do CEE-Fiocruz
O SUS sem dívida e sem mercado: abrindo o debate, por Eleonor Minho Conill
Quais as possibilidades de se contar com um orçamento generoso para o setor Saúde, de modo que o SUS cumpra seus objetivos constitucionais? Que fontes alternativas de financiamento de políticas públicas podem ser utilizadas? Que estratégias podem ser adotadas para que esses recursos se viabilizem? E que cara deveria ter esse SUS mais bem financiado?
Estas são as perguntas centrais que orientaram o seminário Saúde sem Dívida e sem Mercado, na construção de uma plataforma de ação diante da grave conjuntura política brasileira. A proposta é, ao mesmo tempo, empolgante e desafiadora. Empolgante porque, ao estabelecer uma ligação estreita com o Movimento pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública, encerra uma perspectiva concreta de busca por recursos para as políticas sociais. Mas desafiadora porque exige priorizar e dar concretude financeira e orçamentária para bandeiras, às vezes muito gerais, no âmbito das políticas de saúde. Pretende-se com este texto abrir esse debate, circunscrevendo campos estratégicos de trabalho que devem ser foco de aprofundamento.
Leia também, na série Futuros do Brasil – Ideias para ação
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