Estadão acusa Petrobras de destruir gravações de reuniões só por não ter tido acesso

Jornal GGN – Em 30 de abril, o Estadão deu matéria acusando a Petrobras de destruir as gravações das reuniões do Conselho de Administração.

Essa não era a pauta. O que o jornal realmente queria era obter os registros, via Lei de Acesso à Informação, para tentar incriminar Dilma em alguma obra da Operação Lava Jato ou na compra de Pasadena.

Diante da negativa da estatal, a destruição dos áudios e vídeos virou manchete. E depois repercutiu na Veja como “Queima de arquivo”.

“Nos registros supostamente apagados, constavam as participações da presidente Dilma Rousseff, que chefiou o colegiado de 2003 a 2010, quando era ministra da Casa Civil do governo Lula”, diz a matéria do Estadão.

Por outro lado, a Petrobras justifica que o regimento interno do Conselho de Administração prevê que essas gravações sejam eliminadas depois de elaborada a ata de reunião. “Trata-se de previsão contida no Regimento Interno do Conselho comprovadamente desde 1968 e mantida nas diversas revisões realizadas até hoje, com destaque à revisão aprovada pelo Conselho de Administração em 28/06/2002, quando todos os documentos de governança, entre eles o Regimento Interno do Conselho, foram adequados à reforma da Lei das SA e a projeto de ingresso no Nivel 2 da Bolsa de Valores de São Paulo”, esclareceu a estatal em nota.

Apenas em outubro de 2014, a partir da contratação dos escritórios independentes selecionados pela Petrobras para fazer uma investigação paralela da Operação Lava Jato, é que os áudios passaram a ser preservados.

“Não há que se falar, portanto, em nenhum tipo de expediente para destruição de áudios das reuniões do Conselho de Administração com finalidade outra que não o cumprimento da norma prevista nos Regimentos Internos do Conselho”.

Redação

10 Comentários

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  1. O jornalismo partidarizado no

    O jornalismo partidarizado no país, vai viver disto, e precisa ser denunciano, vai ver daa sustentação de torpedindos de queimação de rosca do governo/pt” – é a maior campanha eleitoral (ininterrupta) para oposição em quaisquer país do mundo.

    1. Só acrescentando…

      Acresça-se que o tal jornal está em vias de falência e na UTI… Quem sabe eles não queriam alguma informação privilegiada para jogar na bolsa??

  2. Mandem o pessoal do Estadão

    Mandem o pessoal do Estadão ir se f….m!

    Estão pensando que são poder?

    Poder dado por quem?

    Essa imprensa brasileira já está passando dos limites do aceitável.

    Querem o que?

    Governarem o Brasil sem que tenhamos lhes dado esse poder?

  3. LAVA-JATO – o globo – 12:00

    LAVA-JATO – o globo – 12:00 horas

    Youssef reafirma à CPI que Planalto sabia de corrupção na Petrobras

    Parlamentares foram até Curitiba para ouvir 13 investigados pela Operação Lava-Jato que estão presos no Paraná

    COMENTÁRIO MEU: é este tipo de comentário que a direita irá sustentar ininterruptamente contra o governo/PT para queimar a rosca diariamente, é de se questionar de que não haja milhares de focos de corrupção no país? Quiçá na Globo.

    AGORA O ARREMATE FINAL NA NOTÍCIA– O GOVERNO TINHA QUE SABER MESMO PARA COMBATER A CORRUPÇÃO COMO COMBATEU E MANDOU A PF INVESTIGAR– SENÃO DEIXARIA OU REMETERIA AO ENGAVETADOR DA REPÚBLICA? Né Não? Em quê há imputação de corrupção em pedir apuração e combatê-la, há sim na omissão, e nesse brasilsão afora, há muita omissão, inclusive dos MP Estaduais.

     

    LAVA-JATO – o globo – 14:20 horas

    Youssef depõe à CPI e diz acreditar que Planalto sabia de desvios na Petrobras

    Parlamentares foram até Curitiba para ouvir 13 investigados pela Operação Lava-Jato presos no Paraná

  4. Junto com a denúncia de

    Junto com a denúncia de “queima de arquivo”, o jornal poderia nos informar e tambem aos seus leitores que esta não é uma prática comum, que diversas multinacionais pelo mundo e especialmente as petroleiras, guardam suas gravações por tempo indefinido.

    O jornal tem esta informação?

    Será que alguem na rede tem, que a pratica da petrobras é inusual?

    Estadão, mate a cobra e mostre cobra morta. 

    Não basta dizer que matou.

     

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