A convivência do Brasil com muçulmanos e judeus

Por Selma G

O Bom Dia noticiou o telefonema do presidente do Egito para a presidenta Dilma, pedindo sua interferência na crise judeus/palestinos, devido a liderança do Brasil junto a ONU, nas palavras do presidente daquele país. A seguir entra o Alexandre Garcia com uma explicação: o pedido remonta a 1956, pois se deve a participação do Brasil nas Forças de Paz da ONU por ocasião do conflito entre Israel e Egito, decorrente da nacionalização do Canal de Suez. Fiquei com lágrimas nos olhos com a beleza da aula de história desse grande jornalista brasileiro. Nassif, se possível, coloca um post com o vídeo, pois é realmente ‘esclarecedor’.

Do Bom Dia Brasil

Alexandre Garcia: ‘Brasil tem tradição de convivência exemplar entre muçulmanos e judeus’

Para o comentarista, o país tem muitos motivos para participar do esforço que a ONU está liderando para promover um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O Brasil tem uma tradição na separação de Israel e Egito na crise de 1956. É o chamado Batalhão de Suez, que mandamos para lá. Este batalhão recrutou gente do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Ficamos mandando soldados para a Faixa de Gaza durante dez anos e separamos Israel e Egito até 1967, quando eclodiu a Guerra dos Seis Dias. O Brasil, entre outros países, representava a ONU, que mandou a retirada das tropas.

Brasil tem tradição interna de convivência pacífica e exemplar entre muçulmanos e judeus. Nós também estamos presentes com nossos cidadãos na Faixa de Gaza e em Israel. O Brasil tem muitos motivos para participar de um esforço conjunto que a ONU está liderando, é justo que o Brasil participe deste esforço. A França também tem motivos; o ministro de Relações Exteriores francês está em Israel e já declarou que a França é amiga de Israel e dos palestinos.

Luis Nassif

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