Alunos criam cadeira de rodas impulsionada por movimentos do rosto

Sugerido por Gunter Zibell – SP
Jornal GGN – Reportagem do Correio Braziliense revelou que o desenvolvimento de tecnologia não precisa ficar restrito aos centros especializados. Alunos do 5º ano B, da Escola Classe 25, em Ceilândia, são a prova disso. Com poucos recursos, os estudantes criaram uma cadeira de rodas movida por meio de estímulos cerebrais e movimentos do rosto.

Para a criançada, a lição mais importante foi a quebra do paradigma de que os conteúdos ministrados são difíceis demais para crianças na faixa de dez anos. O resultado foi o aumento de autoestima dos alunos, que foi revertido em melhores notas e mais participação em aula.

 
Segundo a reportagem, o projeto começou com três meses de aulas com noções de robótica, linguagem de programação, eletrônica e inglês técnico. A segunda fase foi a construção do protótipo, que demorou cerca de dois meses. O responsável é o professor de atividades Marcelo Almeida, 39 anos, que nutre uma paixão pela área tecnológica. Além da formação em pedagogia, ele é especialista em eletrotécnica. 
 
O interesse foi tanto que a garotada pediu para colocar em prática o que tinha aprendido. Dos 23 integrantes da turma, sete entraram de cabeça no projeto. “O critério de escolha para desenvolver a cadeira foram os alunos com melhor rendimento e também os que tinham alguma dificuldade, como forma de incentivo. Acredito que tenha dado certo, porque vi que aqueles com maior facilidade ajudavam os demais. Foi uma troca de experiências muito positiva”, disse à reportagem.
 
Redação

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