Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – O general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército brasileiro, disse em entrevista publicada pela Folha de S. Paulo, neste domingo (11), que sugeriu pessoalmente um civil para o Ministério da Defesa, mas o presidente eleito insiste que seja um militar de 4 estrelas a assumir o cargo. Segundo Villas Boas, um civil passaria uma imagem de equilibrio, já que os comandos das Forças Armandas continuarão nas mãos de militares. O general ainda disse que há preocupação em evitar que a política volte a entrar nos quartéis com Bolsonaro.
“Sugeri que colocasse um civil na Defesa. Com o ministério com tantos militares, teria um equilíbrio interessante. Mas ele insistiu que fosse um oficial-general de quatro estrelas. Eu sugeri que o general [da reserva Augusto] Heleno fosse para o GSI [Gabinete de Segurança Institucional], e ele já estava com essa ideia na cabeça”, disse Villas Boas.
Ainda segundo o general, Bolsonaro deu resposta vacilante quando questionado sobre quem assumiria o Ministério das Relações Exteriores. “Achei curioso, eles estavam em um nível bem superficial, com vários nomes, inclusive de pessoas que eles não conheciam e estavam prospectando. Senti que em alguns setores eles estão com a coisa bem definida, e em outros, ao contrário, estão tateando.”
Villas Boas também afirmou que a imagem de Bolsonaro como militar foi construída, vem de “fora” da corporação. “Ele saiu do Exército em 1988. Ele é muito mais um político. Ele foi muito hábil quando saiu para se candidatar a vereador, passou a gravitar em torno dos quartéis, explorando questões que diziam ao dia a dia dos militares. Ele nunca se envolveu com questões estruturais da defesa do país. Mas aí criou-se essa imagem de que ele é um militar.”
Ele ainda comentou que, com Bolsonaro, muitos “militares foram eleitos, outros fazem parte da equipe dele, mas institucionalmente há uma separação. E nós estamos trabalhando com muita ênfase para caracterizar isso, porque queremos evitar que a política entre novamente nos quartéis.”
Leia a entrevista completa aqui.
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Bolsonaro é militar, sim senhor !
A política nunca deixou os quartéis, general Villas Boas. Os militares impuseram uma anistia que os beneficiou e criminosos infames (terroristas e torturadores) foram mantidos no Exército e receberam benefícios. Vamos recordar um fato histórico:
Em 1981, comandantes do Exército prepararam um atentado terrorista no RioCentro quando da realização de um show com milhares de cidadãos brasileiros. O sargento Guilherme do Rosário e o capitão Wilson Machado levaram a bomba num Puma, mas por designio do destino, a bomba estourou no colo do sargento. O capitão sobreviveu.
O que aconteceu com o capitão Wilson Machado, um terrorista autêntico ? Foi promovido e continua no Exército.
Bolsonaro é um militar da reserva do Exército desde 1988. Ele recebe proventos do Exército ?
A matéria não aborda o
A matéria não aborda o principal tema da entrevista.
Villas Boas tenta justificar sua nota pedindo a prisão da Lula antes do julgamento do HC no STF.
Afirma, textualmente, que soltou a nota a tempo de sair no JN.
Alega risco de “perder o controle da situação”.
Resumindo, se não prendessem o Lula, poderia haver revolta.
Patético.
Alega um risco que jamais existiu.
Prefere ameaçar os integrantes da mais alta corte.
Acho que serviu para pautar o voto da Rosinha e sacramentar o arbítrio.
Agora, será destituído do comando de exército.
Terá, na história o lugar reservado aos canalhas: o ostracismo, o esquecimento, o refúgio silencioso destinado aos covardes.
“Coincidentemente” Janio de
“Coincidentemente” Janio de Freitas mostra na mesma edição desse jornal que adesão dos militares a Bolsonaro deve causar problemas para as forças armadas…
“Com o ministério com tantos militares, teria um equilíbrio interessante.”
Civis por mera cota, apenas para ficar interessante, general? Talvez a questão esteja além do que meras aparências, hein? Talvez seja mais profunda do que apenas a imagem das forças armadas junto à sociedade brasileira. Talvez tentar estabelecer uma imagem não tão negativa do EB acabe mesmo por prejudicar quem comprá-la. Explico: militares não são políticos, baseam-se em hirarquia e disciplina. Já civis, em democracia e participação.
Que doce de pessoa. ele quer
Que doce de pessoa. ele quer evitar que a política entre novamente nos quartéis.Um doce!
Nós,civis,não queremos é a militarização do Estado.É disso que se trata e não o contrário ou esse sujeito se esquece das declarações políticas que andou dando,sabe-se lá porque, Ou será que política nos quartéis é só para ele e seus amigos?
Essas
declarações me leva a acreditar em duas coisas: primeiro: atualmente, dentro dos quartéis, quem gritar mais alto leva, não importa se tem patente ou não, reflexo do estupro provocado pelo STF e do partido da Justiça à Constituição; segundo: isso é choro de ressentido.
Parole, parole, parole… encore des paroles
O fofo…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=L1LwsXYUkF4 align:center]
Pra Santo Só Falta a Aurela
Nassif: essa do general é balela. Ele está no morde e sopra. Quem diz que pressionou pessoalmente o Çupremu pra não soltar SapoBarbudo não pode estar preocupado em um milico no ministério que é deles. No mínimo, que se passar por bonzinho. Daqui há pouco há de dizer-se democrata. Respeitador de Constituição.
Parece que a preocupação maior dos verdeolivas, de major prá cima e ter de bater continência prum capitão. Por isto JarbasPassarinho foi excluido de ser o sucessor de Costa e Silva, segundo escreveu Daniel Krierg.
E isto parece tá incomodando o daBala. Aquela da faca não deu tão certo, apesar do sucesso eleitoral. Quem sabe agora, que o vice é um general? Vai que…