O sucesso da COVID19 em terras tupiniquins, por Régis Eric Maia Barros

Mas, aqui, tivemos o presidente mais brucutu do mundo e o governo mais inepto da história. Tivemos uma legião perversa de negacionistas.

O sucesso da COVID19 em terras tupiniquins

por Régis Eric Maia Barros

Não precisa ser PhD para entender o porquê de as coisas terem chegado aonde chegaram no Brasil. Não precisa ser médico, biólogo, virologista ou cientista. Precisa ter bom senso e ter o juízo de realidade preservado. Precisa ter a capacidade de olhar para o que acontece ao seu redor e não delirar.

Temos uma doença viral com sintomas, sobretudo respiratórios e vasculares. Com toda doença viral respiratória, temos uma doença que se espalha, principalmente, em acumulações de pessoas. Temos uma doença viral com um índice de transmissão preocupante e, como toda doença viral, temos um vírus que, quanto mais circula, mais vai tendo mutações. Logo, temos uma doença capaz de colapsar qualquer sistema de saúde do mundo. Uma doença que mata aos montes se vários se contaminarem ao mesmo tempo. Esse entendimento salta aos olhos de quem quiser enxergar. Como dito acima, não precisa ter expertise para compreender isso. Se você não for idiota, delirante ou cego, você compreenderá.

Para se combater a COVID19, dever-se-ia fazer o dever de casa, ou seja: estimular o distanciamento social, defender o uso de máscara, propagar o uso do álcool gel, realizar campanhas de conscientização da população, ampliar o equipamento hospitalar e de saúde, seguir incansavelmente a ciência e correr de forma acelerada em busca de imunizantes. Pronto! Esse seria o caminho.

Mas, aqui, tivemos o presidente mais brucutu do mundo e o governo mais inepto da história. Tivemos uma legião perversa de negacionistas. Tivemos médicos e instituições médicas que, sedentamente, beberam em fontes pouco éticas. Tivemos um grande coletivo de pessoas que aniquilou a empatia. Aqui, a ciência foi tripudiada. Aqui, a cegueira ideológica lascou com tudo. Era inevitável esse resultado! O SARS-CoV2 encontrou, nas terras tupiniquins, o meio de cultura ideal para sua existência e sobrevivência. É triste, mas essa é a verdade.

Muitos estão com as mãos sujas de sangue. Muitos literalmente não deram chances ao “respirar”.

Eles precisam pagar!

Este texto não expressa necessariamente a opinião do Jornal GGN

Redação

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