Fórum Brasilianas discute os impactos da 4ª revolução industrial

Com progresso tecnológico, humanidade terá mais tempo para solucionar problemas sociais? Não necessariamente. Nova revolução industrial poderá acentuar desigualdades regionais. Como em uma corrida de Fórmula 1, países com maior domínio tecnológico continuarão nas primeiras posições do grid em cada nova partida. Evento acontece dia 21 de maio na PUC-SP. Inscrições abertas.
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Jornal GGN – Uma das promessas da 4ª revolução industrial é que, com o progresso da tecnologia, a humanidade terá mais tempo para resolver os problemas sociais, sejam no campo da saúde, educação, sejam no campo das desigualdades econômicas. Na verdade, essa foi uma esperança plantada muito antes dos anos 2010, quando a humanidade adentrou a quarta fase da revolução industrial. 
 
Teóricos e pensadores que viveram a primeira revolução industrial (que teve início na Inglaterra por volta de 1750), já tinham esperança nessa possibilidade. Agora, estaríamos finalmente perto de concretizá-la. Com a robotização e inteligência artificial cada vez mais aperfeiçoadas, a humanidade aumentará as possibilidades de engajamento em causas sociais.  Esse é um dos temas que o Fórum Desenvolvimento Produtivo e a 4ª Revolução Industrial, realização Andifes | PUC-SP | Brasilianas busca fomentar. Poderíamos, até mesmo, fazer um paralelo com o fenômeno que ocorreu em Atenas, na Grécia Antiga. 
 
Ali foi o berço da democracia, ou governo do povo. Um dos primeiros registros da nossa história com a participação direta da população na escolha de governantes e decisões políticas. O problema foi que, naquele período, isso foi possível porque toda a produção agrícola e os demais serviços que exigem grande esforço físico eram empregados por escravos, não contabilizados como “cidadãos”. 
 
Voltado aos dias atuais, nem só de expectativas boas se fazem as análises sobre os impactos da 4ª revolução industrial. A automatização das fábricas, por exemplo, está reduzindo postos de trabalho no setor produtivo, não absorvidos na mesma velocidade por outros setores da economia. Não por acaso uma das discussões sobre o tema na Europa é a criação da Renda Básica de Cidadania para evitar o empobrecimento da população. 
 
Vale destacar, ainda, que a indústria sempre teve um papel relevante para a riqueza dos países respondendo pelo melhoramento de salários, distribuição de renda, além do crescimento econômico. Todas as nações hoje desenvolvidas tiveram a indústria como fator central do crescimento (exemplos: Alemanha, Japão, Estados Unidos, China e Coreia do Sul). 
 
A questão que surge hoje, portanto, é qual será o destino do Brasil com a reconfiguração da divisão internacional, com estágio além do esperado para a sua indústria, em comparação com as nações que já ultrapassaram todas as fases do desenvolvimento. 
 
– Nossa renda per capita não é de país desenvolvido. O Brasil está para trás na robotização, não tem um grande fenômeno de outsourcing (terceirização de processos da indústria para o exterior) – explicou Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) em entrevista para o jornalista Marcello Corrêa, de O Globo. Ele será um dos palestrantes do Fórum Brasilianas, dia 21 de maio
 
Ainda, segundo dados mais recentes divulgados pelo IBGE, a participação da indústria no PIB caiu para 11,8%, a menor desde os anos 1950, quando o percentual era de 15%. Nos anos 1980, o setor chegou a superar a casa dos 20%. 
 
Para alguns economistas, a desindustrialização em si não deveria ser motivo de preocupação para o brasileiro, já que este é um fenômeno mundial. Porém outros especialistas, como Cagnin, acreditam que o Brasil não tem características que justifiquem essa queda. 
 
– Foram as condições macroeconômicas e sistêmicas que fizeram com que a indústria perdesse espaço, como câmbio desfavorável e custo de capital elevado -, completa o economista, lembrando que, historicamente, os países desenvolvidos vivenciaram antes o processo de industrialização e, somente após o enriquecimento, reduziram gradativamente a participação desse setor na economia. 
 
Com esse cenário, outra preocupação surge no horizonte: será que, à maneira como aconteceu na Grécia Antiga, entraremos em um novo mundo onde os benefícios da 4ª revolução industrial serão totalmente absorvidos por uma parcela da população mundial, enquanto a outra estará fadada a se tornar “novos escravos de Atenas”? 
 
Participe do Fórum de debates brasilianas para se aprofundar ainda mais neste tema. Veja a seguir a programação completa e se inscreva para participar pelo e-mail [email protected]. A entrada é franca, porém limitada ao tamanho do auditório
 
Desenvolvimento Produtivo e a 4ª Revolução Industrial
 
Realização Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Brasilianas
 
DATA: 21 de Maio
Local: Auditório 333 – 3º Andar
R. Monte Alegre, 984 – Perdizes, São Paulo – SP, 05014-901
Horário: das 9h30 às 17h
Inscrições: [email protected] 
*Com emissão de certificado digital
 
Abertura
 
9h30 – 9h40 – Profª Dra Mariangela Belfiore Wanderley, Chefe de Gabinete da Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
 
9h40 – 9h50 – Profª Silvia Helena Simões Borelli, Coordenadora da CEDEPE (Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais) da PUC de São Paulo 
 
9h50 – 10h – Gustavo Balduino, Secretário Executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) 
 
10h – 10h10 – Luis Nassif,  Diretor do Jornal GGN e idealizador do Projeto Brasilianas
 
1º Painel – O papel do Estado como indutor do desenvolvimento
 
Neste painel a proposta é levantar as responsabilidades e contribuições do Estado no desenvolvimento industrial, inovação e na incorporação e evolução do conhecimento.  
 
10h10 – 10h40 – Antonio Corrêa de Lacerda, Economista, professor-doutor e pesquisador do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política; diretor da FEA- PUC-SP; Conselheiro e ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon).
 
10h40 – 11h10 –  Norma Cristina Brasil Casseb, Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Geral da Economia, atuando principalmente nos seguintes temas: macroeconomia, economia brasileira, economia política e políticas públicas.
 
11h10 – 12h – Debate e Participação da Plateia
 
12h – 13h30 –  Almoço 
 
2º Painel – 4ª revolução industrial e o Brasil na divisão internacional do trabalho
 
O objetivo deste painel é expor o fenômeno mundial, o estágio de desenvolvimento da indústria brasileira. Como preparar a sociedade para essas mudanças, avaliando o papel desempenhado pelo Brasil hoje na divisão mundial do trabalho, e como evitar que seus atributos e capacidades não sejam soterrados pelo processo de globalização portanto, em que medida o país pode elaborar um plano de desenvolvimento que responda às expectativas e necessidades internas, sem deixar de lado a colaboração com o exterior?  
 
13h30 – 14h – Rafael Cagnin, Economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi)
 
14h – 14h30 – Marco Antonio Rocha, Coordenador e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT-IE/Unicamp)
 
14h30 – 15h – Participação da Plateia
 
3º Painel – O papel das agências públicas de financiamento no desenvolvimento produtivo
 
A proposta deste painel é explorar as funções dessas agências e as políticas públicas brasileiras de indução e fortalecimento para um ambiente saudável à indústria nacional.
 
15h – 15h30 –  Venilton Tadini, Presidente-executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib)
 
15h30 – 16h – Bruno Jorge, Coordenador da Indústria 4.0 da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
 
16h – 16h30 – João Furtado, Economista e doutor em economia pela Universidade Paris 13,  com especialização sobre “Estratégias e Políticas Industriais e Tecnológicas” na CEPAL/ONU é professor no Departamento de Economia da Unesp.
 
16h30 – 17h – Participação da Plateia
 
17h – Encerramento
 
 
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Redação

7 Comentários

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  1. Uma coisa é certa Lilian

    Uma coisa é certa .

    Quando os primeiros robôs chegarem ao Brasil eles imediatamente substituirão os cachorrinhos e gatinhos das madames.

    Em pouco tempo a produção ganhará escala e as famílias de classe média, que adoram imitar os hábitos da classe alta, também irão comprar PETs robóticos.

    O resultado será traumático. Milhões de cachorros e gatos irão perambular nas ruas. Centenas de milhares deles irão reforçar as refeições e os churrascos nas favelas, pois a depressão econômica está piorando e o novo governo (provavelmente neoliberal) cuidará apenas dos interesses dos banqueiros e dos megaempresários estrangeiros e dos seus sócios no Brasil.

    Sem clientela, a maioria dos PET Shops irá falir e milhares de veterinários ficarão desempregados. Alguns deles irão pedir esmola nas ruas, outros se sentirão tentados a praticar medicina alternativa nas favelas a preços módicos.

    Quem não tem médico casa com veterinário mesmo. Fodam-se os gatos, quero comprar o meu robô “made in China”.

  2. Forum…

    Que 4.a Revolução Industrial? Nós Somos um País de Lunáticos!!! Somos aquela gente que compra celular por 4 vezes o valor de mercado do mesmo em outro país, paga contas estratosféricas, não está ligado em absolutamente nada na cadeia produtiva e tecnológica do produto e se diz da nova Geração Conectada !!! Assim como a 4.a Revolução. Não chegamos ainda na Revolução Industrial. Somos anteriores a 1750. Vamos parar com tanta farsa e ilusão. Somos a Pa´tria que continua pagando absurdamente caro por produtos já industrializados em outros países e que só importamos. Estamos ainda vendendo ouro das Minas Gerais para comprar tijolo. E comprando tijolo como se fosse a última e mais importante das produções tecnológicas. Acordemos Anões Diplomáticos. Para dizer o minimo.    

  3. Puxa, não chamaram o Domenico

    Puxa, não chamaram o Domenico de Masi (já morreu?), que já deu a solução para esse problema, com o conceito de ócio criativo.

    Como estou desempregado, assim que começar a seleção para recrutar gente para se engajar em causas sociais, eu já estarei na fila.

    Mas, pera lá: a robotização e inteligência artificial vão se aperfeiçoando, e isso vai levar a humanidade (seja lá que se quis dizer com esse termo) aumentará seu engajamento em causas sociais?

    O trabalho braçal, pesado, na maravilhosa democracia grega, era realizado por escravos, ou seja não-cidadãos; como a autora classificaria os explorados de hoje, cada vez mais desnecessários? Escravos (do salário), ou não-cidadãos (sem direitos e possibilidade de defesa legal)?

    (Tive um arrepio lendo esse trecho, lembrei da Miriam Leitão e seu etno-neolibelismo – no dizer de PHA – lamentando que a existência do Norte-Nordeste – e seus milhões de miseráveis desdentados e cada vez mais desnecessários – estejam puxando para baixo os indicadores econômicos do nosso Brasil).

    Os postos de trabalho perdidos pela automação das fábricas, não estão sendo absorvidos na mesma velocidade?

    Mas, estão sendo absorvidos? Ah, sim, claro, os ambulantes de rua e de semáforos. Ah, os ônibus de Salvador, onde moro, estão sendo invadidos por poetas populares, atores de coletivos populares, recitando poesias e encenando pequenos sketches. Só não trabalha quem não quer.

    Quanto à Renda básica de Cidadania, é sério? O pobre do Lula, com seu Bolsa-Família que mordia 0,45% do orçamento, foi parar na cadeia por causa disso.

    Dizia um antigo historiador que o índio americano saltou direto do arco e flecha para o rifle. Deu no que deu. O Brasil nem conseguiu se industrializar de forma apropriada,e já a indústria não apita nada na nova divisão internacional. Vai dar em quê? Agora que o Capitalismo internacional descobriu que pode enriquecer sem produzir uma cabeça de alfinete.

    Não seremos novos escravos de Atenas. Sempre o fomos, neste hemisfério sul.

     

     

    1. Em que consiste o Ócio Criativo do Domenico de Masi?

      O grande problema do capitalismo não é a escassez da produção. A escassez da produção era problema dos modos de produção pré-capitalistas. O problema do capitalismo é a superprodução de riqueza, a qual é derivada do sobretrabalho.

      Com seu ócio criativo, o Domenico de Masi defende a redução da jornada de trabalho, isto é, ele quer acabar com o sobretrabalho?

      Não. Ele quer apenas que os trabalhadores encarem seu trabalho para o capitalista não como trabalho, mas como ócio. O Domenico de Masi é defensor intransigente do teletrabalho e é esse teletrabalho que ele concebe como ócio criativo. Os capitalistas também defendem o teletrabalho pois, com o teletrabalho, seus custos de produção com energia e materiais se reduzirão sensivelmente, o que fará aumentar suas taxas de lucro. Além do mais, o produtor que trabalha em sua própria residência para o capitalista aumenta sua produtividade sem que esse aumento de produtividade se reflita em seu salário.

      O Domenico de Masi não defende a socialização dos meios de produção. Se não defende, ele é a favor de todas as merdas expelidas pelos capitalistas, sua única diferença é que ele luta para perfumar essas merdas.

      1. O Domenico acha que o capitalista compra o trabalho do operário

        Uma das maiores contribuições do Marxismo para a economia política foi demonstrar que o capitalista não compra o trabalho do operário, mas a sua força de trabalho. Se o capitalista pagasse o trabalho total do operário, ele não teria lucro, já que lucro é trabalho não pago. O capitalista compra a força de trabalho do operário por um salário mínimo mensal, por exemplo, mas durante o mês, ele força o trabalhador a produzir o equivalente a dez salários mínimos, digamos assim. É sobre essa mais-valia que o capitalista retira o seu lucro.

        Segundo o domenico de Masi:

        “Segundo a posição cristã, o trabalho é um castigo divino indispensável para o resgate do homem e sua salvação eterna; segundo a posição liberal, o trabalho é uma mercadoria submetida como qualquer outra às regras do mercado; segundo a posição comunista, o trabalho é a essência do homem, a atividade pela qual ele manifesta as suas maiores qualidades e que, por isso, não pode ser transformada em mercadoria”. Domenico de Masi.

        Ora, quando o capitalista compra qualquer mercadoria à exceção da força de trabalho, ele paga o valor dessa mercadoria e não extrai dela nenhum valor adicional, nenhuma mais-valia. Ao comprar a força de trabalho, entretanto, o capitalista adquire uma mercadoria que lhe dará um valor superior ao que investiu. Como diria Adam Smith:

        “O lucro ou ganho do capitalista é absolutamente diverso do salário do trabalhador. A diferença revela-se de duas formas: primeiramente, os lucros do capital são inteiramente regulados pelo valor dos recursos empregados, embora o trabalho de vistoria e de direção possa ser identico para diferentes quantias de capital. Ademais, nas grandes fábricas, todo trabalho é creditado a algum empregado principal, cuja remuneração não está relacionada ao capital cuja gestão gerencia. Apesar de o trabalho da proprietário ficar nesse caso diminuído a quase nada, ele ainda exige lucros proprocionais ao seu capital.

        Porque o capitalista determina esta proproção entre o lucro e o capital?

        Ele não teria empenho em dar emprego aos trabalhadores, a não ser que esperasse da venda do produto de seu trabalho algo mais do que o que é necessário para reembolsar os recursos por ele antecipados como salários, e não teria interesse em empregar uma grande soma de preferencia a uma pequena soma de recursos se o seu lucro não estivesse proprocional ao volume dos recursos aplicados.”

        Como o Domenico de Masi acha que o trabalho é uma mercadoria como outra qualquer, e como ele acha igualmente que o capitalista compra o trabalho do operário, e não sua força de trabalho, ele acha que:

        “Se o trabalho for repetitivo, cansativo, chato, de subordinação, reduz-se a uma escravidão, a uma tortura, a um castigo bíblico. Nesse caso, a única defesa consiste em trabalhar o menos possível, pelo menor número de anos possível.

        Mas se, em vez disso, for uma atividade intelectual e criativa – que corresponde à nossa vocação e ao nosso profissionalismo -, então ocupa toda nossa inteligência e satisfaz nossas necessidades de auto-realização. Nesse caso confunde-se o trabalho com o estudo e com o lazer, transformando o trabalho em ócio criativo”.

        E assim, trabalharemos para enriquecer cada vez mais o capitalista com intenso prazer, trabalhaeremos o máximo de horas possível, pelo maior número de anos possível.

        https://midiaindependente.org/pt/blue/2014/03/530112.shtml

        https://midiaindependente.org/pt/blue/2005/03/311251.shtml

        http://www.brasil.indymedia.org/eo/red/2010/02/465759.shtml

  4. Como diria Lauro Monteclaro em 2005…

    As máquinas não trabalham para “nós”
    Lauro Monteclaro 28/03/2005 12:47
     [email protected]
     http://lauromonteclaro.sites.uol.com.br

    Seu texto é interessante mas tem um problema típico dos raciocinios “filosóficos”. Não leva em conta que não existe nada parecido com a “humanidade”, o “homem”, etc.

    Existem capitalistas e operários. Patrões e empregados. Dominantes e dominados, etc.
    Quando você diz:

    “Ora, se as máquinas fazem a maior parte dessa exaustiva atividade por nós, porque não simplesmente paramos, administramos as máquinas e vivemos nossas vidas?”

    Está esquecendo o fato de que as máquinas não trabalham para “nós” e sim para seus PROPRIETÁRIOS. Para uma massa cada vez maior de pessoas, as máquinas irão se tornar um CONCORRENTE e uma forma de DESTRUIR seu modo de vida.

     http://www.brasil.indymedia.org/pt/blue/2005/03/311251.shtml

    http://www3.brasil.indymedia.org/pt/blue/2007/05/381059.shtml

  5. Considero o Comunismo um erro
    Considero o Comunismo um erro bem intencionado e o Capitalismo um erro com requintes de perversidade. “Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.”

                                                                                                                        (Jiddu Krishnamurti)

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=xEdO8f2XEjA%5D

     

    O que é o Movimento Zeitgeist?

    O Movimento Zeitgeist é um grupo explicitamente não-violento em defesa da sustentabilidade global, atualmente presente em mais de 1000 regionais – espalhadas por cerca de 70 países, ao redor do mundo.

    Cada uma destas regionais atua não apenas para difundir informações sobre as raízes de nossos problemas sociais atuais, como, também, para expressar soluções lógicas – baseadas nos métodos científicos que temos à nossa disposição para atualizar e corrigir o atual sistema social. O objetivo é a criação de uma sociedade global verdadeiramente pacífica, responsável e sustentável.

    Trabalhando através de projetos globais e regionais de educação e programas comunitários, temos como objetivo intermediário a obtenção de um movimento mundial, baseado em um valor de identificação comum que todos nós invariavelmente partilhamos, que diz respeito à nossa sobrevivência e à sustentabilidade.

    O Movimento Zeitgeist pressupõe que a pressão da educação e do ativismo que vêm sendo realizados mundo afora, em razão do atual sistema social fracassado, irá inibir e substituir as instituições estabelecidas – políticas, comerciais e nacionalistas – expondo e resolvendo os problemas inerentes às falhas do atual sistema. Entende-se que os meios tradicionais da política e do comércio, como forças para a mudança, não irão obter as metas necessárias para tornar o nosso sistema social sustentável e humano, já que nascem da mesma lógica falha que criou os problemas que se apresentam no mundo atual.

    A meta de transição, uma vez que tal presença e pressão globais forem obtidas, é a implementação de um modelo econômico que siga uma linha de pensamento verdadeiramente científica com relação aos fatores técnicos, que permita a predisposição humana, a saúde pública e a responsabilidade ambiental ao longo de gerações. Este modelo, conhecido como “Modelo de Economia Baseado em Recursos”, fundamentado nos conhecimentos e avanços da Ciência, baseia-se na Gestão de Recursos e nas Leis Naturais como o ponto de partida lógico para todas as decisões e processos. No entanto, a realização desta direção não é a de uma instituição, mas de uma linha de pensamento – a linha de pensamento de, objetivamente, aplicar o método científico em benefício social.

    http://movimentozeitgeist.com.br/

    http://thezeitgeistmovement.com/

     

     

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