A diplomacia brasileira

Por marcosb

O prof. Luiz Felipe de Alencastro está lamentando a falta de divulgação de um artigo do “Wall Street Journal dizendo que o Brasil afirma-se como líder da América Latina, vencendo a parada frente à Venezuela”

Do Blog Sequências Parisienses, do historiador Luiz Felipe de Alencastro

Não vi nenhum jornal brasileiro sequer mencionar o artigo publicado ontem no Wall Street Journal dizendo que o Brasil afirma-se como líder da América Latina, vencendo a parada frente à Venezuela. A respeito do primeiro encontro de cúpula latinoamericano, realizado em Sauipe em dezembro passado, o WSJ diz que o Brasil exerceu uma liderança moderadora, cortando a retórica antiamericana incentivada pela Venezuela. Como se sabe, o WSJ é um jornal conservador que, às vezes, torna-se agressivamente conservador. Nunca poderia ser acusado de lulismo. Não obstante, uma parte importante da mídia brasileira, alimentada pelos artigos e declarações de um quarteto de embaixadores tucanos aposentados, propaga a idéia que a atual orientação do Itamaraty – antes, durante e depois da cúpula de Sauipe – é antiamericana. Condoleezza Rice já havia dito que o Brasil era um aliado leal dos Estados Unidos. Embora reconhecendo que o Brasil não é um « aliado incondicional » dos EUA, pois defende seus proprios interesses economicos e diplomáticos na América Latina, o WSJ reitera a opinião de Condoleezza Rice. Quem conhece melhor os interesses americanos, o quarteto de diplomatas tucanos ou Condoleezza Rice e o WSJ ?

Luis Nassif

51 Comentários

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  1. Posso estar me informando
    Posso estar me informando pelos meios de comunicação errados, mas a diplomacia brasileira para mim é muito fraca. Parece que baixamos a cabeça para muitos países da América Latina.

    Posso estar errado, mas é o que sinto.

    Abraços!

  2. os quatro cavalheiros
    os quatro cavalheiros amestrados da dimplomacia tucana citados aih sao o exemplo tipico de que o complexo de vira-latas originou-se – parece – na elite conservadora brasileira que, incapaz de realizar algo de util para o pais, culpa a populacao chamando-a de passiva,incultta, mal-informada (como podem dar 84 por cento de sim ao lula?!!!)…

    Eh a mesma lengalenga do maior teatrologo brasileiro, nelson rodrigues, que repetia e repetia essa historia de espirito vira-lata…

    Acho que essa gente nao se enxerga, como diria a minha tataravo…

  3. Reportagem bem americana mas
    Reportagem bem americana mas fora de foco. O Brasil desponta sim como uma liderança, mas não se opõe á Venezuela, aliás Chávez é peça fundamental para a liderança brasileira no continente. A visão note-americana do mundo continua míope e esclerosada. Não há ponto de tensão entre Brasil e Venezuela, mesmo porque a geo-política do continente é de aproximação. Não vê quem não quer. Quem pode colocar a´gua nisso tudo é a eleição de um tucano. Aí sim o Brasil vai retomar a liderança de sempre, ou seja, a subserviência aos EUA.

  4. Hhahahah, os Tucanos não se
    Hhahahah, os Tucanos não se conformam com o bom desempenho do Lula, principalmente na diplomacia…tudo dor de cotovelo.
    é lógico que o Lula não vai sair atirando para todos os lados só para agradar os neocons e dá motivo para ser criticado. Lula é muito sagaz, um olho na missa o outro no Padre.
    O Brasil tem dado exemplos, bons exemplos , de Nação ética e prestigiada., apesar, a despeito de toda a mídia nacional (com raríssimas exceções) torcer contra.
    Inveja não mata mas maltrata…

  5. Oh Marcos, o quarteto de
    Oh Marcos, o quarteto de diplomatas colonos-tucanos têm pavor com a idéia de uma dia o Brasil deixar de ser vira-latas como eles assim o acha. Já pensastes no drama vivido por quem não apresenta mais nenhuma novidade, excelência, magnificência… por ter estado, por falar a língua, por ter dupla cidadania com, ou no “primeiro mundo”? Não é só partidarismo típico; é partidarismo, só que do partido dos complexados de vira-latas. Não tem jeito. Foram amestrados para isso. Se de repente, por um acaso, o governo fosse tucano (falsa-bandeira, por ser patriota, nesse caso) e o Brasil estivesse na mesma condição atual, eles fariam e diriam o mesmo. Abririam dissidência. Essa é uma batalha perdida. Parodiando o hino do Flamengo: uma vez complexado de vira-latas, sempre vira-latas.

  6. Boa Noite Nassif,
    Vamos
    Boa Noite Nassif,
    Vamos relembrar através das palavras de Luiz Alberto Moniz Bandeira. As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos (de Collor a Lula, 1990-2004).

    “Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro de Estado das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esse desaire, ele novamente aceitou, antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro de Estado, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento, humilhante, dispensado a um dignatário estrangeiro, exatamente ele, o herói que tomara a iniciativa de convocar a Reunião de Consulta da ONU, invocando o TIAR, para demonstrar solidariedade com os Estados Unidos por causa dos atentados de 11 de setembro”, registra indignado.
    Só existe uma palavra para o acima citado diplomata: SERVIÇAL
    Quem nasceu Lafer nunca chegará a Amorim.

  7. Senhores comentaristas,
    Senhores comentaristas, espanta-me a indagação.

    É claro que o quarteto tucano é o dono da verdade, assim como a maioria dos seus companheiros de fé.

    Não importa a verdade factual (Mino, volte), o que o quarteto disser é suprema verdade para os seus crentes.

    Precisamos compreender: se não acreditassem nisso, como conseguiriam seguir vivendo? Ao ver seu oposto no espelho, a ficha cai e fica difícil suportar a consciência do servilismo ilimitado, a falta de coragem.

  8. “‘O prof. Luiz Felipe de
    “‘O prof. Luiz Felipe de Alencastro está lamentando a falta de divulgação de um artigo do “Wall Street Journal””

    É mesmo,é?

    Sr. professor: Na somatória de líder da América do Sul,nos últimos 50 anos, há algum país que ganhe de´nós?

    Nós já somos ”GIGANTES PELA PRÓPIA NATUREZA( faz parte do hino) Temos de tudo e até descobrimos petróleo.Um país abençoado.

    É EVIDENTE que somos líder( como sempre fomos)

    Mas se olharmos com um olhar mais aguçado, perceberemos tbm que somos o líder da corrupção.

    quem se propõe a escrever o óbvio, TBM deveria esvrever essa vergonha que nos assola.

    O tal jornal de tal país escreveu algo favorável a nós.OK.Vamos divulgar.

    Mas quando o mesmo jornal escrever algo desforável,vamos esconder.

    O sr. lembra porque o ministro Ricúpero caiu( entrevista)?

    lembra do que ele disse?

    ”O que é bom a gente divulga, o que é ruim escondemos'( mais ou menos isso)

    Então?

  9. A atual diplomacia tocada por
    A atual diplomacia tocada por varios chanceleres ao mesmo tempo é boa para os EUA e ruim para o Brasil. O Wall Street Journal e Condy Rice tem razão. O Brasil tirou das costas dos EUA antigos paises-problemas que agora passaram a ser problemas do Brasil. Os EUA não tem interesses fundamentais a defender na Venezuela e menos ainda na Bolivia. Na Venezuela não há mais investimento americano, o ultimo grande foi a Electricidad de Caracas, que pertencia à AES e foi nacionalizada por Chavez, com pagamento satisfatorio aos acionistas. Na Bolivia não há nada que interesse aos EUA. O Brasil, para alivio da Subscretaria do Hemisferio Ocidental, assumiu as funções de bedel e para-raio, financiador e tutor desses paises secundários. O petroleo venezuelano, hoje representa para os EUA cerca de 4%, menos que Angola e a Venezuela não tem muita opção pois o heavy-oil da Venezuela só se refina nos EUA e as refinarias são da Venezuela, localizadas no Texas, é um mercado cativo e refem no duplo sentido. Os americanos não estão preocupados com a Venezuela. O embaixador expulso Patrick Duddy está fazendo um curso de um ano integral em Washington, as relações formais estão congeladas.Os americanos estão satisfeitissimos com a diplomacia do PT. Aliviou seus problemas na America do Sul, deixando mais tempo para os mega problemas do Afganistão, Iraque, Paquistão, das complicadas relações com a Russia, etc
    O cenário é tão tranquilo que os Democratas vão deixar Tom Shannon na Subsecretaria, logo ele que antes deste cargo foi o todo-poderoso Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, no apogeu da gestão Bush.
    Para o Brasil todavia o conjunto da diplomacia cucaracha é ruim., é conduzida com premissas ideologicas e a partir da Secretaria de Relações Internacionais do PT, cujo titular é o prof. Marco Aurelio Garcia perdendo a visão de Estado e ganhando a visão de Partido. Nesse sentido os embaixadores tucanos tem razão, o Brasil teve uma postura errática com Morales, deu espaço demais para suas ações anti-brasileiras e erro pior está sendo cometido no Paraguai, aonde os interesses brasileiros estão sendo infeccionados pela ação do MST naquele lado, reforçando atitudes do Presidente Lugo , totalmente anti-brasileiras, contra os 500 mil agricultores brasiguaios que plantam soja no Paraguai e tentando subverter o Tratado de Itaipu. O MST faz isso sob os olhos do Governo do Brasil, não foi em nenhum momento admoestado e opera com recursos repassados pelo Tesouro brasileiro, de onde saem as passagens (e como viajam), cestas basicas, graficas, estações de radio e TV, estadias, etc Se alguem acha que isso faz algum sentido em direção aos interesses a longo prazo do Brasil na região e porque está mal informado ou é dominado pela idologia terceio-mundista da ala esquerda do PT, isto tudo para ser comedido e moderado na avaliação. Antigamente, ações como a das lideranças do MST no Paraguai tinham um outro nome, que se dava aos crimes contra o interesse nacional e a punição era das mais severas que um Pais podia fazer executar.
    Com relação a Chavez, houve uma mudança visivel do Governo brasileiro de 2003 a 2009. Chavez antes aliado, passou a ser concorrente pela liderança continental, Lula não gostou nem um pouco e mesmo a tolerancia ideologica do Planalto não encaixou bem a ação anti-brasileira de Chavez na Bolivia e no Equador. Para coroar isso, a Venezuela está se aproximando velozmente de uma grande crise financeira, a PDVSA já está com 8 bilhões de dolares de atrasados com fornecedores e o Brasil tem la enterrados algo como 4 bilhões de dolares que correm sérios riscos. Parece que a lua de mel com Chavez acabou mas ficam os pepinos para frente: a Venezuela no Mercosul, um desastre total, os creditos do BNDES que podem dançar, a refinaria de Pernambuco que a PDVSA iria ajudar a construir mas até agora não pos a mão no bolso, etc Não é a toa que os americanos estão sorrindo, o Brasil está catando o llixo continental e não cobrando nada porisso.

  10. esse André Araújo…
    tsc tsc
    esse André Araújo…
    tsc tsc tsc

    Pra ser “líder” a la yankees, passando por cima dos mais fracos em nome do “interesse nacional”, tou fora! Se o PT realmente tá fazendo isso com a diplomacia brasileira, até reconsiderarei minha posição partidária e me re-converto ao partido.

  11. Luis. Só para reportar. Faz
    Luis. Só para reportar. Faz uma semana que tenho dificuldades para abrir sua página na primeira tentativa. Tenho banda larga, mas algumas vezes tenho que solicitar até três vezes para abrir a página, algumas vezes só trocando de navegador. Outras páginas abrem sem problemas. Abraço.

  12. O jornal foi mesmo é
    O jornal foi mesmo é extremamente diplomático ao fazer tais colocações. Em tempos de crise o melhor é puxar o saco de quem tem algum tostão.

    Na verdade é pura retórica jornalesca, pois, historicamente, o Brasil sempre foi lider na América do Sul e às vezes até na América Latina, que inclui México e América Central. Temos uma tradição de sermos líderes entre dos explorados.

    O complexo de vira-latas, infelizmente, ainda existe. E não se resume em tirar ou não sapatos em aduanas. Não se deixa de ser vira-latas na base do grito, como pensa o nosso diplomata mor, e nem se assentando numa gelatina populistas como pensa o nosso preseidente.

  13. Olá Nassif,
    Pelo quase nada
    Olá Nassif,
    Pelo quase nada que sei sobre diplomacia, aprendido como quem toca piano com apenas dois dedos, nada do que parece ser de fato é. Quem vence uma parada, prefere parecer que perdeu. Quem perde, prefere parecer que ganhou. Geralmente é melhor não decidir a decidir com dúvida. Não há pressa.
    Quando vemos a atuação do Itamaraty nos últimos 50 anos, deveríamos nos esquecer das manchetes das revistas e jornais. O Brasil não precisa arrombar a porta de ninguém. O próprio peso econômico e geográfico na america latina coloca o Brasil em qualquer cálculo diplomático, até por inércia. Na américa latina (e tavez ainda incluindo a áfrica), o Brasil em a maior extensão territorial, a maior população, o maior parque industrial, o maior PIB, os maiores bancos, a maior agronegócio, o maior litoral, a maior força militar e provavelmente o maior sistema científico-tecnológico. Então, não há porque contestar a posição privilegiada em termos diplomáticos. Existe muita retórica e aquele jogo de cena politico, dos interesses internos e das brigas domésticas, mas em diplomacia é obrigatório acompanhar o desenvolvimento das coisas ao longo do tempo, durante anos. Basta ver a questão Brasil-Venezuela (existe conflito? onde?) Brasil-Bolívia (cade a crise?), Brasil-Equador, Brasil-Paraguai, etc…. em nenhum caso, aquelas crises fomentadas pela mída viraram coisa que valha… diplomacia é assim, espera os políticos acenarem para suas bases, passarem as eleições, daí sentam-se os diplomatas com técnicos e se inicia a discussão pra valer, mas para todos saírem satisfeitos.

  14. Andre Araujo

    esse
    Andre Araujo

    esse é o cara.

    escreveu um rosário.

    Vc leu?

    Não?

    Nem eu.

    quando eu vi o tamanho do texto,saí correndo.

    Mas pelo tamanho,vc deve ter razão.

    salve,salve, nobre!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  15. Trata-se de um conflito
    Trata-se de um conflito existencial dos brabos se passando na cabeça do típico profissional dos jornalões. Uma notícia a um só tempo favorável a Lula e desfarovável a Hugo Chávez. Escolha difícil entre as duas personificações do Diabo que assombram a América Latina dos sonhos dos editorialistas.

    Imagine-se na mente do jornalista um embate entre uma força irresistível e um objéto imóvel. Ou, se preferirmos a lenda urbana, entre uma faca Ginsu e uma meia-calça Vivarina.

  16. nassif,alerta no blog! Não
    nassif,alerta no blog! Não consigo executar o comando “compartilhe”. Queria enviar o post para um amigo e não rolou. abs maria

  17. Os diplomatas tucanos
    Os diplomatas tucanos provavelmente são (na visão do articulista) os Embaixadores Marcos Azambuja, Rubens Barbosa, Sergio Amaral e Rubens Ricupero. O Embaixador Roberto Abdenur, de cuja amizade me honro, não pode ser classificado de tucano, no sentido do artigo. O Chanceler Celso Lafer não é diplomata de carreira. O artigo é baseado apenas em uma materia no WSJ, de valor relativo, é a visão dos interesses americanos por um jornalista e nada mais. Os cinco embaixadores referidos fazem parte da elite do Itamaraty, pelas suas brilhantes carreiras, pela cultura, carater e patriotismo. Falar mal desse escol de servidores do Estado demonstra apenas ignorancia do que seja a história secular da diplomacia brasileira, um corpo profissional considerado um dos melhores do mundo e sem duvida, o melhor da America Latina. O Brasil e os EUA são os unicos paises das Américas que tem Escola Superior de diplomacia como porta de ingresso na carreira. A diplomacia brasileira tem uma linha de continuidade extraordinariamente consistente, tem regras sólidas e conhecidas pelas outras chancelarias. Muitas dessas tradições que são um capital diplomatico valioso, foram feridas nestes anos de Itamaraty-PT e muitas das criticas feitas à diplomacia paralela na America do Sul se revelaram proféticas, a ação diplomatica orientada por ideologia foi um desastre e a fatura ainda vai ter uma conta futura paraguaia cujo custo está por definir.
    A diplomacia do interesse nacional, na linha tradicional do Itamaraty, é a que os grandes paises praticam. Diplomacia ideologica é um atraso terceiro-mundista. Quando a Administração Bush imprimiu uma linha ideológica na diplomacia americana, deu-se o desastre que todos conhecem.
    Quanto a história dos sapatos, quem fala desconhece as regras da imigração americana. Não há privilégios. Todos passam pelos mesmos procedimentos de segurança, que são de um Ministério especifico, o da Homeland Security, que tambem controla o Serviço de Imigração. Nesse campo o Departamento de Estado não tem nenhuma jurisdição.
    Os EUA são um pais democratico. Não tem exclusivismos e mordomias. Não tem guichê passagem VIP na segurança dos aeroportos dos aeroportos e nem os EUA reconhecem a extraterritoriedade da ONU. Os delegados que vão à Assembleia Geral passam pela imigração americana e esta pode vetar a entrada de Embaixadores, como já fizeram. Em Washington só tem carro oficial o Presidente dos EUA, não se fazem mesuras e nem se aceitam privilégios para autoridades. Tirar os sapatos é horrivel, desagradavel, mas todos tiram, inclusive gente em cadeira de rodas, mulheres gravidas, ricos e pobres, essa é a regra, quem não aceita basta não viajar para os EUA, o que aliás muita gente decidiu por não aceitar esses exageros.

  18. É um soco na boca do estômago
    É um soco na boca do estômago desses senhores diplomatas tucanos.
    E também na GNT, em Wilian Waack que promoveu outro dia um programa, ou melhor, um palco para a crítica, show inveja e incapacidade de enxergar que o país é outro, por pessoas e diplomatas cheios da mais pura vaidade tucana. Tinham que ser os homens de FHC nas relações exteriores, que mais não fizeram se não tentar entregar o país.
    Um show de vaidades, um ex-embaixador de Washington, outro ex- relações exteriores e presenteado no passado com embaixada em Londres. Lá estavam os principais aliados de FHC.
    Wiliian convidou um professor pra completar, aquela receita típica da opinião publicada quando entra um acadêmico, mais um acadêmico… pra tentar dar um ar de verdade nas afirmações políticas daqueles que só tiram o pijama para fumar charutos e para o elogio mútuo, quando não da ironia ao bom trabalho do Itamaraty de hoje. Um Itamaraty que pensa no Brasil e nos brasileiros. Todos os brasileiros e não somente a pseudo-elite branca que tanto mal faz a nossa sociedade.

  19. A diplomacia brasileira há
    A diplomacia brasileira há época de FHC fortaleceu a subserviência e enterrou as possibilidades do multilateralismo comercial. Optou-se pelo parceiro único: os EUA.
    “Tudo que é bom para os EUA é bom para o Brasil”. Essa frase nasceu dos inúmeros interesses individuais de alguns, levada à diplomacia tupiniquim de FHC e Cia.
    Com Lula o país passou a ter parceiros comerciais importantes em todos os continentes, sem, contudo, desprezar as relações com os EUA.
    A estratégia além de obviamente importante, mostrou-se acertada na prática.
    Os espirros dos EUA não causam mais gripes no Brasil.
    É evidente que a atual crise poderia ter causado um estrago gigantesco ao Brasil, caso o país ainda dependesse unicamente das relações com os EUA.
    Os vexames dos “nossos” (de FHC) diplomatas na imigração dos EUA foram apenas reflexos da subserviência e dos interesses individuais de alguns. Aceitava-se de tudo para assegurá-los.

  20. Muito bom, Andre Araujo,
    Muito bom, Andre Araujo, matou a cobra e mostrou o pau.

    Agora eh de se admirar que o Luis Felipe Alencastro, um professor (uau!), fique impressionado que o WSJ diga que a diplomacia do Lula seja mais competente que a diplomacia do Chavez… Se Lula resolvesse invadir o Paraguai e perdesse a guerra, ainda assim o WSJ consideraria-o melhor que Chavez. Duh!

  21. É verdade. Vi muitas vezes
    É verdade. Vi muitas vezes essa turma de embaixadores tucanos criticar a atual política exterior do Brasil, com alegações que ao invés do Brasil ficar fazendo contato com a Africa e Oriente Médio, deveria dar mais valor ao relacionamento com os Estados Unidos da América. Ocorre que as duas coisas podem perfeitamente acontecer, sem a necessidade de submissão aos poderosos do império do norte. A abertura do comércio brasileiro vai ser muito útil, especialmente no momento atual, quando a USA usou demais o sistema capitalista que tanto entusiasmou o FHC (nos piores 8 anos de gestão do nosso País), e agora o império do norte está sentindo na carne o resultado do neoliberalismo desenfreado.

  22. Do Blog do Igor:

    DOS IDEAIS
    Do Blog do Igor:

    DOS IDEAIS TUCANOS PARTE III –
    DO ITAMARATI TUCANO E A DIPLOMACIA DE PÉS-DESCALÇOS

    Prosseguindo com a análise sobre a octaetéride tucana e seus estragos na vida do país, hoje abordaremos a linha diplomática imposta pelo tucanato de 1994 a 2002. Não foi difícil para as aves bicudas dobrarem o Instituto Rio Branco aos seus caprichos de meninos deslumbrados com o restolho da globalização tatcherista. Há, no Itamarati, um ranço americanóide que impera, às vezes explícito, às vezes latente, desde Juraci Magalhães e sua desastrosa frase/fase de alinhamento automático com os EUA.

    Na prática como se deu esse alinhamento automático do tucanato à política externa americana? E por que? Qual a gênese desse alinhamento? Qual a razão desse agachamento deslumbrado? Com a assunção de FHC ao poder, guindado pelo Plano Real de Itamar Franco, imediatamente a chancelaria brasileira abandonou o viés terceiro-mundista que vigorara no período Itamarino. Inflexões diplomáticas rumo à África e países árabes foram abortadas. As tratativas em andamento foram congeladas. Até o incremento das relações comerciais com os países-baleia, os BRICs, foi relegado a segundo e duvidoso plano. Em plena ascensão como potência econômica, a China foi relegada a uma terceira ordem de importância pela chancelaria tucana. Celso Lafer era um Juraci Magalhães redivivo: o que era bom para os EUA, era melhor ainda para o Brasil. E o que era muito bom para os americanos era a postura subserviente da diplomacia brasileira ao ignorar o PIB potencial crescente dos RICs(Rússia, Índia e China). Aos EUA não interessavam a interação cooperativa entre os BRICs. Era necessária a cizânia; urgia separá-los para que, separados, não descobrissem o enorme poder de barganha que possuíam e passariam a ter no cenário internacional. Os EUA queriam isolar o Brasil e assim enfraquecer os BRICs. Os diplomatas brasileiros, capitaneados por “Celso Sem-Sapatos Lafer” fizeram tudo direitinho e transformaram o Itamarati num apêndice, num rabo da Casa Branca.

    Apesar desse alinhamento automático, os EUA queriam mais. Muito mais. A ALCA, tratado de livre-comércio a vigorar em todas as Américas, era, sem tirar nem pôr, uma versão econômica da diplomacia das canhoneiras que conquistara metade do México; diferentemente da batalha de Los Alamos, para a ALCA não haveria limites. Ao contrário da onda expansionista que comeu a metade do México, onde o Rio Grande era o limite, dessa vez a Pax Americana lamberia até as escarpas do Cabo Horn, incorporando a mítica e lendária Ushuaia, a menina dos olhos de San Martin. Felizmente, a ALCA só não prevaleceu porque, os remanescentes dos “Barbudinhos”, Celso Amorim à frente, conseguiram equilibrar o jogo e impedir que os “Pés-Descalços” liderados por Lafer, concluíssem o processo de anexação aos EUA, que a ALCA trazia embutido.

    Hoje, passados aqueles dias conturbados, fica o questionamento: por que? O que movia a Inteligentia tucanae para fazer tal haraquiri e entregar a soberania brasileira no altar da globalização? As razões para tal atitude não são simples nem visíveis. Podemos elencar algumas possibilidades, sempre, porém, dentro da larga e nebulosa margem de erro da alma humana. Uma hipótese viável seria a de que os tucanos, geneticamente, foram acometidos da Síndrome de Estocolmo, aquela em que as vítimas se apaixonam pelos seus algozes, absorvendo todos os seus valores. Outra hipótese seria a de que a diplomacia tucana, e de resto todo o tucanato, seria adepta da Teoria do Discurso Introjetado (formulada por este escriba), na qual o agente oprimido oprime seus iguais para parecer simpático ao opressor (expressão erudita do popular bate-pau; do puxa-saco; do baba-ovo).

    De qualquer forma, caiba a definição teórica que couber, a verdade é que há um componente psico-patogênico importante permeando todo o periodo da diplomacia tucana. Freud explica? Jung elucida? São dúvidas que escapam à percepção limitada deste blog. O certo é que o sentimento do chanceler “Celso Pés-Descalços Lafer”, tirando os sapatos na aduana americana e pondo de joelhos todo um país, permanecerá como um dos maiores mistérios de nosso tempo!

    Igor Romanov

  23. Eu já compreendi que hoje,
    Eu já compreendi que hoje, verdadeiramente, pouquíssimos brasileiros estão sabendo o quanto o Brasil cresceu perante o mundo! A grande mídia, sistematicamente vem escondendo este fato em troca de terroorismo e notícias pessimistas sobre qualquer assunto (o atual é a crise econômica). Quando muda de foco, é para falar de violência urbana, avião que caiu em Cococi, carro que derrapou, policial que invadiu favela atrás de traficante (é engraçado como procuram traficantes em favela. Os ‘castelos’ passam ao largo…). Vamos supor (só supor, porque tenho certeza de que ele não leva!) que Serrote vença as eleições para Presidente. Então, esta ‘grande’ mídia irá reverter todas estas conquistas de agora para os créditos de Serrágio. Que ninguém espere nada do PiG. A internet existe e tem sites que apresentam a primeira página dos jornais do mundo inteiro. É só clicar em alguns fora do universo do PiG que as chances de conhecer o mundo real aumentarão exponencialmente!

  24. Qual é a posição
    Qual é a posição oficial/oficiosa do Brasil a respeito da chamada Iniciativa de Genebra para a paz entre palestinos e israelenses? Se até o Marwan Barghouti, condenado a 165 anos de prisão em Israel que desponta como *o* líder palestino capaz de negociar a paz com legitimidade, apoia as linhas gerais do acordo, o que diz o Itamaraty a respeito? Quando foi passear na Turquia, no Líbano e no Egito, o ministro Celso Amorim tinha pelo menos *lido* o texto do rascunho de acordo que é considerado hoje como a *base* das negociações?

    O texto completo do Acordo de Genebra, firmado por *indivíduos* sem mandato oficial entre os quais se incluem vários ministros, ex-ministros, dirigentes da OLP, generais israelenses e até membros dos serviços de informação de Israel está aqui: http://www.geneva-accord.org.

  25. Nassif, surpresa seria se os
    Nassif, surpresa seria se os “jornalões” repercutissem essa notícia do WSJ.
    Eles permanecem em campanha, desde 2002, e agora para 2010.
    Agora o Brasil, mesmo com o “desastre FHC”, nunca deixou de ser lider na América do Sul.
    É uma questão de tamanho de peso, que leva à lógica.
    Não há política “neocon”, que tire essa força do Brasil. Pode haver sim, como houve, muita corrupção, mas isso, gera a má distribuição de renda, o que afasta do poder, através das eleições, o grupo instalado, como aconteceu em 2002.
    O Brasil só não aumentou ainda mais essa liderança na América, de outras formas inclusive, por conta do idioma. Deus sabe o que faz.

  26. “A diplomacia brasileira há
    “A diplomacia brasileira há época de FHC fortaleceu a subserviência e enterrou as possibilidades do multilateralismo comercial. Optou-se pelo parceiro único: os EUA.”

    Inverdade absurda. Durante a epoca de FHC poderiamos ter ido adiante com a ALCA, escolhemos, ERRADAMENTE, nao faze-lo.

    “Com Lula o país passou a ter parceiros comerciais importantes em todos os continentes, sem, contudo, desprezar as relações com os EUA.”

    Absurdo. O Brasil desde sempre tem parceiros comerciais importantes em todos os continentes.

    “Os espirros dos EUA não causam mais gripes no Brasil.”

    Voce nao le jornal? 600,000 empregos desaparecidos no Brasil somente em dezembro.

    “É evidente que a atual crise poderia ter causado um estrago gigantesco ao Brasil, caso o país ainda dependesse unicamente das relações com os EUA.”

    Non-sense. A contracao na Europa e na Asia provavelmente jah eh maior que nos EUA.

  27. Mas por acaso o Brasil ser
    Mas por acaso o Brasil ser amigo dos EUA é um valor? é bom? É melhor que a posição do Chavez?

    O processo político na Venezuela, com uma divisão nítida de classes, e uma agenda muito mais socialista, leva logicamente a uma relação mais difícil, ou até problemática entre Venezuela e EUA. Isso em si, por si só, não é bom nem ruim. É conseqüência do processo Venezuelano. Lula chegou ao poder como um moderano de esquerda, ou de centro de esquerda, sem grndes rupturs, ou sem rupturas, o que cria um clima favorável com os EUA. E por que isso seria melhor que o processo venezuelano?
    Muita gente diria: antes Lula fosse anti-americano mesmo.

  28. “Antigamente, ações como a
    “Antigamente, ações como a das lideranças do MST no Paraguai tinham um outro nome, que se dava aos crimes contra o interesse nacional e a punição era das mais severas que um Pais podia fazer executar.”
    .
    Que é isso André Magnoli? Saudades da “Redentora”? Ato falho?
    .
    Julio, sempre tivemos parceiros em todos os continentes, é verdade, mas a diplomacia atual deu ênfase diferente, traduzida concretamente nos números da balança comercial com os outros países.

  29. André, talvez voce esteja
    André, talvez voce esteja vendo a diplomacia brasileira demasiadamente próximo de seus amigos do Itamaraty, que, seguramente, estão desgostosos com a ascensão de outros nomes e valores na diplomacia brasileira. Mas lembro que uma grande figuara o Itamaraty. Na época neoliberal era fácil fazer política externa, pois havia por sobre governos nacionais da América do Sul o grande capital operando para além das fronteiras, com o apoio das elites locais, criando concensos como o que levou o Brasil a comprar gás da Bolivia, em um acordo que beneficiou apenas a transnacional que fez o negócio. Hoje a situação é outra, muito mais conflituosa. No mais, lamentável voce usar o termo chulo “diplomacia cucaracha”.

  30. Diplomacia hoje:
    O Itamaraty
    Diplomacia hoje:
    O Itamaraty e o Departamento de Estado dos EUA fecharam, enfim, a data do encontro entre Lula e Barack Obama: 17 de março. Na véspera, Lula estará em Nova York para falar a investidores internacionais, num grande seminário.
    e…
    Hillary: ela chega em abril, mas o encontro anual da fundação de Bill não vem mais…
    Parece que a boa relação Clinton’s & FHC fez água.

  31. Extraído do Blog “Óleo do
    Extraído do Blog “Óleo do Diabo”:

    ……………

    “Então hoje fui lá no Sistema Alice, um banco de dados on-line alimentado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que traz números atualizados mensalmente sobre as exportações e as importações brasileiras. Deparei-me com situações interessantes, com implicações políticas e geopolíticas. Sabia que a América do Sul já importa muito mais do Brasil do que os Estados Unidos? Nos últimos 12 meses até setembro, as exportações brasileiras para a América do Sul totalizaram 38,18 bilhões de dólares, com valor médio de US$ 1.455 a tonelada. No mesmo período, os EUA importaram, do Brasil, um total de 28,23 bilhões de dólares, com valor médio de US$ 957 a tonelada. Ou seja, não só nossos vizinhos hoje são muito mais relevantes para a balança comercial brasileira do que os EUA, como importam produtos com maior valor agregado.

    Olha que estou contando apenas a América do Sul. Nem contei o Caribe e a América Latina como um todo. As vendas brasileiras para América Latina e Caribe atingiram 50,19 bilhões de dólares, com preço médio de US$ 1.183 a tonelada, ou 25,8% do total das nossas exportações. A participação dos EUA em nossa balança comercial, nos últimos 12 meses, ficou em 14,5%; em 2001/02 (mesmo período Out/Set) era de 26%.

    Analisando apenas por país, todavia, os EUA ainda ocupam o primeiro lugar entre os principais destinos das exportações brasileiras, importando 27,99 bilhões em Out/Set 2007/08, um aumento de 90% em seis anos. Mas vale notar que a Argentina já ocupa o segundo lugar, e importou 17,85 bilhões no mesmo período, aumento de 595% sobre 2001/02.

    Note que pequenas e pobres nações, tão comumente subestimadas por nossos colunistas econômicos, ampliaram de maneira excepcional suas compras de produtos brasileiros. Angola, por exemplo, importou o equivalente a US$ 1,71 bilhão do Brasil, pagando um valor médio altíssimo, de US$ 1.689 a tonelada, com aumento de 917% em seis anos. Isso quer dizer que Angola vem comprando produtos brasileiros de alto valor agregado, como auto-peças, reatores nucleares, móveis e maquinários em geral, e não apenas, como os EUA, petróleo cru, minério de ferro e madeira. As vendas de produtos manufaturados para os EUA não registrou aumento significativo nos últimos anos – o que aumentou mais foi a exportação de petróleo, que cresceu 509% desde 2001/02”.

    ……………..

    Estão aí os dados que confirmam o acerto da diplomacia brasileira na Era Lula e desmentem a tese sabuja direitosa de que deveríamos, os brasileiros, ficar de quatro, lambendo os pés (ou alguma outra parte mais sensível do corpo) dos poderosos americanos e europeus.

    Ah, e de quebra, esses mesmos dados desmentem que estejamos sendo prejudicados pela nossa, digamos, “paciência” com certos arroubos de nossos vizinhos latinos. Vale a pena ter alguma paciência com quem nos dá tanto lucro, não acham?

    A lógica sabuja é simples como toda forma de canalhice. Recomenda adotarmos o sistema da Bicicleta: abaixar a cabeça (ou tirar os sapatos?) para os de cima, e meter os pés nos debaixo. Não que isso nos traga algum avanço econômico, social ou político; mas, ao menos para os que adotam essa lógica, ela parece acarretar um gozo sado-masoquista que basta a si mesmo.
    O bom-senso e a ética… esses que se danem.

  32. “Os EUA não tem interesses
    “Os EUA não tem interesses fundamentais a defender na Venezuela”

    Vivendo e aprendendo. Os EUA não tem interesses fundamentais no seu maior fornecedor de petróleo?

  33. “Os EUA não tem interesses
    “Os EUA não tem interesses fundamentais no seu maior fornecedor de petróleo?”

    Vivendo e aprendendo. A Venezuela nao eh o maior fornecedor de petroleo para os EUA

  34. Nassif

    Que importancia tem
    Nassif

    Que importancia tem WSJ o que ele escreve sobre nosso pais? nenhuma.

    Sr.Andre Araujo

    Chamar Venezuela, Equador, Bolivia e Paraguai de LIXO CONTINENTAL
    mostra exatamente o pensamento dos chanceleres de quem o Sr. priva amizade, o que torna seus argumentos pouco imparciais.
    Quanto ao “tirar o sapato”, usando o principio de reciprocidade deveriamos mandar a Secretaria(equivalente a ministro ) de estado Condy Rice fazer o mesmo em sua visita ao Brasil? Os tempos são outros, ainda bem.

  35. O crescimento da importância
    O crescimento da importância do Brasil no mundo tem a ver com o país e si, e nada a ver com petistas, tucanos e esta briguinha idiota entre eles e seus defensores…..

  36. Nassif,
    O professor Felipe
    Nassif,
    O professor Felipe DÀlencastro da Europa enxerga com clareza e recoloca a questão da política externa brasileira.
    A mídia tupiniquim e os embaixadores tucanos – Abdenur, Barbosa e um que não me lembro o nome era o porta voz do FHC – esse pessoal NÃO se aguenta, ante o sucesso da política externa brasileira a partir de 2002.
    A Alca foi escanteada, sem muito esforço.
    O Brasil priorizou a América Latina elevou as relações comerciais – e o resultado está aí a integração política e econômica maior com a América do Sul.
    Intensificou o comércio com o Oriente Médio (países árabes) e a Africa. Países desprezados na gestão FHC..
    Intenificou o comércio com a China e a Ásia. Grandes compradores das comodities brasileira.
    Ou seja a diversificação dos mercados destinados a exportações brasileiras foi conquista recente. Os grandes superavits garantiram as atuais reservas.
    De 2006 a 2008 o Brasil pulou de 60 bilhões para 197 bilhões de dólares exportados!
    Para coroar tudo isso o Brasil – como o post do professor D`Alencastro ressaltou – exerce liderança moderadora e inteligente na América Latina.
    Melhor que isso só Getúlio que na 2ª Guerra Mundial garantiu o início da industrialização brasileira, negociando com todas as forças políticas da época.
    Finalmente, comparar a políca externa dos últimos 6 anos – Governo Lula – com o passado é covardia.
    Soberania se faz com inteligência e um pouco de coragem, o que com certeza faltou no governo de FHC, de tristíssima memória.

  37. Não sou nordestino, sou
    Não sou nordestino, sou mineiro, mas quero dizer duas frases: Eita Lulão velho de guerra! Eita Celso Amorim,cabra arretado!

  38. A diplomacia brasileira está
    A diplomacia brasileira está de parabéns. Quanto ao nosso convívio e administração de conflitos com os vizinhos, eis o que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, opinou:
    “Por fim, quero saudar a moderação do Brasil diante das reivindicações de seus vizinhos, muitas vezes dirigidas contra seus interesses. O Brasil soube reagir com lucidez e discernimento. É prova de maturidade política e democrática.”
    Concordo. Se fôssemos armar guerra cada vez que há uma demanda, ao invés de termos parceiros comerciais como vizinhos teríamos inimigos.
    No blog Óleo do Diabo, o jornalista Miguel do Rosário mostra que as exportações brasileiras ao mercosul são muito mais rentáveis do que para os EUA e Europa. Veja em http://oleododiabo.blogspot.com/2009/01/exportacoes-e-importacoes-brasileiras.html

  39. Olá,
    Um colega me disse há
    Olá,
    Um colega me disse há algum tempo mais ou menos o seguinte: em todo país onde a diplomacia foi infectada pela ideologia o futuro foi vendido um pouquinho. Verdade, creio.
    Outra coisa: achar que o aumento do rendimento de nossas exportações é um mérito da diplomacia não é uma coisa que esperava encontrar por aqui. Tampouco o deslocamento dos eixos de comércio nos trouxe alguma vantagem competitiva. Informações básicas:
    – Nossa participação no comércio mundial em dez anos permaneceu no mesmo patamar de pouco mais de 1% (não me recordo do numero exato).
    – Mencionar o aumento da receita de exportações sem mencionar o aumento das importações dá a impressão (errada) que viramos uns verdadeiros tigres asiáticos.
    – E por fim, “esquecer” a explosão dos preços das commodities que exportamos como decisivo neste aumento de receita não esclarece muita coisa.
    Enquanto isso podemos continuar a nos preocupar com temas que alguns tomam como “importantes” à nossa diplomacia como tirar ou não os sapatos nos controles de fronteiras, a importância da vacina anti-rábica no complexo de vira-lata, etc., etc.
    [ ]´s

  40. A abertura de mercados no
    A abertura de mercados no Oriente Medio e Africa e a expansão das relações brasileiras com o mundo emergente não começou em 2003 mas sim muito antes, com Janio Quadros (missão João Dantas) e foi muito aprofundada no Governo Militar, quando o Iraque foi o 2º parceiro comercial do Brasil, em certa época. Do mesmo modo, a investida das empreiteiras brasileiras começou ai, com a Mendes no Iraque e Mauritania e a Odebrecht no Peru, Equador e Angola. O reconhecimento imediato do governo marxista do MPLA em Luanda, em 1975, pelo Governo Geisel, abriu as portas do Brasil em Angola,. As relações com o Oriente Médio e Africa do Norte foram largamente promovidas nessa época, participei de missões chefiadas pelo Ministro Galveas para os mercados árabes (Arabia Saudita, Kuwait, Iraque, Argelia, Tunisia) qunado foram fechados acordos de grande envergadura, inclusive com a criação do Banco Brasileiro Iraquiano. , A exportação de manufaturados brasileiros para a Africa, especialmente Nigeria, era maior naquela época do que é hoje. Portanto a diplomacia fora do eixo EUA-Europa não nasceu no governo do PT, como alguns parecem pensar, é um processo natural que vem de longe.

  41. Deve ser porque o WSJ é um
    Deve ser porque o WSJ é um jornalzinho de 5ª categoria.

    Ou será para não atiçar ainda mais a inveja de um certo ex-presidente que adorava ser adulado internacionalmente?

  42. O André Araújo sempre tão
    O André Araújo sempre tão lúcido, parece um pouco esquecido.
    A excelência da Casa de Rio Branco – o Itamaraty – é um orgulho para todos os brasileiros. Isto já é um truismo. É incontroverso. O que o post do prof. Felipe D Alencastro questiona é a pouca repercussão na imprensa tupiniquim dos acertos e sucessos da atual política externa brasileira, a ponto do WSJ, jornal americano conservador, reconhecer o papel relevante da liderenaça brasieleira, enquanto que aqui se dá voz para alguns embaixadores de pijama, com opiniões equívocas. Ou, pior, manipulados em entrevistas da Globo News e outros órgãos da grande imprensa.
    Lembrei da frase o professor Muniz Bandeira: “Nunca a política externa brasileira foi tão SUBSERVIENTE, como no período da dupla FHC/ Lafer.”
    É a opinião de quem frequentou o Itamaraty, por quase 60 anos!
    Quando eu lembrei que o Lafer não era do Itamaraty (diplomata de carreira) ele rápido respondeu : Mas o Abreu Sodré também não era de carreira e NÃO tinha fazia esta política de aliança automática e de subserviência.
    Os sapatos já ficaram na história lamentavelmente e serviram para demarcar um período negativo de nossa política externa. E não adianta culpar só chanceler mas também FHC, o presidente à época que em última instância dá o tom.
    Portanto, o que está em questão é a continuidade de uma política externa exitosa que defende os legítimos interesses nacionais, porque sempre pautou o nosso glorioso Itamaraty. E, nesse quesito fundamental a diplomacia do período tucano foi lamentável e NÃO deu continuidade ao trabalho sério do Itamaraty. Aliás, fhc nomeou um chanceler que NADA tinha a ver com o Itamaraty.
    Não preciso aqui lembrar o que os internautas já lembraram “ad nauseam”, a aliança automática com a política externa americana, o deprezo pelos Países Árabes, a Africa , o comércio com a China, Índia, etc.
    Estamos diante dos fatos.
    A política externa dos anos Lula/Celso Amorim, sem muito barulho:
    Sepultou a Alca.
    Triplicou o valor das exportações brasileiras.
    Liderou e atuou fortemente na criação do G-20 e o G-3!
    Atua fortemente no âmbito da OMC.
    Viva a diplomacia brasileira!
    Viva o Governo Lula que com coragem consolida a liderança histórica e positiva do Brasil na América do Sul e no mundo.

  43. A propósito da observação do
    A propósito da observação do André Araújo.
    O Geisel prestigiava o Itamaraty – tanto que você lembrou bem o Brasil foi o primeiro País, através do chanceler Saraiva Guerreiro a reconhecer a independência de Angola – liderada pelo MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola.
    Por falar em soberania lembrei também que Geisel – presidente do Brasil – jamais visitou os Estados Unidos. Pois, Carter criticava (com razão) a política de direitos humanos na época.
    O Brasil era uma ditadura mas a política externa era conduzida pelo Itamaraty, ou seja, os interesses do País eram defendidos pela excelência da diplomacia brasileira. Veja o paradoxo. Enquanto FHC governava na democracia, mas era frouxo no duro enfrentamento político das negociações comerciais. Vejo, pois, que faltou protagonismo e interesse político de afirmar o Brasil como país com peso e influência.
    Lembro a frase recente de Sarkozi que disse : Nada se resolve no mundo sem a presença o Brasil. Que diferença dos tempos de De Gaulle!.
    O Brasil está se impondo políticamente no concerto das Nações.
    Já era hora.
    O resto é silêncio.

  44. Prezado André Araújo:
    Fica a
    Prezado André Araújo:
    Fica a questão : quem dá o tom na política externa é o presidente, junto com a competência e profissionalismo de sua diplomacia, in casu, o Itamaraty.
    Portanto, a abertura e o realismo da política externa seja ela nos tempos de Janio , seja Geisel ou Lula, com o habílissimo Celso Amorim e que hoje culminaram com o maior protagonismo brasileiro, com a participação ativa no G-20 , G-3, etc, com certeza marcam determinados períodos exitosos da política externa acertada e inteligente.
    Veja também que o sucesso da atual política externa se ressalta, mais e mais, em contraponto ao recente fracasso da política externa no período de FHC/Lafer.
    Não se pode negar a marcha histórica continua da luta política no âmbito das relações economicas comerciais. Não se pode negar a bem sucedida política externa no período Geisel, como você lembrou bem o Brasil exportava para o Iraque e todo o Oriente Médio, de forma intensa. Aprendi com o seu artigo que o Brasil chegou a ter um banco no Iraque.
    Tudo isso foi interrompido nos 8(oito) anos da dupla FHC/Lafer, aliás, o fhc jamais visitou ´nenhum país árabe e acho que tbém nenhum país Africano. Isso é um erro histórico.
    Assim, a diplomacia – subserviente (Moniz Bandeira) desprezou os interesses brasileiros já consolidados naqueles mercados importantes.
    Abraço.

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