Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro vem sendo pressionado a demitir outro de seus fieis escudeiros dentro da equipe ministerial: Ernesto Araújo, do Itamaraty. O ministro das Relações Exteriores vem sendo criticado por parlamentares, desde esta quarta-feira (24), sobre a imagem que vem levando do Brasil em sua agenda.
Araújo havia sido convidado a participar de sessão temática no Legislativo para explicar os supostos esforços da pasta para obter vacinas contra a Covid-19 e recebeu fortes críticas e um clima hostil dos parlamentares.
Também nesta quarta, o chanceler havia sido criticado opelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que apesar de governista vem cobrando mudanças do governo no manejo da pandemia.
Na manhã de hoje, Lira voltou a indicar que o Centrão não aceitaria mais Araújo no cargo: “não tem como ele continuar ministro”, arrematou, em recado a auxiliares do governo.
Logo depois, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também endossou a pressão pela saída de Araújo, afirmando que a gestão do Itamaraty está “muito aquém do desejado para o Brasil”.
“Muito além da personificação ou do exame sobre o trabalho específico de um chanceler, o que se tem que mudar é a política externa do Brasil. Evidentemente que ela precisa ser aprimorada, melhorada. As relações internacionais precisam ser mais presentes num ambiente de maior diplomacia. Isso é algo que está evidenciado a todos, não só no Congresso Nacional, mas a todos os brasileiros que enxergam essa necessidade de o Brasil ter uma representatividade externa melhor do que tem hoje”, disse em coletiva de imprensa.
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