Fascista. Genocida. Corrupto.
por Grupo Fora Bolsonaro, Mourão – Frankfurt
Estes são apenas alguns dos atributos que descrevem Bolsonaro, o indivíduo que usurpou o poder no Brasil em 2018 por meio de uma eleição fraudulenta e que segue ainda no cargo para o qual foi eleito, destruindo o país.
Conforme a crise foi se intensificando e o número de mortos pela pandemia aumentando, foi necessário para a esquerda deixar o isolamento e demonstrar o descontentamento da população, a necessidade de um impeachment e da convocação de novas eleições. Para isso, manifestações têm sido frequentemente realizadas tanto no Brasil quanto mundo afora.
Na Alemanha, grupos se formaram – como em Frankfurt com o grupo Fora Bolsonaro, Mourão – e as manifestações, quando possível, têm ocorrido juntamente com as brasileiras, tanto para informar a população alemã quanto para se solidarizar com o povo brasileiro que sofre sob um regime erguido pela direita para favorecer aqueles já privilegiados. Aliás, como tem sido há cinco séculos, com um pequeno hiato quando a esquerda esteve no poder entre 2003 e o golpe de 2016, contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Por isso mesmo, e porque parte da direita tem tentado infiltrar-se, e inclusive organizar, suas próprias demonstrações contra o monstro que criou, é que a esquerda deve manter-se unida e manter o protagonismo tanto nas manifestações pelo impeachment quando no discurso de ser a única com um projeto de país que contemple a todos. A esquerda não deve admitir a interferência da direita, que procura nada além de uma “terceira via” para continuar a destruir o país em prol de alguns poucos, só que de uma forma mais “palatável”, haja vista – só para citar um exemplo – a forma como o governador de SP tratou a questão das manifestações do dia 7 de setembro.
Falando contra o absurdo Marco Temporal, que representará a destruição dos povos indígenas no Brasil, a liderança indígena Marize Guarani afirmou algo que poderia resumir o espírito da luta que o povo brasileiro deve apresentar neste momento: “O resto da população tem que aprender com o povo indígena, porque ainda vemos muito dentro das cidades as pessoas com a cabeça de colonizado, que abaixa a cabeça e, por medo, não ergue a voz, não levanta a cabeça e não diz ‘não’. Temos como princípio a resistência em nome dos direitos ancestrais, que sempre tivemos. Ninguém vai sobreviver sem os territórios ancestrais. Se for preciso morrer, a gente morre defendendo esses territórios”.
Ensinar o povo a se defender, a exemplo dos indígenas, é dever da esquerda. Com este fim, as manifestações pelo Fora Bolsonaro e Mourão são essenciais.
Este texto não expressa necessariamente a opinião do Jornal GGN
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