Embraer e Saab inauguram centro de desenvolvimento do Gripen

Jornal GGN – Nesta terça (22), a Embraer e a empresa sueca Saab inauguraram o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen, que irá fabricar parte dos caças adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB).

O centro fica na cidade de Gavião Peixoto, a 306 quilômetros de São Paulo, aonde já existe uma fábrica da Embraer. O local será o hub de desenvolvimento tecnológico do avião, com participação de empresas parceiras e também a FAB.

O contrato com a empresa sueca, de US$ 5,4 bilhões, prevê a produção de 36 caças Gripen NG, que deverão ser entregues a partir de 2019, e também a transferência de tecnologia para o Brasil.

Dentro do acordo de transferência, está o treinamento de 350 profissionais brasileiros, com treinamento teórico, programa de pesquisa e tecnologia, treinamento prático e desenvolvimento e produção, em um total de 60 projetos com duração de 24 meses.

Mais de 120 engenheiros brasileiros foram para a Saab, mais de 25 mil horas de treinamento já foram feitas e um total de 350 engenheiros, técnicos e pilotos irão à Suécia”, disse Mikael Franzén, diretor geral do programa.

Dos 36 caças suecos, 23 terão a montagem final realizada no Brasil. Em Gavião Peixoto, serão desenvolvidos serviços como integração de sistema elétrico, além de cerca de mil testes de voos dos modelos montados no país.

A compra dos caças da Saab foi anunciada em 2013, após mais de dez anos de discussão, durante a primeira gestão de Dilma Rousseff. Também participaram da concorrência do programa FX-2 a francesa Dassault Rafale e a norte-americana Boeing, sendo que o avião sueco era o favorito da FAB.

Redação

7 Comentários

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  1. Parece que está na hora do

    Parece que está na hora do camisa preta do Paraná prender algum brigadeiro encarregado da manutenção deste programa. 

    Assim não dá. Só falta essa:o Brasil querer produzir e dominiar tecnologia de caças!

    O almirante dos submarinos aguarda anciosamente a companhia de um brigaddeiro no seu calabouço.

     

    1. Essa bola é para o Temer.

      O Moro já fez o papel mais importante no desmonte do projeto Nuclear, estruturante do Plano de Defesa nacional,com a prisão e eliminação do Almirante Otton. e o silêncio bovino das FFAA.

       

      Esse caso dessa audácia dos aviões de caça suecos, até o Temer resolve. Eh só suspender tudo porque não faz o menor sentido prosseguir com os acordos se já não há mais plano de Governo e nem tampouco Governo ns planos.

      1. AE ( R ) Othon

            Era carta fora do baralho da MB há anos, de nula participação no atual programa nuclear da Marinha, fez besteira quando aceitou misturar-se com civis-politcos na Eletronuclear ( que não tem nada a ver com a MB ).

            É bastante possivel que com as delações da Odebrecht , estoure algum rolo com relação ao programa de submarinos ( Odebrecht – Itaguai Construções Navais – Amazul Tecnologias e DCNS /Thales Underwater Systems ), que até, cavocando bastante, poderão pegar um ex-ministro, mas temos que aguardar.

             AE Othon já foi esquecido, não “rendeu” o esperado.

    2. parece….

      Vladimir: perfeito. Pode não ser a perfeição, mas é excepcionalmente uma das melhores estratégias de transferência de tecnologia e elevação dos projetos industriais brasileiros. Poderíamos estar desenvolvendo nossa indústria e nossos padrôes tecnológicos em todas as áreas. Temos mercado e matérias primas inteiramente nacionais para qualquer produto que precisamos. E acarretaria em extremo progresso social em todos segmentos da nação. Acordemos. Já perdemos muito tempo. 

  2. Curriculum

       Engenheiros e técnicos, muita atenção,

       Na atual conjuntura relativa a empregabilidade, trabalhar em um projeto que demandará de inicio mais de 08 anos, elevar diferenciais visando contratação é fundamental, principalmente em linguas, inglês é mandatório, tanto o normal fluente como o técnico da industria, sueco é dificil – mas todo mundo da SAAB fala inglês – então um diferencial :

        Um baratinho : http://www.hebraicoagora.com  ( hebraico moderno, não religioso ). Por que ?

        A integração dos sistemas, como o WAD ( wide area display ), o capacete DASH – V , os armamentos e suas conexões, ou seja , o que importa tecnologicamente, serão da AEL/Elbit , e israelenses entre eles, só falam em hebraico, e não podemos esquecer : A Elbit USA + Elbit – Matriz vão utilizar linhas de programação semelhantes no Gripen NG – BR, tipo no WAD, as mesmas que estão sendo programadas para os F-35 “Adir ” israelenses.

        

  3. Faltou o principal : o “F”

         O principal motivo deste Centro não está explicitado neste comunicado ao “mercado”, que é a exigência nacional do desenvolvimento local da versão “biplace” do Gripen ( F-39F ), que de acordo com a doutrina sueca atual seria desnecessária, mas a FAB e a Embraer/Elbit exigiram incorporar aos contratos, e os suecos aceitaram, desde que o desenvolvimento fosse realizado por nós. Já o “papo” da versão navalizada, só será realizada caso a India adquira a aeronave, e dai esta versão ficaria a encargo deles.

          Outra “balela” :  ” O biplace será para treinamento ” –  Vamos escutar e ler muito sobre esta abobrinha, mais um papo furado para jornalista acreditar , até alguns “especializados”, uma vez que o Gripen é facilimo de voar e seus simuladores, tanto de voo, como de rede, são intuitivos e de simples compreensão – tipo assim : voar até uma criança o pilota, o que importa é o gerenciamento das operações, a fusão de dados, as interfaces homem – maquina – redes. ( IMM – NCW ).

           Ai vem os “adquiridos” ( comprados ), que vão falar, já falam, que a Suécia não enxergou a necessidade de uma aeronave biplace, então porque nós a exigimos ?

          É simples a justificativa, pois a doutrina de defesa sueca é NATO, portanto operacionalmente as necessidades dela com referencia ao controle de “pacotes”*, em caso de guerra, teria o apoio dos sistemas NATO multinacionais, portanto seus caças operariam no sistema NCW – NATO , apesar da Suécia não ser NATO efetiva, sua “rede” está escravizada a ela, até mesmo seu datalink agora é o 14/16. ( NATO é assim: Vc. pergunta para um “legionário” como a França realiza um C-SAR, se não possue vetores especializados em contenção de area de resgate – Eles respodem: Acionamos os A-10 da USAF, para apoio armado ” close in support ” ).

           Nosso F-39 F “biplace”, será um controlador aereo avançado, ou até pela futura concepção de “batalha aerea de supremacia “, um controlador de “drones armados ” ( UCAVs ) que segregados aos sistemas desta aeronave e pertencentes/contribuintes em um ambiente NCW ( guerra centrada em redes) dual/trial, realizam varias tarefas ao mesmo tempo.

            * pacotes : No ambiente NCW, as MO ( mission orders ) são escalonadas de acordo com sua importancia, integradas ao maximo do possivel com relação a campanha geral, no caso da parte aerea, um “pacote” é composto de um “vetor de inteligência” linkado a satélites, reabastecedores ( necessidade de persistência de area ), e as aeronaves/vetores tripulados e não tripulados, todos operando em rede – na doutrina NATO e mesmo na russa, é igual.

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