A Justiça precisa atentar para as práticas das empresas de telefonia

Por Edivaldo Dias Oliveira

Comentário ao post “As causas contra as empresas de telefonia

Há uns três anos procurei um juizado de pequenas causas em Moema para entrar com uma ação por danos morais contra a Telefônica, que insistia em cobrar uma conta já paga ameaçando entrar no SPC caso minha filha não efetuasse o pagamento. Depois de muito reclamar, encaminhei, via carta carta registrada, uma cópia da conta paga para um enderço físico da “credora”, pois até então era quase impossível falar pessoalmente com algum representate legal da Telefónica, até o posto de atendimento no Largo 13 de Maio era terceirizado e era a maneira mais direta de se ter contato com algum deles.

Após o envio da carta registrada, procurei o tal juizado em Moema, que na verdade funciona na Faculdade Ibirapuera, com professores e alunos – não ví lá ninguem identificado como juiz. Pois bem, quando chegou a minha vez de ser atendido e após eu contar a minha historia, a atendente me informou que, se eu ganhasse o processo, o pagamento seria feito em “pulsos”. Então eu expliquei a pessoa que não mais estava utilizando os serviços da Telefónica e que, portanto, nada tinha a fazer com os “pulsos”. Ela disse que não podia fazer nada, que era essa a lei, a orientação que tinha recebido.

Então eu lhe perguntei se a ação que pensava mover fosse contra uma empresa Limpa Fossa e ganhasse, se a empresa iria pagar com “merda” a ação. Ela não soube responder, mas me fez desistir da ação. Enquanto voltava para casa, eu refletia justamente sobre a argumentação do autor do texto. É muito mais barato para todas as empresas gastarem com custas advocatícias do que invetir em melhoria de atendimento. O Ministério Público, a Justiça e os Procons, preciasm atentar para este grave crime que elas cometem. Se não querem que o consumidor saia ganhando algum dinheiro contra elas, que pelo menos lhes sejam aplicadas, junto com a perda de cada processo, uma pesada multa, que vai dobrando a cada processo perdido pela mesma causa, para que as mesmas sejam desestimuladas a manter essa política. Que o valor das multas sejam revertidos para os Procons e outros orgãos de defesa do consumidor.

Luis Nassif

17 Comentários

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  1. QUEM NÃO TIVER PROBLEMA COM A

    QUEM NÃO TIVER PROBLEMA COM A OI VELOX QUE SE CALE PARA SEMPRE OU PONHA A BOCA NO TROMBONE.

    NoTrombone.com é o espaço para consumidores reclamam seus problemas. Conheça a história do David Lisboa.

    David Lisboa de Morais Rodrigues postou uma reclamação contra a empresa Oi no site NoTrombone. (veja aqui: NoTrombone.com):

    Contratei há algum tempo o serviço de internet da oi velox, possuo 10mb, mas infelizmente para minha tristeza, para o desperdício de dinheiro, e para aumento do meu stress, somente menos de 1mb chegam aqui. Já fiz inúmeras e incontáveis reclamações para empresa citada acima, já fiz inúmeras reclamações até pra Anatel, e até agora nada de solucionarem meu problema,

    Eu só gostaria de uma coisa e nada mais, receber por aquilo que eu pago: 10mb!

    Pra completar o problema, hoje fiz uma ligação reclamando, e o atendente disse que meu problema será resolvido “remotamente” ou seja, esse papo de “remotamente” é simplesmente uma maneira de enrolar o cliente, e dizer que alguma coisa será feita!, porque na verdade eu sei que vai se passar as 48 horas e ninguém fará nada! ou seja a querida empresa oi velox não respeita seus clientes e age de má-fé, não atendendo as solicitações devidamente!

     

    http://www.brasil247.com/pt/247/economia/117447/No-Trombone-Oi-n%C3%A3o-entrega-a-banda-larga.htm

  2. “Ministério Público, a

    “Ministério Público, a Justiça e os Procons, preciasm atentar para este grave crime que elas cometem”:

    Nao vai acontecer, Edivaldo.  De fato, nem sequer o ministro das comunicacoes de metade da America Latrina esta dando um centavo pra problemas da populacao, desde que os “lucros” sejam falsificados pelas empresas.

    Nao sao “lucros”.  Sao roubalheira mesmo. E voce pode gritar no meio de praca publica ate o fim dos tempos que nao vai acontecer nada.

    O governo nao deixa.  E nao deixa porque eh o culpado.

  3. O conto da carochinha…

    Há, desde o advento da promulgação do compêndio que se denominou Código de Defesa do Consumidor, uma miragem que, associada a falácia das agências reguladoras, trata o contratante de bens e serviços, principalmente dos serviços delegados (concessionárias de serviços públicos), como um perfeito idiota, um bobo, no meio do picadeiro da judicialização de conflitos que decorrem de um simples fato:

    Empresas preferem romper contratos, lucrar horrores com estas práticas, e transferir ao Judiciário (pago pelo contribuinte/contratante – que, enfim, paga duas vezes o prejuízo: da insatisfação e dos custos do sistema judicial), tudo sob o biombo de um instituto tomado como panaceia (a inversão do ônus da prova nas lides vinculadas a relação de consumo), onde o idiota-consumidor tem a doce ilusão de “sair na frente” na relação processual.

    Ou seja, deslocou a tarefa, a responsabilidade da fiscalização e do controle das atividades econômicas do ramo de serviços públicos ao “consumidor” (“aquele que se acha”), e estatizou o conflito dentro do sistema judiciário mais verticalizado e elitista do planeta.

    Depois, em atinência a esta estratégia, empresas concessionárias, não satisfeitas em capturar as agências reguladoras, bancam os magistrados nos “seminários” jurídicos onde se “debate” as doutrinas e netendimentos de como serão tratadas as demandas.

    E nem precisava tanto, afinal, se quer receber sua indenização em tempo mais célere, o consumidor-contribuinte-idiota tem que aceitar o pré-tabelamento da sua pretensão (juizados especiais).

    Um ótimo negócio para advogados, juízes e claro, para as empresas. Também ganham alguns políticos e representantes de associações de consumidores, que acumulam capital político na “defesa” do consumidor…ops, não esqueçamos das burocracias estatais, os procons, outro cabide…

    Bom, tudo isto não tem sentido, pois basta o Estado cumprir seu papel: Interditar e cassar licensas, alvarás e todas as autorizações de funcionamento de toda empresa que for multada ou mantiver um ranking determinado de reclamações…

    Basta observar que toda esta parafernália não significou NADA em termos de prevenção dos conflitos, que seguem em escala geométrica, muito além da expansão do PIB…ou seja: uma estratégia tão ou mais catastrófica que a “guerra as drogas”, mas ainda assim, todos querem mais, muito mais…

    Tudo rápido…como aliás, já funciona com a carrocinha de cachorro-quente da dona Maria, ou a barbearia do seu Toninho…vendeu ou prestou serviço fora das condições de sua licença, passa o rodo…Se vai ter briga na Justiça depois, é outra história…

    Titia anda meio desiludida com a inteligência humana…

  4. Para entender por que vale a

    Para entender por que vale a pena para as empresas deixar o problema estourar no judiciário, é preciso entender o seguinte:

    A- Formar e contratar um funcionário de call center custa muito menos para as empresas do que um jurista/advogado.

    B- Operar um sistema de passo a passo do call center, com registros precários no sistema SAP, é muito mais barato do que manter um sistema jurídico avançado para analisar se um pedido feito pelo consumidor é justo ou não.

    C- não há qualquer racionalidade econômica em atender um pedido de imediato, se é possível esperar que alguns poucos entrem com uma ação judicial, menos gente ainda ganhe, e ao final seja pago o que já deveria ter sido pago.  Lembrar que  no Direito “indenizar” não é punição alguma. Indenizar é tornar indene. Ou seja, retornar ao estado anterior ou normal, antes de a empresa ter causado um dano. Quando indeniza, está pagando o que já era devido, mas tinha ficado em seus cofres por alguma injustiça. A punição só vem através de alguma multa, que praticamente nunca existe em processos cíveis.

    D- finalmente, como exigir das empresas comportamento diverso, se elas têm à disposição a máquina judiciária do estado, quase gratuitamente, onde um juiz vai analisar o pedido? Lembrar que o juiz é um jurista altamente preparado, e custaria muito caro manter um jurista (advogado ou consultor) no mesmo nível de preparo, capaz de dar a mesma opinião final e com a mesma padronização. Especialmente hoje, que os melhores cérebros jurídicos são drenados para o serviço público e a advocacia está precarizada e desvalorizada. Compare nas faculdades públicas quantos querem carreira pública ou privada.

    Ao final das contas, na justiça comum essa análise custará 1% do valor da causa mais 2% do valor da condenação (em SP). Se for no JEC, nem isso. Para as empresas, uma pechincha. Como parâmetro, um advogado mediano custa ao menos 20% da causa para analisar um processo, pela tabela da OAB. Ao final, com juros de 1% ao mês mais correção monetária, a condenação sai paga no final de uma média de 2 anos de discussão. São 24% de juros. Praticamente um empréstimo bancário razoável, com o bônus de cortar custos com operação, já que os trabalhadores do judiciário vão analisar infindáveis pedidos de forma minimamente responsável, e com um preparo muito maior do que um call center atual conseguiria.

    A solução que vejo para isso? A Lei, da oferta e demanda. Quem utiliza muito de um serviço tem que ter taxação progressiva. Uma multinacional que ocupa 3.000 “slots” de prestação de serviço jurisdicional todo ano não pode pagar a mesma taxa judiciária da microempresa do “Seu João da Quitanda da Esquina”, que utiliza 2 ou 3 unidades desse serviço em uma década. 

    Na prática, é o que está acontecendo, com a diferença que muitas vezes o Seu João vai lá, se enrola, toma multa, e não entende nada do que está acontecendo. Mas perde competitividade porque seus custos vão lá para o alto, em uma verdadeira loteria jurídica.

    Ah, mas as empresas tem uma base de clientes maior, gerando mais casos? Por essa mesma razão tem capacidade de gerar análise em larga escala para melhorar o pós-vendas e reduzir as demandas judiciais que oneram o estado. Ou alguém acha natural que produtos feitos em massa machuquem milhões de pessoas? Não. Pela mesma razão o pós-vendas que afeta milhões de pessoas não deveria ser considerado normal.

    Diga-se de passagem, de 3 grandes áreas do Direito que interessam para a Economia: Civil, Trabalhista e Tributária, apenas essa última não se vê entulhada por culpa das grandes multinacionais, em detrimento do pequeno-empresariado nacional e do cidadão nacional. Na cível (justiça estadual), as discussões de consumidores de produtos feitos em massa, quase exclusivamente apor multinacionais; na trabalhista (justiça especializada), as inúmeras multinacionais e seus terceirizados. E nessas duas, do outro lado da ação, um cidadão nacional esperando por resposta, que demora em razão do volume gigantesco de serviço gerado.

    Por exceção, na tributária, as discussões capitaneadas pelas grandes empresas, mas por exceção beneficiam os brasileiros. E que concorrem em lentidão com as demandas previdenciárias, que lotam os tribunais federais. Em todos esses casos, milhões de pessoas reclamanda da justiça, sem entender muito bem por que ela demora tanto.

  5. Eu havia sacado essa
    Eu havia sacado essa malandragem tem muito tempo. Noticias de cartão clonado, juros abusivos, queixas em geral de correntistas demoravam meses para serem ressarcidos. Fora o nome sujo no spc e a papelada burocrática causada.
    Eu ainda acredito que as empresas de telefonia se tornarão empresas decentes quando o governo federal acabar com essa pallhacada de procons de merda e o proprio governo estabelecer rigoroso controle de qualidade nas suas concessões.

  6. 10 formas de pressionar uma tele

    Vou recomendar aqui algumas ações que podem funcionar como pressão em cima das empresas de telefonia. Esqueça o procon e a justiça. Vejamos.

    1. Pegue o cabo do seu telefone fixo ou de sua internet, desemcape e enfie o par metálico numa tomada da rede elétrica. Se não quiser fazer isso de sua residência, use o par metálico que chega nos orelhões. Não se deixe flagar.

    2. Por meio de engenharia social, descubra o nome dos diretores da empresa. Depois, descubra seus endereços. Envie uma carta contendo pó-de-mico. Avise que, da próxima vez, vai ser antrax se ele não resolver os problemas pendentes com clientes da empresa. Dê um prazo.

    3. Contrate o anonymous Brasil para deixar mensagens-denúncia no site da empresa.

    4. Convoque uma manifestação em frente à sede da emepresa. Contrate os black-blocs para quebrar as fachadas. Contrate a globo para repercutir no jornal nacional. Ao terminar a reportagem, o Bonner tem que fazer aquela boca e puxar o ar antes de ir avante na ancoragem do telejornal.

    5. Trinta vezes ao dia, preencha e envie os formulários de reclamação da anatel, da empresa, do procon, do ministério público, do palácio do planalto, do pt, do psdb, da natura, digo, da rede sustentabilidade, do itaú, do bndes…

    6. Descubra os vários endereços de e-mail da empresa e cadastre-os em sites de pronografia infantil. Depois informe (anonimamente) à folha de são paulo que os altos dirigentes da empresa praticam pedofilia.

    7. Siga o trajeto diário dos diretores da empresa. Quando tiver chance, vá até seus carros e esvazie os quatro pneus. Se não tiver tempo de esvaziar, coloque pregos com as pontas para cima debaixo deles (dos pneus). Deixe um bilhete ameaçador. Estabeleça prazos.

    8. Solicite à NSA uma ajuda para descobrir onde ficam armazenados os dados dos clientes com pendências. Aproveite e peça também que os dados sejam apagados. Se a NSA não atender, ameace agir com ela conforme os itens anteriores.

    9. Como temos agora um papa bastante acessível e sensível, pode ser que você consiga que ele faça um pronunciamento, naquela sacada em frente à praça são pedro, exortando a empresa a resolver as pendências dos clientes. Tente valer-se da influência de orani tem festa (digo, tempesta) e de odilo scherer.

    10. Pague logo essa conta, despedace seu aparelho e mude de operadora. Ela venceu, Saber perder é uma das aprendizagens mais dolorosas de um ser humano.

  7. Pera ai!

    Esquecemos que antes de ir atulhar a precária justiça brasileira, caberia a Anatel fiscalizar as teles, mas esta é prá lá de omissa, bem como as outras agencias reguladoras que não regulam bulufas. E o consumidor….

  8. A opinião de que temos um dos

    A opinião de que temos um dos mais caros e ineficentes serviços de telefonia e internet é uma unanimidade. Porém há uma especie de impotência, não sei se deliberada ou não, de todos os orgãoes que têm algum poder para mudar essa situação para começar da Anatel cujja forma de emcaminhaento das questões é simplesmene absurda e ineficaz. As empresas devem rir da forma que ela os pressionam. Algumém disse-me que a as reclamações estão dentro de uma faixa percentual que as empresa epseram ter. Enquanto a quantidae de reclamações não ultrapassa-la elas não farão absolutamnte neda para melhorar. Outro comentário foi de que é mais barato para a empresa dar um cala boa para os engenheiros da Anate e os juizes de pequenas causas l “laissez passer”  do que investir para resolver. Deu nisso a privatização criminosa e ninguém parece querer resolver a questão. Falam, falam, e falam nem Lula pareceu, nem Dilma parece muito preocupados com isso. Já opara não falar da, segundo PHA, patranha da OI. Aí está o resultado. Vivo em Portugal, um pais com pouico mais de dez milhões de habitantes onde operam quatro empresas e o Brasil com o mesmo numero. Há quase 60 dfias que estou a espera da sentença de uma reclamação contra a Vivo e nada.. É muita inoperância junta. Assim o cidadão revolta!

  9. Bom dia. Certa manhã,

    Bom dia. Certa manhã, precisei fazer várias ligações e meu telefone fixo estava mudo e surdo. Àquela época não aceitavam ligações de celular para o 0800, tive de descer à rua e ligar de um orelhão. Após 100 minutos contados no relógio e ter passado por uns 20 atendentes e uns 5 coordenadores, supervisores e aspones, descobri o problema. Disseram um que um “amigo meu” havia transferido minha linha para Caraguatatuba. Pedi o nome, endereço e telefone do tal “amigo”, mas alegaram sigilo telefônico, para meu espanto e terror, nada revelaram. Eu disse que era mentira, que era trote, que iria aonde a Telefonica quisesse, para provar que eu sou eu e não transferi nada para lugar nenhum. Disseram que eu havia perdido a linha. Não me conformei, fui ao PROCON. Numa escancarada relação incestuosa, enquanto eu aguardava, após ter registrado nome, endereço e telefone, tocou meu celular. Era a Telefonica. Na maior cara de pau, informaram que a linha que eu “transferira” de Caraguatatuba para São Paulo seria instalada na minha residência na segunda-feira (era sexta). Mas seria outro número. Recusei, era pura armação, não queria perder o número do telefone. Após isso, fui ao Juizado de Pequenas Causas na Uniban. Tinha visto na Globo e na veja que causas inferiores a 20 salários mínimos eram resolvidas em uma semana. Era mentira deslavada. Só consegui marcar audiência de conciliação para dali a 3 meses. Compareci no dia e hora aprazados. A “conciliadora” da UNIBAN, acadêmica de Direito, mal sabia o português do Ensino Fundamental e parecia não ter noção do que fazia ali. Senti vergonha por ela. Primeiro item do meu pedido: queria saber quem era meu “amigo” que transferira minha linha para Caraguá. A representante da Telefônica recusou-se a dizer, alegando sigilo telefônico. “-Não pode haver sigilo telefônico de mim para mim mesmo”, aleguei, inutilmente. Pela minha recusa, marcaram audiência com juiz togado para dali a 8 meses. O juiz era muito bom, mas reduziu minhas pretensões de 20 SM para apenas R$ 700 (uns 3 SM na época). A Telefônica oferecera R$ 40, que eu recusara. A Telefonica recorreu. Num dos recursos de um famoso escritório (Bandeira de Mello), constava que seria “enriquecimento ilícito” eu ganhar aquela fortuna de setecentos mangos. Durante 3 longos anos, a cada recurso, embargo infringente e escambau, eu tinha de compareceer à UNIBAN para assinar um protocolo confirmando que eu continuava firme e forte com a ação. Após esse calvário, o dinheiro foi depositado em juízo. Fiquei olhando para o cheque, em quê eu iria gastar. Comprei um daqueles champanhas favoritos do James Bond, era realmente muito bom. Enchi a cara em homenagem às privatizações, aos espanhóis, à justiça brasileira, que não permite indenizações por danos morais de acordo com a capacidade econômica do perdedor (parece que consta inclusive da constituição, os canalhas sabem se proteger). Na data que se iniciaria a portabilidade no estado de São Paulo, fiquei ao lado do telefone. No primeiro minuto do novo dia, liguei para minha nova operadora e tornei-me o primeiro paulista a fazer uso da portabilidade. Mandei a Telefonica para o inferno.

     

  10. Bom…remarei contra a maré.

    Bom…remarei contra a maré. Tive uma experiência com o tribunal de pequenas causas e fiquei muito satisfeita. Minha “ação ” não levou mais de 3 meses, e ao final sai  vencedora. Foi tudo bem tranquilo, acredito que não devemos nos deixar desanimar. Se os nossos direitos são violados. A justiça ainda é o melhor caminho. 

    1. Questão de perspectiva…

      Dê, minha linda…titia entende sua satisfação pessoal no caso, embora desconfie que você não tenha atinado para o fato de que “vitoriosa” é uma expressão que não dá a dimensão exata do que ocorreu:

      a) você contratou, pagou e não levou;

      b) depois, você não encontrou na empresa o suporte necessário para resolver o caso;

      c) não houve instância administrativa que solucionasse;

      d) depois, foi você a Justiça, peticionou, perdeu seu tempo, foi até uma audiência, para obter aquilo que JÁ ERA SEU!

      O problema reside aí: Este processo (kafkaniano?) visa garantir a impunidade das empresas (haja vista que os problemas não diminuem, só aumentam com o tempo) e impelir o lesado a desistir…

      Claro, se tiver a sua obstinação (tempo e paciência) pode até obter a satisfação em tempo recorde…

      Mas não é isto que está em jogo, ou seja, uma perspectiva isolada e individual, porque estas lesões e fraudes não são excepcionais, e sim regra…

      Logo, sua “vitória” individual não serve de parâmetro para aquilatar que o “sistema funciona”…

      Imagine se todo cidadão de São Paulo, um belo dia, acordasse, e resolvesse cometer um pequeno furto, ou “incorporar” ao seu patrimônio um pedaço de agum bem público ou do vizinho…

      É esta a imagem do caos…Ou seja, um desordem institicional…

      É mais ou menos isto que acontece com a prestação destes serviços: As atividades econômicas estão estruturadas no descumprimento das regras, e depois colocam o ônus, novamente, sobre o Estado e a sociedade…

       

      Um beijo, lindona…

  11. Bom…remarei contra a maré.

    Bom…remarei contra a maré. Tive uma experiência com o tribunal de pequenas causas e fiquei muito satisfeita. Minha “ação ” não levou mais de 3 meses, e ao final sai  vencedora. Foi tudo bem tranquilo, acredito que não devemos nos deixar desanimar. Se os nossos direitos são violados. A justiça ainda é o melhor caminho. 

  12. Ouvi diretor da Anatel

    Ouvi diretor da Anatel explicar em programa de rádio, há alguns meses, que a agência iria obrigar as prestadoras a fornecerem um mínimo do montante contratado, na banda larga. Disse que esse mínimo começaria sendo 20% do contratado. isto é, se a empresa vendeu 10 mega, deve fornecer no mínimo 2 mega. Isto mesmo, dois (2) mega. Afirmou ainda que esse percentual subiria progressivamente (anualmente?) em 10%. Portanto, a partir de 2014 (se for cumprido o tal mínimo, passaremos a receber 3 mega se pagarmos 10 mega. Agora eu pergunto: se eu prometer vender um quilo de qualquer produto, e fornecer duzentos gramas, podem me exigir os outros 800 gramas? Ou não tem Anatel pra isso?

     

  13. Tarifas caras

    O maior problema das telefonicas são suas altas tarifas,as mais caras do mundo,enquanto em muitos países as tarifas de uma ligação por minutos estã no máximo na casa do 10 centavos,no Brasil chegam ao absurdo de média de um real.Ai prestam um serviço de quinta,seja na telefonia,ou internet, pois o que gastam na justiça, ou em ´ridiculas multa,fora a rídicula fiscalização que recebem,compensa pelo montante de lucros,na cas das dezenas de bilhões de reais.Esta tem sido uma area em que o PT tem se mostrado demasiado tímido,a meu ver medroso,que é as comunicações,seja em relação as teles,ou a velha mídia,este parece que se tornou ponto sagrado,ninguem mexe,ninguem toca,e ao que parece o judiciário crece da mesma visão.

  14. Um comentário

    Olá,

    Em relação à telefonia fixa e internet não tenho o que reclamar.

    MAS quanto à telefonia de celular e 3G, aí é complicado. Já tive 3G no tablet e no celular. Não funcionava direito, principalmente no horário comercial. Nos testes que fiz depois das 23h00 parecia funcionar bem, mas não era neste horário que eu precisava de 3G, pois neste horário estou em casa e uso o computador ou o WIFI. Enfim, parece restaurante que fecha para o almoço. No horário comercial muitas vezes funcinou mas muitas vezes não entregavam o contratado que era 1 MEGA. Hoje não uso mais o 3G. Enquanto eu não tiver necessidade vital de 3G não terei. E é isso que recomendo às pessoas quando me perguntam. Se não tem necessidade de 3G para o trabalho, evite entrar nessa, pois é uma canoa furada.

    Quanto ao celular, tenho TIM e não é confiável. Gostaria de não precisar disto. Mesmo não sendo essencial para meu trabalho, ainda tenho necessidade.

    Outra coisita, todos os telefonemas feitos com (contra?) as operadoras são gravados e o usuário pode solicitar a gravação que deve ser enviada em CD para o endereço do usuário. Já fiz uso deste procedimento e funcionou, pois é lei.

    A coisa mais bizarra é ouvir que o problema com sua telefonia é no “Sistema”. Ou que o “Sistema” não permite resolver o problema do usuário. Como se o “Sistema” fosse o imponderável, um fenômeno da natureza, o imprevisível, funcionando independente de qualquer humano. Me poupem. É colóquio flácido para acalentar bovino.

  15. Esse pessoal é muito esperto,

    Esse pessoal é muito esperto, e o nosso governo deixa os caras á vontade: tinha uma linha economica no litoral, sempre que ia lá de tempos em tempos a linha estava muda e a empresa telefonica não queria mandar um tecnico para consertar sempre com a desculpa que o problema era interno, um dia mandou e o tecnico constatou que o problema era externo; me enchi e mandei desligar, acontece que tinha mais de 100 reais de creditos na linha que eles engoliram sem cerimonia nenhuma e ainda tiveram a cara de pau de me mandar uma conta cobrando a diferença da mensalidade de 14 reais, nem para compensar o debito com o credito que me era favoravel. Incrivel o que essas companhias fazem e o governo do são bernardo dorme em berço esplendido deixando os seus cidadãos serem explorados até o talo por essa empresas gananciosas (junto com nosso querido governo não menos ganancioso).

  16. …………….  esse mesmo

    …………….  esse mesmo racionio eh adotado pelas financeiras.  ha processos nos foruns ainda dos tempos de juros escorchantes ( nao quero dizer q hoje nao sao).  eh um dos motivos q o JUDICIARIO anda entupido de processos e tremendamente arrastado.  

    trata-se de uma industria  !!!

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