Presidente e ex-presidentes do TSE soltam nota pública em defesa do atual sistema

O sistema teve início em 1996 e pelo TSE passaram 15 ministros do Supremo Tribunal Federal. Em 25 anos, as urnas eletrônicas foram modernizadas e aprimoradas, sendo absolutamente seguras, diz o texto.

Jornal GGN – O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os presidentes anteriores soltaram nota pública em que defendem o sistema eletrônico de votação em uso no Brasil. A nota vem de encontro aos tantos ataques proferidos pelo presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eletrônico e sua posição em defesa do voto impresso.

A PEC em tramitação na Câmara significa um retrocesso, entendem os signatários da nota, e retoma práticas históricas de fraudes nas eleições.

A nota evidencia que desde a implantação do sistema de votação eletrônica, jamais foi documentado qualquer episódio de fraude nas eleições. O sistema teve início em 1996 e pelo TSE passaram 15 ministros do Supremo Tribunal Federal. Em 25 anos, as urnas eletrônicas foram modernizadas e aprimoradas, sendo absolutamente seguras, diz o texto.

Além disso, a nota evidencia o tamanho e complexidade de um país como o Brasil, tornando a apuração de voto impresso lenta e arriscada. Fazer manualmente a contagem de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, diz a nota, cenário de fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil.

Bolsonaro, em mais um ataque neste final de semana, afirmou que pode não ter eleições em 2022. E instou o povo ali reunido contra as eleições sem voto impresso.

Leia a nota a seguir.

jornalggn.com.br-nota-dos-presidentes-1ago2021

Redação

3 Comentários

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  1. Seriamente falando, dizer que as urnas são auditáveis é uma imensa besteira, qualquer pessoa que conheça bem TI sabe que isso é uma falácia, vou colocar a seguir um texto que escrevi sobre isso.
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    A única coisa que Bolsonaro diz de certo é que a urna eletrônica não é permite auditoria.
    Das centenas de mentiras que Bolsonaro falou em todo o seu governo, na realidade há uma que é verdade, a urna eletrônica brasileira não permite auditoria.

    Por muito tempo a esquerda brasileira desconfiou da urna eletrônica, porém depois de ter ganho quatro eleições sucessivas a presidência da república a desconfiança desse equipamento dissipou-se e tornou um falso consenso que essa urna é indevassável.

    Durante todo o período da existência dessa urna, houve algumas experiências em que se permitiu a um ataque limitadíssimo aos softwares da urna, sendo em que todas as vezes a equipe de TI do TSE fez tudo possível para que os grupos que se propunham ao teste, universidades públicas brasileiras, equipes da polícia federal e mais outras equipes testaram a inviolabilidade da urna. Em todos esses ensaios verificou-se que haviam sérios problemas nas urnas, no artigo de ARANHA, D. F et al

    “Execução de código arbitrário na urna eletrônica brasileira”

    (https://www.researchgate.net/publication/326261911_Execucao_de_codigo_arbitrario_na_urna_eletronica_brasileira)

    e na resposta da equipe de TI do TSE em “Respostas às vulnerabilidades e sugestões de melhorias encontradas no Teste Público de Segurança 2017”

    (https://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/relatorio-tecnico-tps-2017-1527192798117/rybena_pdf?file=https://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/relatorio-tecnico-tps-2017-1527192798117/at_download/file)

    Fica claro que no teste de 2017 as urnas eletrônicas mostravam uma fragilidade imensa, coisa que vinha sendo corrigida desde 2009 e mesmo assim duas equipes uma de uma universidade pública e outra de uma equipe de TI dos técnicos da polícia federal, mostraram que apesar de não contarem com auxílio interno (ou seja, nenhuma informação de um técnico em TI do TSE) e o ambiente de trabalho foi dificultado ao máximo pelo próprio TSE as duas equipes provaram que chegariam com mais tempo e ambiente menos restritivo chegar a modificar o código fonte da urna.

    É importante destacar que segundo a Folha de São Paulo em artigo de 9.jun.2021 (Só Brasil, Bangladesh e Butão usam urna eletrônica sem comprovante do voto impresso) seguem o tipo de urna sem voto impresso, sendo que todos os outros países como Albânia, Argentina, Bulgária, Bélgica, Estados Unidos, França, Índia, Irã, México, Panamá, Paraguai, Perú,
    República do Congo, Rússia e Venezuela, adotam urna eletrônica com registro em papel.

    Mas o pior de tudo, se houver em toda a equipe de TI do TSE um só membro dessa equipe que atue internamente todo o processo pode ser fraudado com o mínimo trabalho, ou seja, uma só pessoa venal em todos os funcionários do TSE é suficiente para fraudar milhões de votos, provavelmente não será para Bolsonaro, mas para a Terceira Via.

  2. Se ele so diz mentira pra esconder a verdade, quando diz a verdade quer esconder a mentira.

    Nesse caso estamos ajudando-o a conseguir o que quer. E incrivel como essa tatica da certo no Brasil ha 500 anos! Despistar o inimigo e uma tatica militar, mas nao acredito que a ideia seja do exercito brasileiro nem de Bolsonaro, e sim dos comandantes deles! Esse roteiro nao e escrito no Brasil. Os autores desse roteiro tambem sabem escrever codigo malicioso!

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