Como evitar dor de cabeça com as compras da Black Friday

A PROTESTE Associação de Consumidores recomenda cautela nas compras desta sexta-feira promocional do comércio nas lojas físicas e virtuais. O consumidor não deve fechar a compra se perceber que os descontos são enganosos e tudo não passa de artifício para vender mais. Vale pesquisar preços em outras lojas para conferir se o produto desejado não está mais barato fora da promoção.

Mesmo que os preços sejam convidativos, é preciso se cercar de cuidados conferindo o prazo de entrega, garantia de que há produto em estoque  e verificar se a loja online não faz parte da lista do Procon de sites a serem evitados por terem lesado consumidores. Certifique-se que a loja informa CNPJ, endereço e telefone, com canais de atendimento ao cliente.

Confira o prazo de entrega. Prazo muito longo pode ser indicador de que a empresa não tem o produto em estoque e que provavelmente tentará obtê-lo junto a um fornecedor ou mesmo a um importador. E não deixe de salvar ou imprimir a página de oferta e a confirmação de compra para se documentar, em caso de problemas futuros.

Os lojistas que enganarem os consumidores serão notificados pelo Procon, autuados e poderão pagar multa com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

As lojas virtuais são obrigadas por lei a oferecer opção de devolução ou troca de produtos em até sete dias após a compra, mas esse procedimento pode ser burocrático e demorado. Por isso, antes de comprar, pesquise sobre o produto desejado para saber se ele oferece tudo o que você espera dele.

A PROTESTE tem a cartilha do Comércio Eletrônico, com uma série de informações – legislação, direitos e deveres do consumidor, do site, cuidados a serem observados e dicas úteis a respeito das várias modalidades de compra virtual existentes hoje no mercado.

Na compra online, fornecemos dados pessoais e sigilosos – como número do cartão de crédito e endereço – para fechar o negócio. Por isso, é importante reforçar a segurança do computador para evitar que essas informações sejam capturadas indevidamente. Mantenha seu sistema operacional e programas atualizados; utilize um antivírus e não se esqueça de também mantê-lo atualizado; tenha cuidado com e-mails e sites falsos que direcionam para arquivos maliciosos. E evite fazer compras a partir de computadores públicos, por exemplo.

Redação

5 Comentários

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  1. Em Paris, depois do ataque

    Em Paris, depois do ataque terrorista, os taxis fizeram corridas gratis para quem precisasse ir a um hospital ou simplesmente para casa.

    Em Mariana, depois da lamaceira, o litro d’água mineral chegou a custar R$ 5,00. Antes era R$ 0,50.

    Nos EUA a Black Fryday é quando os preços baixam.

    Aqui é quando sobem…

    Mas porque os preços aqui, na Bleque Fraidei, sobem? O que os faz aumentar? O que estamos pagando a mais?

    É que os produtos, durante esse evento, ganham um valor agregado: imitação dos ricos, macaqueamento aos nossos chefes, ídolos a quem lambemos as botas.

    Por exemplo: Liquidificador (364 dias do ano): R$ 50,00 / Liquidificador (no dia de imitar os ricos): R$ 70,00

    Tá certo, rico pode pagar mais, mesmo…

    E o Ralouím? Foi legal?

  2. Infelizmente, no Brasil a

    Infelizmente, no Brasil a Black Friday não funciona, as empresas oferecem um desconto de 30% mas aumentam o preço do produto em 35%, na tentativa de pegar o consumir despercebido.

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