Queiroga diz que Luana Araújo “sofreu resistência” da classe médica, não de Bolsonaro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Eu desisti da doutora Luana porque eu vi que o nome dela não estava suscitando o consenso que eu desejava", afirma o ministro da Saúde à CPI

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Jornal GGN – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à CPI da Covid que foi o responsável por não efetivar a epidemiologista Luana Araújo no cargo de secretária extraodinária de enfrentamento à pandemia, embora o próprio ministro tenha convidado a especialista internacional em respostas a surtos sanitários.

Queiroga disse aos senadores, na manhã desta terça (8), que o nome de Luana foi aprovado na Casa Civil e na secretária de governo, mas “sofreu resistência” na classe médica e, diante da falta de consenso, o ministro decidiu recuar na nomeação.

“Não houve qualquer tipo de restrição da Casa Civil ou Segov. Só que nesse ínterim, o nome de Luana sofreu muita resistência e eu entendi que, naquele momento, apesar da qualificação de Luana, não seria importante a presença dela para contribuir para a harmonização. Em um ato discricionário, decidi não efetivar a indicação.”

A resposta deixou alguns senadores ressabiados, pois em sua participação na CPI, Luana indicou que a resistência a seu nome era de ordem política. No passado, a médica postou críticas à gestão da pandemia pelo presidente Jair Bolsonaro.

“É questão política, mas não questão política partidária; é questão política dentro da própria classe médica. [Luana] não é um nome que harmoniza”, comentou Queiroga.

“Eu desisti da doutora Luana porque eu vi que o nome dela não estava suscitando o consenso que eu desejava”, frisou.

Acompanhe a CPI da Covid pela TVGGN:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Até onde vai o cinismo de uma pessoa para se manter no cargo?
    Resposta: Até as eleições de 2022.
    Se não disputar o governo ou o senado em seus estado, se candidata a Deputado Federal.

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