Jornal GGN – O avanço da vacinação da população norte-americana levou o governo de Joe Biden a tomar duas decisões: desobrigar o uso de máscara por quem já tomou as duas doses da vacina contra covid-19, e o aumento da participação na chamada “diplomacia da vacina”.
Atualmente, a China é a principal fornecedora global de imunizantes contra o vírus: dados da consultoria Airfinity indicam que o país exportou mais de 240 milhões de doses de vacinas até 11 de maio, sendo 94,4 milhões para países da América do Sul e América Central. No mesmo período, o total exportado pelos Estados Unidos para a região foi zero.
Além das vendas, a China doou imunizantes para vários países: dentre as mais de 587,5 milhões de doses produzidas pelo país até 11 de maio, 345 milhões foram usadas para vacinação nacional, e o restante distribuído ao redor do mundo. Já os Estados Unidos, que produziram 329,6 milhões de imunizantes o mesmo período de pesquisa, priorizaram por completo o mercado doméstico, e concederam um empréstimo de 4,3 milhões de doses da Oxford-AstraZeneca para México e Canadá.
Segundo o jornal O Globo, as vacinas podem se tornar um ponto de guerra comercial após Biden anunciar que o país está em condições de “compartilhar vacinas e conhecimento com outros países que realmente precisam”, ao mesmo tempo em que apoiou a proposta de quebra de patentes de vacinas no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC).
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