O Telescópio Espacial Hubble, da Nasa (agência espacial norte-americana), detectou duas estrelas mortas a 150 anos-luz da Terra. Os corpos celestes estão “contaminados” com detritos rochosos.
Os cientistas usavam o Hubble para estudar duas estrelas anãs brancas mortas no aglomerado de Hyades, que tem 625 milhões de anos, na constelação de Touro. A equipe buscava sinais de formação de planetas nessas estrelas mortas.
Durante a análise, os pesquisadores descobriram silício na atmosfera das duas anãs-brancas. A substância foi um item importante no material rochoso que formou a Terra. Carbono também foi identificado em baixos níveis, outro indício esperado em materiais rochosos.
Quando essas estrelas nasceram, construíram planetas. O material, então, vem de restos de planetas rochosos que se formaram quando essas estrelas nasceram. Após o colapso dessas anãs-brancas, elas podem ter capturado parte desses detritos – os cientistas acreditam que existem chances de que retenham alguns desses restos de planetas mesmo após a morte.
Uma prova disso são os sinais de detritos observados, que são tão rochosos como os primeiros objetos terrestres do sistema solar. A descoberta sugere, portanto, que a formação de planetas em aglomerados estelares pode ser mais comum do que o imaginado.
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