Academia brasileira está preparada para a 4ª Revolução Industrial, afirma Andifes

‘Nova Revolução Industrial, não é uma geração espontânea e precisa ser analisada e induzida por políticas públicas em cada nacionalidade’, defende Gustavo Balduíno, secretário-executivo da instituição
 
Universidades brasileiras estão preparadas para a 4ª Revolução Industrial?
Foto Agência Brasil
 
Jornal GGN – Em que pese o retardamento do Brasil frente ao evolução industrial nos mundo, as instituições de ensino superior no Brasil estão preparadas para quarta revolução industrial. A avaliação é Secretário Executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Gustavo Balduíno, durante a abertura do Fórum Brasilianas Desenvolvimento Produtivo e a 4ª Revolução Industrial, realizado nesta segunda-feira (21), na PUC-SP, realizado em parceria com a Andifes e a PUC.
 
“Estamos, do ponto de vista da academia, preparados para a 4ª revolução e para a 5ª também. Ou seja, a qualidade é própria da Universidade brasileira”. Balduíno, entretanto, chamou atenção para a importância do Estado como agente indutor e organizador do processo de modernização da indústria. 
 

https://www.youtube.com/watch?v=BWnQfeBXOr0&feature=youtu.be height:400

 
“Nós acreditamos que o desenvolvimento produtivo, a 4ª Revolução Industrial, não é uma geração espontânea. Na verdade é um fenômeno que está ocorrendo no mundo inteiro que precisa ser analisado e induzido por políticas públicas em cada nacionalidade. No caso do Brasil é fundamental o uso do instrumento Universidade para poder desenvolver políticas, instrumentos e tecnologias apropriadas, mas também que em outras áreas da política macroeconômica, por exemplo, se coloquem a serviço desse objetivo os bancos de desenvolvimento, as fundações de apoio, as políticas de desenvolvimento e tecnologia. Então é um conjunto de ações coordenadas que vão fazer o Brasil entrar de forma altiva em um ambiente que estamos chamando de 4ª revolução industrial”.
 
A 4ª Revolução Industrial é um fenômeno no mundo inteiro causado pelo impacto das novas tecnologias no setor produtivo. A robotização e internet estão alterando completamente a forma como conhecemos e fazemos a indústria. Países mais capacitados serão cada vez mais competitivos e detentores de riquezas. O Brasil, além de longe da 4ª Revolução está passando por um período de desindustrialização.  
 
Segundo dados mais recentes do IBGE, a participação da indústria no PIB caiu para 11,8%, a menor desde os anos 1950, quando o percentual era de 15%. Nos anos 1980, o setor chegou a superar a casa dos 20%. 
 
Leia também: Brasil não alcançará 4ª revolução industrial sem estabelecer um projeto de país
 
 
 
Redação

1 Comentário

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  1. Lamento

    Acredito que num determinado momento os golpistas vão entender a necessidade de que haja crescimento…

    Até para preservar seus investimentos e garantir receber os juros advindos da PEC 55!

    Depois que todas estatais com potencial de lucro estiverem nas mãos dos empresários amigos…

    No momento há um ataque principalmente aos bancos estatais, eletrobrás e a petrobras…

    Depois disto, ai sim haverá crescimento, mas não numa ideia desenvolvimentista, para “Revolução” industrial…

    Revolução hoje no brasil é uma palavra morta.

    Seremos o Brasil da agricultura, do campo, deste tipo de produtos, do comércio e serviços…

    Alta tecnologia, máquinas industriais mais sofisticadas só importados da China, Europa ou EUA…

    Por que se quisessem desenvolver a indústria, a cadeia de petróleo e nossa engenharia não teriam sido atacadas…

    Buscariam sua preservação…

    Não poderemos “Concorrer” com os EUA para a América Latina…

    Nos próximos 20 anos “Revolução Industrial no Brasil não passa de sonhos…”

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