Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Bagagem de mão, o pequeno grande problema, por André Araújo

Por André Araújo

Finalmente um pequeno-grande problema está sendo atacado. A infernal “bagagem de mão” dos voos nacionais e internacionais, onde o bom senso há muito tempo foi enterrado e prevalece a estupidez humana.

Em praticamente todos os voos o problema se engrandece. Mochilas de três andares, sujeitos com três maletas, madames com sacolas, o inevitável fulano com violão, a inacreditável malona com rodinhas, não há limite para a cara de pau.

Porque não despacham? No Brasil é de graça até duas malas, não há nenhuma razão para arrastar o trambolhão por quilômetros a pé dentro dos terminais até chegar ao gate. Para ganhar míseros minutos preferem pagar o mico da mala de mão, cada vez mais não tem lugar nos armários e atrasa o voo quando o comissário obriga a despachar.

A mala de mão comete um engano anunciado: confiar no bom senso do ser humano. Não existe a não ser por exceção esse bom senso. A solução é muito simples, mas as companhais preferem fingir que não há esse problema ou melhor ainda, é um problema do passageiro e não da companhia.

Basta permitir APENAS uma mala que caiba dentro de uma caixa padrão, se entrou na caixa leva COM etiqueta, se não entra na caixa tem que despachar, sem etiqueta não entra, parece que tudo que é simples não interessa resolver.

Da Folha

Empresas aéreas querem padrão mundial para bagagem de mão
 
RICARDO GALLO

As companhias aéreas querem estabelecer um novo padrão de bagagem de mão em todo o mundo, de modo a reduzir os transtornos causados nos voos por malas de tamanhos diferentes.

O anúncio foi feito nesta terça (9) na assembleia anual da Iata (associação internacional de transporte aéreo) em Miami (EUA). A entidade representa 260 companhias aéreas do mundo, entre elas as quatro maiores do Brasil —TAM, Gol, Azul e Avianca.

Em associação com as fabricantes Boeing e Airbus, a Iata definiu que o novo padrão será uma bagagem cujas dimensões somam 110 cm (55 cm x 35 cm x 20 cm).

As dimensões são suficientes para caber tanto no compartimento superior quanto sob a poltrona da frente dos aviões mais populares do mundo (Boeing 737 e Airbus A319, A320 e A321).

Foi criado ainda o selo “Iata Cabin OK”, que indica que a bagagem está dentro dos limites definidos.

  Divulgação  
Mala no tamanho sugerida pela Iata (associação que representa as companhias aéreas)
Mala no tamanho sugerida pela Iata (associação que representa as companhias aéreas)

Hoje, cada companhia adota um padrão, o que, segundo a Iata, confunde os passageiros. No Brasil, a dimensão (115 cm) e o peso (5 kg) são definidos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

“Essa iniciativa ajudará a resolver alguns dos desafios que as equipes de terra e os comissários de bordo têm enfrentado”, disse Tony Tyler, presidente da Iata.

A discussão ainda está em fase inicial, mas a intenção é que o padrão seja adotado nos próximos cinco anos em toda a indústria, para aviões com mais de 120 passageiros.

Isso não significa que um passageiro vai ser barrado por carregar malas acima dos parâmetros propostos pela Iata —a intenção é melhorar a situação atual, desregulada.

Algumas empresas, segundo a associação, demonstraram interesse em participar dos debates do projeto, entre elas a Azul e a Avianca.

O próximo passo é articular a fabricação das malas no novo padrão com quem as produz. Uma empresa trabalha com a Iata para certificar futuros fabricantes do modelo.

O repórter RICARDO GALLO viajou a convite da Iata. 

 

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

43 Comentários

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  1. Na semana que eu cheguei nos

    Na semana que eu cheguei nos Estados Unidos fomos levar uma colega no aeroporto entupida de bagagem de mao -acho que ela tinha cinco(!) bags de mao.  So que as malas dela tambem estavam com sobrepeso anormal e ela tinha que pagar coisa de 300 ou 400 dolares.  Ela pegou uma “gorgeta de Frank Sinatra” (uma nota de 50) e deu pro cara na frente de todo mundo na maior cara de pau.  O cara riu e olhou pro colega de trabalho e colocou as malas pra dentro.  Infelizmente pra ela, as malas dela chegaram no Brasil no peso certo.  Tava faltando um monte de coisas!  Nao foi roubo nao, essa foi vinganca mesmo!

    Quanto aos instrumentos musicais, nao ha maneira de despachar na maior parte do tempo e eles quebram muito frequentemente.

    Nao tenho objecao aa regulamentacao a nivel mundial, pelo menos ficamos seguros que nao eh so os ricos ou “gorjeteiros” que passam sem problema.

  2. Também acho que rola muita

    Também acho que rola muita folga dos passageiros, isto é, daqueles que preferem não despachar.

    Mas tem outra questão: o texto coloca a situação como se fosse só falta de bom senso do passageiro. Falta bom senso das empresas aéreas quanto ao valor do excesso de bagagem, que é caríssimo.

    O valor por kilo do excesso de bagagem chega a ser mais alto que o valor por kilo do passageiro. Vale mais a pena comprar uma passagem para levar a mala na poltrona.

    Então o que tenho a dizer é que o texto é tendencioso, e em favor das empresas.

  3. Basta numerar o bagageiro e vincular à passagem = 1/1

    A solução para esse padrão mal educado de algumas pessoas pode ser mais simples: Basta numerar o bagageiro e vincular à passagem, ou seja, o passageiro só tem direito a usar o bagageiro numerado de acordo com sua passagem. Nem mais, nem menos – PONTO FINAL.

    Simples assim…

  4. concordo André

    é só colocar no balcão de check in um recipiente padrão. o que couber dentro leva, o que não couber despacha. porque tem muita gente cara de pau, levando tudo como bagagem de mão.

    agora o violão é fogo, se não levar na mão, chega quebrado.

    1. Violão? usa o case para evitar passar ele pelo gate.

      Violão?.. usa o “case”,  já que “portão” virou “gate” sem a menor cerimônia….  Deve ser mais chique falar assim.

      tsc…tsc

      1. Presta atenção nos comentários anteriores

        Uma das principais reclamações é a falta de cuidado ao despachar as malas. Mesmo com um “case” para violão, as pessoas teriam receio de despachá-las.

  5. Há uma razão economica para

    Há uma razão economica para as empresas aereas permitirem o excesso de bagagem de mão. O faturamento de carga tarifada no porão e cada vez maior, a receita da carga está se tornando fundamental para as empresas, então quanto mais bagagem em cima mas espaço embaixo para carga fretada, o desconforto para os passageiros é a consequencia mas isso não incomoda a empresa, incomoda só os passageiros e os comissários que são vitimas das reclamções.

    1. Refri/Cerv em lata

       Substituindo-se as “latas” no serviço de bordo não – pago, em todos os voos internacionais, de certa cia. aerea americana, por garrafas de mais de 2,5 litros de pet, deu para economizar US$ 200.000,00 em querosene ao ano.

  6. Eu já vi.

    Andy voce já viu como sua mala Prada (Andy não compra Vuitton; Andy deve usar Sansonite, made in USA, rs) é tratada quando a despacha ?

    Eu já vi. Por isso só despacho bagagem em último caso. Não importa se é uma mochila básica comprada no Brás.

    E minha bagagem é a mais exigua possível!

    Além do seguro da Cia Aérea, dificilmente cobrir o que tem na dita mala!

    E quando despacham sua bagagem em um vôo que não é o seu e fica-se esperando horas sua mala aparecer na esteira?

  7. Há outros problemas

    Caros,

    penso que é a falta de senso de coletividade do brasileiro e a eterna “Lei de Gerson”. 

    Isto começa desde a fila do embarque no portão, apesar das companhias terem começado a organizar a entrada em grupos (primeiro a turma do fundão das janelas, depois das poltronas do meio e finalmente dos assentos da frente), dificilmente é respeitada.

    Depois, o pessoal do fundão, em sua comodidade, coloca suas bagagens de mãos nos compartimento superiores dos assentos da frente, sem pensar que os passageiros da frente também podem trazer bagagens de mão.

    Também tem aquele pessoal que depois de colocar a bagagem lembra que “esqueceu” de retirar algo que usará durante o vôo e normalmente está na janela com os outros assentos da sua fileira já ocupados.

    Uma observação: respeitado os limites dimensionais da bagagem de mão, há companhias estrangeira que aceitam até dois volumes na cabine. Para quem voa em conexão é a melhor medida e conveniência e evita o estresse da famosa “perda” da bagagem. São minutos importantes que podem significar um ou dois dias sem roupa limpa…

    Abraços,

    Roberto

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    1. Concordo com quase tudo

      Exceto quando você diz que o problema é do brasileiro.

      É a velha mania de falar mal de brasileiro sem saber nada sobre pessoas de outros países.

      Estrangeiros também fazem isto.

  8. Estava em Zurich no fim do

    Estava em Zurich no fim do ano passado e um rapaz vinha com uma mala de mão que não cabia no compartimento. Ele simplesmente deixou a parte que não cabia para o lado de fora para a comissária ajeitar. Tipo: não é problema meu! Pelo visto, a falta de educação aérea não é exclusividade brasileira.

  9. Sem contar ainda que nos voos

    Sem contar ainda que nos voos internacionais as ditas bagagens de mãos ainda tem que dividir espaços com as compras de freeshop.

    1. Isto realmente é um problema.

      Isto realmente é um problema. No caso de vôos vindo dos Estados Unidos chega a ser bizarro. Se não embarcar rapidamente na aeronave, vai encontrar ocupado o local de bagagem sobre sua poltrona e sobre as poltronas próximas.

  10. Extravios

    Acho que muita gente leva bagagem consigo em função dos extravios. Eu mesmo, que não voo com muita frequencia, por 2 vezes tive o desprazer de não conseguir resgatar a mala no fim da viagem. Em uma ocasião, numa viagem internacional, uma pessoa do grupo levou 7 dias para conseguir recuperar a mala. Ahh, e ainda tem os furtos e danos!

    Se as companhias  investirem mais na segurança das bagagens os viajantes irão despachar mais.

  11. Eu levo mochila cargueira

    Eu levo mochila cargueira como bagagem de mão.

    Primeiro porque não há o menor cuidado com as bagagens quando as despachamos, segundo porque os casos de furto de itens dentro das bagagens são cada vez maiores, Tente deixar um bolso sem cadeado. Terceiro porque enquanto grande parte do avião faz a correria para ir buscar suas malas, eu já estou comprando a passagem dos onibus conexão.

    Enfim, essa é uma persona típica que precisa ser considerada hehehe

    1. Cadeado não adianta nada.

      Cadeado não adianta nada. Alguém comentou ali em cima sobre isto.

      Cadeados são violados e desaparecem. Mas eles não garatem nada. Eu também já vi os tais vídeos do Youtube que “ensinam” abrir uma mala trancada. Basta uma caneta.

  12. Bagagem de mão se tornou

    Bagagem de mão se tornou  problema.

      Espero que o ardiloso comentarista saiba que está escrevendo pra um mundo Irreal.

       Porque no mundo real, o grande problema é arrumar grana pro buzão e não demorar 5/6 horas pra ir e voltar do trabalho.( nem todos pagam vale transporte.Sobretudo autônomos..)

               Agora, direto do seu caso: Eu moro pegadinho a rua Pantojo na Agua Rasa. Uns 100 metros de casa, todo santo domingo parte um busão  pro Ceará. Muitas x , 2 ônibus.

                    São quase 50 lugares lotados com bagagens até na cabeça. E ninguém reclama.

                      O mesmo acontece na Praça Silvo Romero aonde AINDA mantenho escritório.

                         Conclusão:

                          Quem reclama é quem tem mais poder aquisitivo– notou minha sutileza pra não chamar de rico ou novo rico?

                          Mas quem mora nos Jardins não sabe disso.E nunca saberá;

                                Ou os chamará de : ”Gente esquisita”–quando foi cogitado um metrô nas proximidades.

                                     De fato, quem é ”esquisito” neste nosso Brasilzão?

  13. A padronização se faz necessária.
    A única bagagem de mão de carrego é a mochila, e mesmo assim, levo na parte de baixo do banco.Mas tem gente que é muito, MAS MUITO sem noção. Acham que, por permitirem levar até 5Kg de bagagem de mão, e principalmente por não pesarem isso, levam malas ENORMES para dentro do avião.Os maiores infernos que vejo sobre isso, é na ponte aérea Rio-São Paulo.Todo mundo tem pressa, querem descer do avião e pegar o táxi, e levam a mala da semana como bagagem de mão. Padronização já.

    1. Não precisa

        Quando a empresa adquiri uma aeronave, ela internamente é “crua”, a configuração interna ( assentos, pitch deles, bagageiros internos ) são definidas posteriormente de acordo com os padrões estabelecidos pela IATA, e como as, digamos, “decoradoras internas”, são sempre as mesmas, e Airbus e Boeing são as lideres de mercado, para a IATA só é necessário consultar a elas, o resto vem atrás obrigatoriamente.

  14. É claro o exagero das

    É claro o exagero das bagagens de mão dentro dos aviões. Mas a maioria dos passageiros não despacham suas bagagens porque levam dentro delas aparelhos eletrônicos que não podem ser despachados e correm o risco de serem furtados quando a bagagem passar pelo raio-x. 

    Para evitar transfornos dentro da aeronave, eu mesmo cometi a imprudência de despachar, no aeroporto de Brasília, uma mala contendo um computador e uma filmadora. Quando cheguei ao destino, a mala havia se extraviado. Voltei no dia seguinte ao aeroporto, e a bagagem estava lá, mas sem o computador e a filmadora.

    1. As minhas malas já foram

      As minhas malas já foram arrombadas 2 vezes. Não levaram nada porque não tinha nada de valor. Em uma das situações a empresa aérea pagou a mala estragada, na outra situação aguardo há mais de um ano ser ressarcido por outra empresa. Aliás, não aguardo mais porque sei que nunca receberei mais.

  15. Lembro a todos que malas de

    Lembro a todos que malas de mão e seu peso é um grande problema de segurança caso o Voo apresente isntabilidade.

    Isso é o mais grave. Porque não é um problema de comodidade ou de pontualidade. Eles ignoram a segurança do voo.

    Se ignoram isso, o que mais?

    1. “Lembro a todos que malas de

      “Lembro a todos que malas de mão e seu peso é um grande problema de segurança caso o Voo apresente isntabilidade.”

      Caro Athos, poderia elaborar mais esta sua afirmação? Para mim não está fazendo sentido algum.

      1. Quando vc estiver em um avião

        Quando vc estiver em um avião que, por qualquer motivo, não tenha um voo retilíneo e estável. Há a possibilidade de vc tomar na cara uma mala de 10 kg.

        Pode até matar em turbulências.

         

        Há registros!

        1. Agora entendi, um bagageiro

          Agora entendi, um bagageiro superior aberto na hora que a aeronave enfrenta turbulência moderada para severa. Sim, isto acontece, mais é uma relação minima perto dos ferimentos causados por falta do uso do cinto de segurança.

          Quando o piloto vê no radar meteorológico formações de cumulus nimbus que estão em sua rota, se liga os sinais de “apertarem os cintos” junto com um aviso de voz, até aí tudo bem, pois a maioria dos passageiros seguem a instrução. O verdadeiro perigo está quando o aviso dos cintos estão desligados e a aeronave navega em “céu de brigadeiro”  e de repente a aeronave encontra CAT (Clear Air Turbulência, Turbulência de Céu Claro), pegando todo mundo desprevenido, é passageiro solto colando no teto, carrinho de comissária voando etc.., aí sim, temos gente ferida gravemente com bastante frequência. Eu quando estou voando de passageiro ou na cabine trabalhando, NUNCA fico sem cinto, pode estar o maior céu azul. O passageiro brasileiro que vôo ocasionalmente tende a ser relaxado com o uso do cinto de segurança, pois turbulência de céu claro severa é um fenômeno raro neste hemisfério (exceto cordilheira dos Andes), agora Pacifico Norte e Atlântico Norte APERTEM O CINTO!

           

          1. É isso aí

               Entrou na aeronave, nem precisa estar aceso o aviso : Afivelem os cintos, só os liberem após a parada total da aeronave.

                Nos anos 80, em um 727 da Transbrasil, peguei uma CAT em rota , estava de pax , entre Florianópolis e Porto Alegre – voo curtinho – céu lindo e ensolarado, nem 40 pax a bordo, teve gente que teve que levar pontos, foi um horror, eu vi: teve um que colou o teto.

          2. Eu não sei o que passa na

            Eu não sei o que passa na cabeça das pessoas. Parece pirraça não querer afivelar o cinto.

            Aliás, no trânsito dentro das cidades também tem sido comum não usá-lo.

  16. Eu sempre separo a bagagem em

    Eu sempre separo a bagagem em duas categorias:

    – Roupas, calçados, material de higiene e produtos de baixo custo: vão na(s) mala(s) despachadas.

    – Notebook, eletrônicos e documentos importantes: vão na mochila como bagagem de mão.

  17. A discussão deveria ser outra

    Quando as companhias aéreas irão se preocupar com o excesso de arrombamentos, extravios e roubos de bagagens despachadas?

    Quando despachamos uma bagagem, entregamos para a empresa aérea a responsabilidade de transportá-las e esperamos revê-las íntegras ao chegar ao destino. Infelizmente não é isto que ocorre.

    Eu sinceramente preferia não ter que carregar minha mochila pesada após fazer o check-in, mas infelizemente tenho que fazê-lo. Ela não extrapola os limites das dimensões, mas certamente o peso é desagradável para mim, além do transtorno que me causa ao passar pelo raio X nos aeroportos porque significa mais coisas que sou obrigado a retirar da mochila para colocar dentro daquelas bandeijas enquanto sou tratado como se fosse um terrorista.

    Quem acha que cadeado resolve alguma coisa, pode ir se preparando para surpresas desagradáveis. Os cadeados são violados, inclusive os caros e famosos cadeados TSA, e frequentemente somem também. Houve um tempo em que as empresas ofereciam a oportunidade de usarmos um lacre, mas faz muito tempo que nem isto elas oferecem.

    Mas nem precisa arrombar o cadeado, está cheio de vídeo no Youtube mostrando como abrir e fechar uma mala com cadeado sem danificar nada.

    Este problema de segurança das bagagens despachadas as empresas fingem que não vêem, deve ser ainda mais barato ressarcir bagagens porque poucos reclamam (e a burocracia é enorme para ser reassarcido em algumas empresas) que encontrar uma solução para a segurança das bagagens.

    Aposto que se resolvesse o problema da segurança, a questão das bagagens de mão seria resolvida sem necessitar de regras adicionais. Mas quem disse que as companhias estão interessadas realmente em resolver o problema? Eu prefiro apostar que elas querem criar desculpas para cobrar taxas adicionais pelo serviço ruim e gratuito que oferecem hoje.

    1. Raelamente a segurança não existe

      O manuseio das bagagens também é péssimo. As bagagens são jogadas pelos funcionários dos aeroportos como se fossem sacos de lixo. Malas novas chegam estragadas ao destino.

    2. Não sei porque, mas não

      Não sei porque, mas não consigo avaliar seu comentário: dou cinco estrelas! Perfeito, é esse o real motivo das pessoas não despacharem a bagagem – a pressa fica em segundo lugar. É um total descaso, mas principalmente aqui no Brasil não há a preocupação em oferecer um bom serviço (e consequentemente obter passageiros fiéis, gerando um bom lucro); eles preferem pegar o atalho de gerar menos despesas para ganhar esse mesmo lucro.

  18. pobrema não é a bagagem de

    pobrema não é a bagagem de mão, pero si, costuma ser a subclasse  dos “malas dos passageiros sem alça”…

    COMO TRATAR PASSAGEIROS GROSSEIROS SE SENTINDO SE ACHANDO…

    Para todos que precisam se relacionar com clientes irritantes ou com pessoas que se acham superiores aos outros, aprendam com a funcionária de uma companhia aérea. Vamos chamá-la de ALFA. Destrua um ignorante viajante sendo original como foi esta funcionária da companhia aérea ALFA.

    Uma funcionária da ALFA, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido sagaz, profissional, despachada e divertida ao ter atingido seu objetivo de resolver problemas de vôo quando teve que lidar com um passageiro que provavelmente merecia voar junto com a bagagem.

    Um vôo lotado da ALFA foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro muito irritado cortou toda a fila, chegou até o balcão, atirou o bilhete na funcionária e esbravejou:

    “Eu tenho que estar neste vôo e tem que ser na primeira classe!” A funcionária, calma e profissa, respondeu: 

    “O senhor me desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez farei tudo para poder satisfazê-lo.”

    O passageiro ficou irredutível e disse em alto e bom som para que todos na fila ouvissem:

    “Você faz alguma ideia de quem eu sou?”

    Sem hesitar a funcionária sorriu, pediu um instante, tomou o microfone do balcão e anunciou:

    “Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor?” (a voz ecoou por todo o terminal). E continuou: 

    “Nós temos aqui um passageiro que não sabe quem é. Deve estar perdido… Se alguém é responsável por ele ou é seu parente ou então se puder ajudá-lo a descobrir sua identidade, por favor, comparecer aqui no balcão da ALFA. Obrigada.” 

    Além das gargalhadas descontroladas de todos ainda levou na cabeça uma calorosa salva de palmas… E, com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furioso para funcionária, rangeu os dentes e ameaçou gritando:

    “Eu vou te foder!”

    Sem recuar nem perder o controle emocional, ela sorriu e retrucou: 

    “Desculpe meu senhor, mas até para isso o senhor vai ter que esperar na fila; tem muita gente querendo fazer o mesmo…”

    1. ” Otoridades “

       Era muito comum até 2002, as “otoridades” ( delegados de policia civil estaduais eram os piores ), que queriam se achar, “mostrar a cabine para seus rebentos”, dar “voz de prisão” para comandantes porque beberam demais e não desceram no aeroporto que deveriam, e queriam que a aeronave retorna-se.

  19. O futuro e seguro

       A classe que da mais retorno para as cias. é a executiva FF ( cff : corporate frequent flyers ), a economica paga o combustivel e demais custos, quando lotada “zera a frequencia ou a “perna” “, a 1a classe – hj. quase desaparecendo, é destinada a malucos que pagam caro por status, ou em sua maioria são assentos destinados a permutas publicitárias/marketing, ou para “upgradear” cffs, em “cortesia” ( “queimar milhagens” ).

        10 Kg de bagagem de mão, mesmo nas dimensões propostas pela IATA, por pax, em futuro próximo, com a concorrência que está, os custos de leasing, combustivel e pessoal, nas linhas comuter ou de baixo custo, vão exigir que esta franquia interna, e a externa ( porão ), serão reduzidas ou cobradas no check-in.

        Já para quem vai despachar porão, ou tem bagagens “diferentes” ( tipo instrumentos musicais volumosos e valiosos ), antes do check-in, melhor ainda quando da aquisição do bilhete, se informem na cia. aerea das condições especificas sobre este despacho ( peso, dimensões e valor ) – uma questão até de civilidade, pois vcs. enchem o saco de todo mundo quando na fila /balcão – até se for na economica, o balcão será previamente avisado, e vc. saberá as condições antecipadamente, e faça um seguro de  bagagem, declarado ou não – para o declarado será necessária nota fiscal do produto – “envelope a mala” pela seguradora, pois cias. aereas e administradores de aeroportos ( pessoal da esteira ), detesta discutir com seguradoras – elas pagam vc., mas os advogados delas caem para cima, e são bons, ganham todas.

  20. Quem é esta figura interessante

     O “pax” ( passageiro )

      Um volume, com peso de assento de até, em média, 75 Kg + 10 kg em cabine – uma constante prevista em 6,5 kg – que faz troca gasosa, necessita de temperatura ambiente estavel, pressão estavel, portanto demanda oxigênio constante, o que significa custo – combustivel e ação dos trocadores dos motores = custo – ele come e bebe ( portanto tem que ter o que comer e gente para servi-lo, e tudo isto pesa, tanto em combustivel como em custos de pessoal ), e a porra do banheiro, os dejetos já estão na conta dos 75 kg, mas o banheiro “mata” assentos, e tem custos, tanto de higienização ( os quimicos ), quanto de pagamento em patio de limpa-lo a cada perna – um vaso sanitário custa quase o que custa um assento de executiva.

        Alem disto, o “pax” tem franquia de porão – despacha bagagem – nem todos utilizam esta facilidade no total – que já esta´incluida no preço do ticket, por média – já se ultrapassar,a cobrança de excesso é alta, pois significa que o porão, o conteiner padrão ( Brasil, prioridade é correio, Estados Unidos tambem ), terá que ser revisado, encomendas alocadas deverão ser rebalanceadas, uma operação que custa caro, tanto pelo tempo despendido em movimentação das cargas e volumes, como pelo recalculo do combustivel, portanto é caro, se for estendido o “slot” do voo, ainda tem multa.

     

    1. Bonecos

      Ta falando dos “bonecos”?

      Era assim que um colega se referia aos pax. Quantos “bonecos” hoje?

      Já outro respondia assim quando interrogado qual era o POB:

      55 almas a bordo!

      O tempo passa….

      1. ” Bonecos ” e o “Honey Truck “

          Bonecos era no tempo do ” Honey Truck ” , aquele caminhão que a cada perna, vinha esgotar os banheiros, e o pessoal de “patio/rampa ” tirava no palitinho, cara – coroa , ou pegava um novinho, para pilotar a mangueira. Hj. está no automatico.

           Bons tempos, os “pax” de hj. até tinham alma.

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