu não. Era ruindade demais da conta. Só perdeu para um filme que vi muitos anos atrás, em que todas as crianças eram assassinas. De qualquer forma, a melhor hora de ver a novela é no primeiro e no último mes, principalmente neste último, quando os bandidos se dão mal…diferente da vida real.
    Obs: para quem está saudoso do Pantanal, ela acaba de ser repetida, e ainda roubando ibope das outras, após quase 20 anos! É interessante notar o idealismo da época, quase adolescente e contrastar com o total pragmatismo de nosso tempo…

  25. Não tem para ninguem !
    A
    Não tem para ninguem !
    A melhor novela de todos o tempos
    BETO ROCKEFELLER – na antiga TV Tupy
    Esta novela deu inicio ao padrão atual de novela Global
    Com Luis Gustavo ( como Beto Rockfeller), Plinio Marcos, Beti Mendes, Maria De La Costa (acho que o nome é este)
    Direção de Lima Duarte
    Ano 1967 / 68
    Lembram ?
    é, tô ficando velho !!!

    gas.

  26. Assistir novela é gostoso,
    Assistir novela é gostoso, sim. Mesmo novela ruim é gostosa. Há coisas que dão raiva, como o inevitável sumiço dado, nos capítulos finais, aos personagens indesejáveis, que estragariam a festa de fogos do último capítulo com seu drama pessoal insolúvel (a adúltera de A Favorita). Mas, ao lamentarmos isso, estamos deixando o plano do folhetim e projetando sobre aquele personagem uma peça de teatro, um filme ou (por que não?) uma minissérie na qual esse drama, ao invés de ser exorcizado, poderia ser explorado até as últimas consequências. Novela pode acabar mal, mas só uma vez a cada dez anos. Para ser do contra. Nas outras vezes, tem que acabar bem, ou não é novela.
    Novela é jogo de buraco, palavras cruzadas (das mais fáceis – aquelas que a gente sabe que chegará ao fim e, se não chegar, as soluções estão logo ali, ao pé da página). Tem que nos pegar no colo e carregar para a cama. Se não fizer isso, é tudo neste mundo, menos novela. Emburrece? Emburrece, sim. Assumidamente. Mas, para dizer a verdade, é tão gostoso emburrecer um pouco de vez em quando…
    De vez em quando. E só um pouco. Se passar da conta, no meu caso, começa a enxer o saco. Manuel Carlos, por exemplo, é uma espécie de Hitchcock compulsivo. Está sempre visível por trás de suas palavras. Sua intenção deixa o rabão para fora, e isso me impede de mergulhar nos personagens. É explícito demais. Ontem, na minissérie “Maysa”, os pais insistiram seis vezes com a filha para que não saísse, pois ela estava com sono, e “algo” poderia acontecer… Ou seja, anunciou seis vezes a cena seguinte – a do acidente. Deixei de pensar na Maysa para ficar pensando nele e em suas intenções de roteirista. Depois, quando o assunto é a família Matarazzo, fez questão de inserir a assinatura do bom moço – “para fazer parte desta família, basta ser honesto”. Lá estava o rabão de fora novamente: “ah, sim, o Manuel Carlos está sendo gentil com a família Matarazzo”. Não dá. Ao invés de me fazer embarcar no sonho, ele fica me cutucando o tempo todo.
    Novela é rede, é cadeira de balanço, é chazinho bem doce e fumegante – foi feita para fazer dormir. Se um dia as novelas acabarem, não vou sofrer, nem sentir muitas saudades, eu acho. Vou começar a jogar buraco, ou a tomar chá de camomila. Novelas são utilitárias demais. As que deixaram saudades (como Roque Santeiro) fizeram isso porque conseguiram (genialmente) ser novelas e algo diferente disso ao mesmo tempo. O que deixou saudades foi a parte não-noveleira da novela. O sonífero foi simplesmente substituído por outro, deixando no ar o vestígio daquilo que, no caso do Dias Gomes, era insubstituível. Ninguém tem saudades dos Irmãos Coragem, mas todos nós submergimos com prazer naquele enredo. Usamos, jogamos fora. A vida é assim. Paciência.

  27. Alguém do blog,o stanley
    Alguém do blog,o stanley burburinho,se não me engano,sugeriu que o capítulo de a favorita,no dia do rodaviva do protógenes,teria sido deliberadamente esticado até as 11 da noite. Pode ser,pode não ser,mas o fato é que eu quase perdi a entrevista por conta disso. o que me salvou foi ligar o computador e lembrar da entrevista. mas já era 10:30 e eu perdi um bom pedaço. Não fosse isso eu perderia o rodaviva na íntegra.
    A novela é um horror.mas no mundo do dramalhão,vigora a lei do qto pior melhor,então a novela é ótima. Totalmente trash.

  28. Já desisti da Globo faz muito
    Já desisti da Globo faz muito tempo, chega…ela é doentia, apodrece a alma de quem vê…assisto a um bom show em DVD, um documentário, um filme, a TV Cultura de SP, muito mais doce para a alma….Melhorei muito meu humor depois que fiz isso.

  29. O Loco, vocês não tiram as
    O Loco, vocês não tiram as facas dos dentes nem na hora de descansar? Oque tem a ver novela das 8 com Gilmar Mendes, ideologias ou o sei-la-oque? Não pode ver novela porque aliena, não pode ler a folha porque é do PIG, não pode comer batatinha chips porque tem gordura trans? O blog e os comments são excelentes, mas na vida real vocês devem ser insuportavelmente chatos!

  30. Vou mais uma vez remar contra
    Vou mais uma vez remar contra a maré. Creio que devemos de vez em quando dar uma olhada no que andam fazendo na Globo, afinal como vou criticar algo que nunca ví?. Muito raramente vejo o JN e hoje em dia consigo discernir perfeitamente as tentativas de manipular nossas opiniões e corações, a mesma coisa acontece nas telenovelas.
    Todos os últimos folhetins são muuuuuito ruins, como disse LN ocorreu uma mexicanização das telenovelas, vez ou outra as novelas são salvas por atores/atrizes muito bons como Patricia Pillar. Pena que cada vez mais os bons atores/atrizes estão dando lugar a novos rostinhos e/ou bundas que não sabem o minimamente interpretar. As novelas também tem uma realidade própria totalmente descolada da vida real onde testes de DNA são falsificados no atacado, a polícia nunca acredita nas vítimas e sim nos vilões, os ricos nunca trabalham só torram grana a torto e direito, os pobres são esteriotipados, os serviçais geralmente são negros, os pobres relacionam-se bem com os ricos das novelas, até casamentos entre classes sociais acontecem muito facilmente, os homossexuais poder deixar de se-lo os prostíbulos são mega produzidos com direito a shows de cabaré.
    Enfim, ver um capítulo de uma dessas novelas é muito engraçado.

  31. Nassif,
    Não sei o que é
    Nassif,
    Não sei o que é novela há muito tempo (essa crítica que você faz dessa trama pra mim é o comum, não a exceção e tenho horror ao maniqueísmo explícito do comportamento dos personagens), mas pera aí: Jornal Nacional????? O que você espera encontrar de informção útil e relevante naquela porcaria?
    Um abraço

  32. Caro Nassif, não só esta
    Caro Nassif, não só esta novela, mas praticamente a totalidade icluem-se no rol ” prá quem gosta de m*, é prato feito”. Mas aproveite e assista um (apenas um) capítulo de Os Mutantes. Como diz minha filha, deve haver alguma coisa de muito profundo, ela que infelizmente não consegue captar.

  33. Como certa vez afirmou o Lima
    Como certa vez afirmou o Lima Duarte: “Não vou mais fazer novelas. Fazem o mesmo roteiro há 30 anos”.

    Posso afirmar que esta excessiva quantidade de novelas que o povo brasileiro assiste contribui decisivamente para sua alienação.

  34. Posso estar enganado, mas as
    Posso estar enganado, mas as melhores séries e novelas são as que têm como cenário alguma cidade do interior do Brasil como a Tieta, Roque Santeiro, O Bem Amado, O Tempo e o Vento, Casa das Sete Mulheres, Pantanal, etc.

    Acredito que devido ao alto custo da logística, as novelas gravadas no interior estão cada vez mais raras e temos visto mais novelas gravadas nas grandes cidades.

    Eu adoro as novelas, principalmente, quando estão nos últimos capítulos porque os bares estão quase vazios, o chopp encalhado está geladíssimo e todos os garçons à disposição.

  35. Novela boa foi aquela com o
    Novela boa foi aquela com o Grande Otelo que tinha trilha sonora das frenéticas e o vilão era “O sombra”. Feijão maravilha eu acho.

    Mas deixando a profundidade de lado o Alexandre comentou a esticada da novela no dia da entrevista do Protógenes.

    Nisso temos que concordar que evoluimos. Houve um tempo em que a novela era esticada porque o SBT ia passar um filme do Rambo no mesmo horário.

    Enquanto a novela não acabava o SBT mostrava uma tela estática anunciando o filme. Tinha dia que isso durava mais de hora.

    A novela não acabava e o filme não começava. E vice-versa ao contrário.

    Acho que foi neste instante que Gilmar Mendes teve a idéia de ser jurista.

  36. te agradeço pela dica,
    te agradeço pela dica, Monica…foi com esta novela que passei a me ligar na natureza ! abração !!!

    Tocando em Frente
    Almir Sater

    Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

    Ando devagar porque já tive pressa
    E levo esse sorriso porque já chorei demais
    Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
    Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
    Ou nada sei

    Conhecer as manhas e as manhãs,
    O sabor das massas e das maçãs,
    É preciso amor pra poder pulsar,
    É preciso paz pra poder seguir,
    É preciso a chuva para florir

    Penso que cumprir a vida seja simplesmente
    Compreender a marcha e ir tocando em frente
    Como um velho boiadeiro levando a boiada
    Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou
    Estrada eu sou

    Conhecer as manhas e as manhãs,
    O sabor das massas e das maçãs,
    É preciso amor pra poder pulsar,
    É preciso paz pra poder seguir,
    É preciso a chuva para florir

    Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
    Um dia a gente chega, no outro vai embora
    Cada um de nós compõe a sua história
    Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
    E ser feliz

    Conhecer as manhas e as manhãs
    O sabor das massas e das maçãs
    É preciso amor pra poder pulsar,
    É preciso paz pra poder seguir,
    É preciso a chuva para florir

    Ando devagar porque já tive pressa
    E levo esse sorriso porque já chorei demais
    Cada um de nós compõe a sua história,
    Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
    E ser feliz

  37. Enquanto isso tenho
    Enquanto isso tenho assistido na TV Brasil documentários sobre a vida de JK,Carlos Drummond e outros.No primeiro mostra que os espertalhões da política,os que vendem as próprias mães para chegarem ao poder,todo mundo sabe o porque, estão vivos até hoje.Diria que nem aperfeiçoaram os métodos que continuam os mesmos,falsos dossiês,falsas acusações,apoio de uma mídia inescrupulosa, a mesma que perseguiu JK e hoje fatura fazendo mini série sobre a vida dele.Drummond nos mostra a poesia que existe nos fatos dos mais corriqueiros aos dramáticos.O poeta dos poetas fez a poetisa mineira Adélia Prado chorar ao ler uma poesia do mesmo.Não ouvi nenhum comentário sobre esses programas,mas muita gente dá notícias das baboseiras das dezenove,das vinte que é das vinte e uma e já já de um tal BBB,iniciais de bananas,bobos,babacas…

  38. Nassif, o mais intrigante
    Nassif, o mais intrigante para mim no mundo das novelas é o fato de as pessoas comprarem as revistas que contam o seu final com detalhes e depois assistirem já sabendo tudo.
    Normalmente ninguém quer saber o final de um livro ou filme, e é até motivo de briga alguém contar o seu final, mas com novela é diferente, paga-se pra alguém contar o final.
    Isso deve dizer alguma coisa em relação ao tipo de público das novelas. Devo confessar que às vezes assisto também.

  39. Ok, a qualidade das novelas
    Ok, a qualidade das novelas não é mais a mesma por razões pra lá de óbvias: mercantis.

    Agora, quanto preconceito nos comentários, gente!

    Os que generalizam, então, estão falando bobagem demais.

    É gostar ou não gostar. Justificar sem informação é leviano.

  40. As novelas têm um papel muito
    As novelas têm um papel muito importante na sociedade brasileira.
    E que papel é este?
    Manter o pensamento das pessoas no senso comum, em níveis menos elaborados e menos complexo.
    Ao assistir uma novela as pessoas não necessitam abstrair, nem analisar e muito menos refletir.
    O pensamento é concreto, já vem pronto. É só engolir.
    Não precisa mastigar nem digerir.
    Consequência:
    Uma sociedade menos crítica,menos participativa, menos independente e menos autônoma.
    Obviamente existem boas novelas, porém, a grande maioria pouco acrescenta à cultura e desenvolvimento das pessoas.

  41. Nassif, desculpe o chavão,
    Nassif, desculpe o chavão, mas é uma tremenda perda de tempo ver novelas, tanto da Globo como de qualquer outra emissora. A decadência desse tipo de programa é evidente. O próprio Agnaldo Silva me parece já comentou que a falta de talento para fazer novelas é grande. Saudades do Dias Gomes e daquelas novelas das dez (Saramandaia, Ossos do Barão, etc.). Vamos gastar este tempo vendo um bom filme ou outro programa interessante (embora difícil de achar).

  42. Fenômenos não são feitos para
    Fenômenos não são feitos para serem criticados, mas entendidos.

    Tudo bem!!! Mas eu acho que novelas não são para serem entendidas, apenas para serem vistas. Sem questionamentos. Afinal quem se senta em frente à televisão para assistir isso está esperando mais o quê, além de ver alguns rostinhos bonitos ?

    Trama, interpretações, diálogos inteligentes, ângulos originais das câmeras.

  43. Mais interessante que a
    Mais interessante que a própria novela é a diversidade de opiniões e de preferências que se manifestam.
    Ao contrário de um comentarista acima, divirto-me ao imaginar as soluções que o autor dá à trama e ao tentar desafiar próximas surpresas…
    Normalmente fico fascinado com a capacidade dos autores de escrever tanto texto diariamente durante sete meses seguidos.

    Penso que mais que um fenômeno de divertimento, novelas são um fenômeno social, pois ao atingir um terço da população tornam-se um pano de fundo para as conversar do dia a dia.

    As novelas da Globo dos últimos anos não tem-se encaixado no meu gosto pessoal. As últimas que acompanhei com prazer foram O Clone e as da série Manoel Carlos-Helena-Leblon.

    Parece-me que a pressão da concorrência da Record está levando a Globo para tramas mais tradicionais, pois temáticas mais consistentes ou elaboradas (tipo sete pecados capitais) agrada grupos menores e tem sido rapidamente descartada.

  44. Mesmo sem assistir, sempre
    Mesmo sem assistir, sempre deu pra ficar por dentro do que acontece na novela das 8h a partir do cometário das pessoas, lendo capas das revistas especializadas, posteres das bancas, etc. A Favorita, porém, está difícil acompanhar.

  45. JOSÉ ABREU

    “Tem um dito
    JOSÉ ABREU

    “Tem um dito popular entre os atores: “ganho só para fazer, para assistir cobro bem mais”.
    Lu: Parpite num é patruiamento, némêsm?”

    Você acaba de ganhar o meu coração rebelde ao dizer que cobra bem para assistir.

    E olha que é um dos nossos grandes astros. Mas tem que ser muito cabra valente na peixeira para dizer o que fala acima.

    Nem parpite e nem sugestã, amiguinho, são patrullhamentos, ao contrário, são a prova de que vivemos num país onde a democracia toma forma, dia a dia, sob a batuta do nosso barbudo.

    Onde não existe espírito democrático, só há “cumpra-se”.

    Zé, não tome os meus posicionamentos como pessoais. Estou sempre no campo das ideias. Sou extremamente pacífica e precisa muita coisa para me tirar do sério. Quando muito, sou irônica.

    Grande beijo!

  46. Em relaçao ao vídeo de Beto
    Em relaçao ao vídeo de Beto Rockfeller postado no comentário do Sérgio G, o ator de bermudas é Rodrigo Santhiago, que atuou na peça Roda Viva e fazia na novela o papel do Carlucho e morreu de insuficiência cardíaca em 1999.
    A moça que desce a rampa na oficina onde trabalhava o Vitório (Plinio Marcos) é Beth Mendes, que nas horas vagas da novela atuava no movimento armado contra a ditadura.
    O autor Bráulio Gomes escreveria depois, para atuação de grande parte desse mesmo elenco, mais Ziembinski, a novela O Rebu, uma das mais criativas telenovelas brasileiras.

  47. “devido ao alto custo da
    “devido ao alto custo da logística, as novelas gravadas no interior estão cada vez mais raras e temos visto mais novelas gravadas nas grandes cidades”: so pode ser por estar faltando razao pra detestar paulista no resto do Brasil.

  48. Pantanal,reprisada no
    Pantanal,reprisada no SBT,apesar da ´perda de vários capítulos pelo descaso e má conservação,é um exemplo de enredo,direção,fotografia e atuações maravilhosas.Assistindo depois de tantas anos e tantas “novas” novelas e nova tecnologias,é que podemos avaliar melhor ainda como essa novela foi especial.
    Sobra a Favorita,no começo achei que seria um diferencial,depois o autor não segurou a onda e se perdeu mesmo!Tem cada absurdo que nem a título de esvaziar a cabeça,dá para assistir.Se estiver em frente da tv,com certeza estou em outro canal,esperando Pantanal(até rimou!).
    Mesmo Sílvio Santos rendendo o final da novela a conta gotas,é muito prazerosa de assistir,sem falar na trilha sonora.Dê “um pulinho” pra ver,ainda dá tempo.

  49. Blergh! Novela chata, sem pé
    Blergh! Novela chata, sem pé nem cabeça e repleta de cacoetes dramáticos… 😛

    Não me conformo com o fato das pessoas ficarem coladas na TV assistindo este lixão. Isso só se justifica se a pessoa não tiver TV a cabo nem internet. Do contrário tem coisa muito melhor pra se fazer: visitar este blog, por ex.

    LN, larga essa novela pra lá e vem pro teu blog. Aqui é muito melhor…. 🙂

  50. Foi-se este motivo de orgulho
    Foi-se este motivo de orgulho nacional, a nossa Holiwood da telinha.
    Amigos meus de vários países assistiam novelas da Globo, várias vezes.
    Depois de Roque Santeiro e Vale Tudo, teve a Xica da Silva, e só. Acabou-se a novela brasileira.
    Lá em casa é praticamente proibido, e uma vez a cada 6 meses eu assisto um episódio só para garantir que a “proibição” é bem justificada.
    Bom 2009,
    Gesil

    O padrão Globo de qualidade se foi com seu criador, Boni.

  51. Nos anos 80, durante um curso
    Nos anos 80, durante um curso de formação gerencial, ouvi de um dos participantes de um psicodrama; “eu só quero minha vida como nas novelas- ninguem trabalha, todo mundo come todo mundo efica tudo numa boa.” Não conheço resumo melhor para esse fenômeno brasileiro, que tal como a jaboticaba só da aqui.

  52. Nassif, fui fisgado depois
    Nassif, fui fisgado depois que a Flora deixou de ser boazinha e virou malvada. Assisto a novela por causa dela. Bela interpretação. A única novela que tinha acompanhado antes foi Pecado Capital, a original, com Cuoco como Carlão e a Betty Faria fazendo a Lucinha. A gente visitava presos políticos e os caras, depois de perguntarem sobre a situação deles e da política, mal disfarçavam a ansiedade e perguntavam como estava Pecado Capital. Beto Rockefeller foi antes, aí por 67 ou 68, né? (o autor era Bráulio Pedroso, não Bráulio Gomes, Fr@ncisco.) Mas não acho que era novela, era uma deliciosa comédia em capítulos.

  53. Assisti, sem ter outra
    Assisti, sem ter outra alternativo DOIS capítulos dessa novela e me chamou a atenção além de evidentes absurdos, os personagens falando sobre a CRISE!!! Aí entendi como o PIG nào perde uma chance sequer em manipular… QUE HORROR!!!! To fora!

  54. Nassif,

    para ENTENDER o
    Nassif,

    para ENTENDER o fenomeno, é preciso notar que essa novela é distinta de todas as que a precederam em algumas características bem delineadas.
    1) Não existe capítulo supérfluo. Em todo e qualquer capítulo, toda e qualquer cena é importante para o desenvolvimento da trama. Não há encheção de linguiça.
    2) Assim como numa ópera, todos os sentimento são exacerbados. Não há nenhuma leveza. Tudo é pesado.
    3) O dramalhão é levado ao extremo. Pais e mães trocados; vilões que são vilões; mocinhas que têm suas vidas destroçadas; machistas que são machistas e batem na mulher; aproveitadoras que engravidam e toda a lista de personagens possíveis num dramalhão, com um dado interessante: nenhum personagem minimamente comico.
    4) curiosamente as duas personagens principais, a heroina e a antagonista, formavam uma dupla sertaneja mas … a musica de abertura é um TANGO.

    Um dado interessante seria interessante entender por que essa novela faz sucesso no momento atual. É o dramalhao em estado puro, sem a “ancoragem social” que caracterizam as novelas de outros autores (Gloria Perez, Manoel Carlos,…). Tudo é completamente iverossimil. O que me parece é que é exatamente esse descolamento da realidade e a densidade do dramalhão que puxam a audiencia pra cima.

  55. Dia 05/01/09 reapresentação
    Dia 05/01/09 reapresentação do programa rede mídia do dia 12/05/08. Foi onde você apareceu na tv aqui em minas.

    Foi uma entrevista muito bem conduzida pelo meu colega jornalista. Queria até uma cópia para colocar aqui, porque antecipou o que aconteceu depois, com a Operação Satiagraha e a comprovação das rekações criminosas de parte da mídia.

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