De jornalistas e cineastas

Por Paulo Kautscher-São Gonçalo-RJ

” […] A repercussão do caso provocou desconforto nas relações entre o Brasil e a Suíça. Mas nesta segunda, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o governo brasileiro não tem razões para pedir desculpas ao governo suíço, uma vez que apenas pediu uma “investigação correta” do caso, e que tem mantido contato direto com a chancelaria suíça.

Em uma crítica velada, o chanceler avaliou que houve criatividade na cobertura do episódio pela imprensa. Sua observação referiu-se especialmente às versões publicadas ontem de que o Itamaraty poderia ajudar Paula Oliveira a deixar a Suíça antes de as investigações serem concluídas e da possível instauração de um processo penal.

Colaboradores de Amorim arremataram que essa hipótese não existe. O Itamaraty recomenda que a advogada cumpra com o procedimento judicial da Suíça, antes de deixar o país, e vem acompanhando a montagem de sua defesa. “Eu compreendo que a mídia tenha de ser criativa porque faz parte. Meus filhos trabalham em cinema e são criativos”, alfinetou.[…]

PS – Paulo, depois mande o link da fonte.,

Luis Nassif

12 Comentários

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  1. Olá,
    Amorim se esquece que
    Olá,
    Amorim se esquece que dispõe de um aparato muito melhor do que a mídia para mantê-lo informado do que se passa em outros países. Ainda assim preferiu acreditar nas informações da mesma mídia que agora critica quando partiu para a esculhambação da Suiça.
    Claro que a mídia errou neste caso mas é vergonhoso ver Amorim usá-la como desculpa para se esconder das bobagens que ele e outros fizeram.
    Quanto ao pedido de desculpas, nenhuma surpresa né? Desejo muito crer que o mesmo está sendo ou foi providenciado como se deve: discretamente.
    [ ]´s

  2. Se os jornalistas da grande
    Se os jornalistas da grande imprensa fossem cineastas, fariam filmes classe B. Tipo Ed Wood. Ou talvez pornochanchada. O Josias tem um pendor para esse tipo de filme. Alias, o Mainardi já fez um fllme, né? Será que ele vai querer adaptar sua obra prima, “Lula é minha anta” para o cinema?

  3. Os jornalistas que estão mais
    Os jornalistas que estão mais atentos ao modus operandi da imprensa no Brasil poderiam abrir um canal de comunicação com os membros do governo para checar informações fantasiosas antes que tomem corpo.Perguntar diretamente se a noticia é fato ou não.Essa do Itamaraty seria o caso. . A falta de ética de certos jornalistas e meios de comunicação está criando consequências sérias não para o governo, mas para o país e a população sem distinção de lados.

  4. Esse caso está sendo mal
    Esse caso está sendo mal contado pelas autoridades suiças (acompanhado pela imprensa de lá). Talvez tenha relação com as eleições (sempre elas) que ocorrerão naquele país neste ano e algum receio de afetar a imagem do governo Suiço. Acredito na versão da brasileira e o nosso governo não tem que pedir nenhuma desculpa, senão estaria correndo o risco de transformar a vítima brasileira em vilã, tal como estão tentando fazer os suiços.

  5. Quer dizer que Amorim nega
    Quer dizer que Amorim nega que apelaria à Comissão de Direitos Humanos da ONU contra a Suíça no primeiro dia que se aventou o “ataque” à moça?

  6. Induzir autoridade a erro
    Induzir autoridade a erro e falsa comunicação de crime, constitui delito, aqui,e em qualquer país civilizado. A situação dela,não lhe é favorável.A vela queimou nas duas extremidades…

  7. Do blog do jornlaista Sergio
    Do blog do jornlaista Sergio Leo, repórter especial e colunista do Valor Econômico

    O caso da brasileira na suíça – sobrou pro Amorim
    16 de fevereiro, 2009 •

    Já falei disso aqui, mas estou impressionado como o que pensei como uma piada virou verdade em poucos dias. Nesse caso da suíça que não se sabe se foi ou não atacada por skinheads, quem já anda levando estiletada é o pobre do Celso Amorim. Fica difícil não defender o Itamaraty nessa, os caras apanham se não fizerem e apanham se fizerem. Não há um termo como xenofobia para descrever o ódio cego à política externa brasileira; mas que é um caso de preconceito se firmando por aí, não tem dúvida.

    Recapitulemos, ou melhor, recapitulo aqui o episódio que assisti, após a visita do ministro de Relações do Uruguai. Amrim foi deixar o visitante na saída do palácio do tamaraty, sob pedidos do reportariado para que voltasse à sala de briefings, para continuar a entrevista que havia dado com o uruguaio. Amorim voltou,m dirigiu-se à escada que dá acesso ao gabinete, e foi aborado por repórteres de tv e rádio. “Ministro, o senhor tem de falar, o senhor tem de dar entrevista”.

    Leia em
    http://verbeat.org/blogs/sergioleo/2009/02/o-caso-da-brasileira-na-suica—sobrou-pro-amorim.html

  8. Vale a pena ler o texto
    Vale a pena ler o texto inteiro cujo início a Elizabeth postou acima. Mostra como os repórteres puseram coisas na boca do Amorim, e agora o estao censurando por isso. Inclusive essa história de que ele teria dito que apelaria para a Comissao de Direitos Humanos.

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