Bolsonaro escolhe general que assessora Toffoli para o Ministério da Defesa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Jair Bolsonaro anunciou nas redes sociais a escolha do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para comandar o Ministério da Defesa. A informação foi divulgada nesta terça (13).
 
General com 4 estrelas, Silva já foi chefe do Estado-Maior do Exército e entrou para a reserva neste ano. Ele está atualmente lotado no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que depois de escolhê-lo como assessor passou a chamar o golpe militar de 1964 como “movimento”.
 
A escolha de Bolsonaro consolida a mudança implementada por Michel Temer, ao colocar um militar, e não um civil, para comandar a Defesa.
 
Na semana passada, o general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, disse à imprensa que recomendou um civil a Bolsonaro, para mostrar “equilíbrio”, mas o presidente eleito insistiu na escolha de um militar de alta patente.
 
O general Augusto Heleno, cotado para a Defesa, deve ocupar o Gabinete de Segurança Institucional.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Bom…….

    Não sei voces, mas eu não vejo a menor possibilidade de termos um governo do “coiso” com um minimo, o mais infimo resquicio de “funcionamento democratico” real……….pelo andar da carroça, vamos ter um gov tecnocratico/militar nos padrões “ditadura latino-americana” classica…..Os “pitis” do Indio ou do botafogo(os dois de saida…) esse ultimos dias, não significam grande coisa……quem acha que o congresso vai se opor a “generalada” da reserva(mas que estavam na ativa, faz bem pouco tempo…), ao Moro e tecnocratas ,eu ,sinceramente, tenho enormes duvidas……..quanto ao STF, depois do “aspone” general do Dias Toffoli, vira ministro da defesa, ai é que o silencio vai ser maior do que ja esta sendo esses ultimos dias……O congresso morto de medo e o STF morto de medo……boa coisa não sai desse balaio de gato….aos de esquerda, todo cuidade é pouco e ponham as barbas de molho…..

  2. O troço …
    O troço começpu quando o Jobim se fantasiou de general.
    Ali começou a “pedir desculpas” por ser um civil.
    O ideal seria um civil mas também não acho que ser um militar seja um fim de mundo.

  3. Sem militar o STF não funciona

    Toffoli deveria substituir o general pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

    O que ? Ustra já morreu ?

    Nomeia, mesmo assim… é apenas simbólico e o STF pode tudo (desde que os generais permitam).

  4. O protagonismo do Exército no neo-governo

    Bolsonaro esta fazendo o que disse que faria nessa questão: de que preencheria parte de seus ministérios com o generalato. Agora a questão é porque essa aproximação do presidente do STF com as FFAA ? E ainda de se sair com essa de “movimento” para aquilo que foi um golpe violento. 

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