As vantagens do caça Gripen NG

Por junior50
 
Comentário ao post “Para entender a compra dos Gripen
 
Potência: A relação que importa é a peso x potência, na qual os três citados possuem praticamente a mesma, por volta de 0,93), com vantagem para o Gripen, o único que em missões de defesa aérea (1 tq. no centre-line) + 4 misseis BVR e dois misseis WVR, pode se deslocar acima de mach 1,2 sem utilizar os pós-combustores (supercruise).
 
Alcance: valor muito relativo, pois depende qual será sua doutrina de utilização, nosso caso especifico, é defesa aérea de pontos sensíveis, no qual o que importa mais é a “persistência” on station, razão de subida e supercruise, além do que não se concebe uma operação de ataque sem aeroreabastecimento.
 
Armas “caras”: todas as armas disponíveis para o F-18E/F, estão integradas ao Gripen – e comparar um caça de 16 toneladas com um de mais de 22 e bimotor, só jornalista – e pouco importa hoje a “tonelagem” de carga-paga, este é um raciocínio da 2GM ou do Vietnã, ultrapassado – o que interessa é a capacidade de precisão, tanto do armamento como da aeronave, sua capacidade de sobrevivência. (SU-30: peso máximo decolagem: 34 ton.)
 
Atuar em ambiente “centrado em redes” (NCW): uma das principais razões da escolha FAB (desde o começo), pois é o único que está preparado para o ambiente NCW que está sendo desenvolvido por nós, e desde já compatível com nossa rede criptografada de telefonia e dados, definida por software próprio – caso adquiríssemos o F-18 ou o Rafale, teríamos de utilizar o Link 12 ou 16 NATO, e modificar nossos E-99, A-29, A1M, F-5EFM.

 
Unicidade de manutenção: Com a aquisição da Avio na Itália, pela GE, todos os motores hoje utilizados pelos vetores caça da FAB (A-1M e F-5EM – respectivamente o Spey 907 e o J-85) já serão mantidos pela AVIO do Brasil, que manterá futuramente os F-404 GE.
 
P.S.: Israel nunca “tropicalizou” seus Mirages III C, usou-os como vieram de fábrica, posteriormente a Guerra dos Seis Dias (1967), encomendou a França, 50 unidades de um Mirage mais simples, sem radar, destinado a ataques terrestres, que daria origem ao Mirage V, exportação que o Gen. De Gaulle proibiu – e Israel desenvolveu com apoio americano, os Nesher – um vetor semelhante ao Mirage, mas motorizado com J-79 fumacentos, que depois exportou-os usados e recondicionados para a Argentina.
 
Redação

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