Idec entrega à Anvisa petição em apoio a sua proposta de rotulagem

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Idec entrega à Anvisa petição em apoio a sua proposta de rotulagem

Mais de 18 mil assinaturas em apoio à proposta do Idec de atualização e aprimoramento do atual modelo de rotulagem nutricional foram entregues nesta quarta-feira (11) à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O modelo apresentado pelo Instituto e elaborado em parceria com pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) propõe a utilização de alertas na parte frontal da embalagem dos produtos ultraprocessados, além de melhorias na tabela nutricional e na lista de ingredientes. 

Para Igor Britto, advogado do Idec que fez a entrega da petição, esse ato representa a conclusão de um trabalho importante de mobilização da sociedade e de entidades científicas e técnicas. “Estamos fazendo chegar ao órgão regulador responsável pela rotulagem no Brasil o nosso direito à informação correta sobre os alimentos”, afirma. 

Além dos consumidores que já se manifestaram, cerca de 30 instituições ligadas a saúde e alimentação saudável também apoiam a proposta, como o Conselho Federal de Nutricionistas, a ACT Promoção da Saúde, a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, entre outras. 

Prevenção da Obesidade

A entrega da petição acontece no Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Com essa ação, o Idec visa destacar a importância de rótulos adequados e compreensíveis para que as pessoas possam fazer escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis. 

Uma pesquisa do Ministério da Saúde, lançada este ano, apontou que mais da metade da população brasileira está com o peso acima do recomendado e 19% dos adultos são considerados obesos. Além disso, de acordo com um relatório divulgado pela World Obesity Federation, o tratamento de doenças relacionadas à obesidade irão custar aos cofres públicos US$ 34 bilhões em 2025.

“Para mudar esse cenário, é preciso que a população tenha informações mais claras sobre os alimentos consumidos, principalmente quando estes podem colocar a saúde e o bem-estar em risco”, destaca Britto.

Redação

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