A PM tem seu dia de debate com Suplicy, e o tema é violência

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por Pedro Penido dos Anjos

do Brasil 247

Suplicy discute com PM e denuncia “violência” em abordagem

“Sou o secretário de Direitos Humanos, vocês não vão fazer isso na minha frente”, disse ele aos policiais; “É minha responsabilidade não permitir agressão”, acrescentou Eduardo Suplicy; em sua página no Facebook, ele denunciou que os PMs jogaram gás de pimenta nos olhos do morador em situação de rua, “bateram em seu corpo com cassetete” e lhe deram uma “forte rasteira”

SP 247 – O secretário de Direitos Humanos do município de São Paulo, Eduardo Suplicy, discutiu nesta terça-feira 16 com um policial militar durante abordagem a dois moradores de rua no Páteo do Colégio, região central de São Paulo, perto da sede da secretaria dirigida pelo petista. 

“Sou o secretário de Direitos Humanos, vocês não vão fazer isso na minha frente”, disse ele aos policiais. “É minha responsabilidade não permitir agressão”, acrescentou.

“Precisei ser muito assertivo nesta terça-feira, ao ver um PM, depois de jogar gás de pimenta nos olhos de morador em situação de rua, bater em seu corpo com cassetete e lhe dar forte rasteira. O rapaz caiu e bateu com a cabeça na porta do edifício da Secretaria de Direitos Humanos. O fato de o rapaz estar exaltado, sob efeito de drogas, não justifica tamanha violência”, publicou Suplicy em sua página no Facebook.

A confusão teria se iniciado a partir de uma discussão entre dois moradores de rua. Várias viaturas chegaram ao local, os moradores de rua foram detidos e levados pelos policiais.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

17 Comentários

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      1. Leste o que eu escrevi?

        Eu só conheço Suplicy pelo que escrevem ou falam dele. Realmente, eu connhecê-lo pessoalmente aqui do RS seria meio difícill, a não ser que eu fosse um político com mandadto federal. Não é o neu caso. E como escrevi, a partir de atitudes como esta do ex-senador, reconheço minha ignorância e não o considero mais covarde. Leste?

  1. Suplicy continua sendo

    Suplicy continua sendo Suplicy.

    Muita fumaça e pouco fogo.

    Alguém sabe de 1 só projeto do Suplicy em sua longa jornada no Senado?

    1. Sei. O espetacular projeto da

      Sei. O espetacular projeto da renda mínima.

      Agora se você quer projetos vá atrás do Eduardo Cunha que tem projetos para criar o Dia do Orgulho Heterossexual e que criminaliza preconceito contra heterossexual. Ele também tem o projeto pessoal de aprovar o financiamento privado de campanha.

      O que vale é atitude, a coragem de ser fiel a um projeto de nação.

  2. Aprofundar a democracia

    Eu perdi algum tempo lendo os comentários nos jornais, sabendo bem o que encontraria, mas precisava sanar minha curiosidade. Muitos diziam: “tantos anos como Senador, o que esse sujeito fez por nós? Aí está a mania do PT de defender bandido, drogado, a escória….”

    Não posso deixar de contar a passagem dele, mais ou menos em 2004/2005 (não lembro exatamente), por nossa cidade. Na confusão em torno do Senador, andando pela rua central do comércio local, uma senhorinha veio reclamar que sua senha do banco acabara de ser roubada por um sujeito que se oferecera para ajudá-la no caixa eletronico de um banco. Suplicy não titubeou: adentrou ao banco, mandou chamar o gerente e, em minutos, resolveu o problema da mulher. Imagine o gerente do banco receber a notícia: está aí um Senador da República pra falar com o senhor…! Rsrsrsrsrsrsrsr. Se fosse a senhorinha, demoraria dias pra provar que focinho de porco não era tomada. Não foi-lhe outorgada uma excessão à regra, uma quebra da legalidade, uma vantagem indevida, que não apenas seu direito republicano de ser protegida de ser roubada!

    Os dois episódios mostram bem que Suplicy age coerentemente. A velhinha roubada e o sem teto encrenqueiro são cidadãos e PONTO.

    Este entendimento jamais foi cultivado no país: um homem, um voto. Disto decorre que cada cidadão é um pequeno proprietário, investidor e construtor da república (a coisa pública). Construímos, ao contrário, uma sociedade baseada na exclusão: demoramos para acabar com a escravidão, para fazer reforma agrária, para equiparar os direitos da mulher aos dos homens, para garantir direitos das minorias, para reconhecer que o divórcio é uma forma válida de reconduzir casais separados ao usufruto de direitos sociais (como, p.e., reconstruir uma família e gozar dos dirietos gerais de proteção a ela, como a herança, pensão, etc). Enfim, para fazer dos direitos civis um monumento sólido, base para um país com cidadãos e não com súditos.

    Vejam que os exemplos acima são bastante genéricos, mas posso dar mais alguns, que, baseados na constituição de 88, criam um clima muito diferente de convívio: um aluno não pode mais simplesmente ser expulso de uma escola. Menos ainda sofrer uma suspensão nos moldes antigos: ele não pode ser impedido de entrar na escola. Se for suspenso, deve ficar em um ambiente protegido DENTRO da escola, fora da sala de aula. Porém, seus professores não poderão negar-lhe as atividades comuns aos outros alunos nos dias em que sofre a suspensão. Terá que cumprir, em separado, estas mesma atividades. Será que nossas escolas conseguem fazer frente a esta demanda? Não é mais fácil NÃO PUNIR este aluno? Negar-se a cumprir estas determinações legais não é, esta sim, uma atitude anti-republicana, antes mesmo de ser anti-pedagógica?

    Pois é: do mesmo modo que não são apenas as leis que garantem o respeito à cidadania, não é reprimindo os repressores (a Polícia Militar) que resolveremos o problema da violência policial. Precisamos de uma cultura que privilege o respeito ao cidadão. Isto já sabiam desde Tom Jobim*, Ulysses Guimarães** até Fernando Gabeira***.

    Os exemplos de “desinteligência” na rede, as manifestações fascistas e de ódio no domingo último, este caso envolvendo Suplicy e tantas outras barbaridades que temos testemunhado só poderão ser combatidas com a escolarização do povo, com a defesa inconteste dos valores republicanos, da legalidade, do combate à corrupção, ao preconceito e à exclusão. Enfim: a tarefa é aprofundar  democracia…

     

    (*) Em uma longa entrevista à TV Cultura, dizia que teríamos um país sério quando o cidadão fosse deixado em paz.

    (**) Chamou a Constituição de 88 de “Constituição Cidadã”.

    (***) Em resposta a Ulysses, disse que de nada valeria termos uma “Constituição Cidadã” se não tivéssemos também uma “Cultura Cidadã”.

  3. Grande Suplicy, sempre

    Grande Suplicy, sempre coerente. Tenho certeza que ele agiria do mesmo modo se não estivesse secretário.

    Mas já apareceu piadinha na internet dizendo que foi a elite branca de zoio azul impedindo um trabalhador negro de exercer suas funções.

  4. SUPLICY DEFENDE MORADOR DE

    SUPLICY DEFENDE MORADOR DE RUA

    Coletivo Mariachi

    https://www.facebook.com/video.php?v=537669813039541&set=vb.280853248721200&type=2&theater

    [video:https://www.facebook.com/video.php?v=537669813039541&set=vb.280853248721200&type=2&theater%5D

    – PM não conhece o ex-senador e pede documentação

    Via: Fãs do ImprenÇa

    As informações que chegaram é que 2 moradores de rua estavam brigando e a PM não fez a abordagem correta, chegou batendo em ambos.

    Depois 5 carros da PM pararam no local. O Senador foi fazer a defesa dos moradores e acabou entrando no meio da briga.
    O ex-senador se dirigiu aos PMs, na porta do balcão de atendimento da secretaria de Direitos Humanos e falou:
    “sou o secretario dos direitos humanos, vocês não vão fazer isto na minha frente”

    A PM exigiu a documentação do senador e encaminhou os moradores à delegacia. A ouvidoria da PM foi chamada ao 1º DP, na liberdade e está lá neste momento. 1 dos moradores de rua foi encaminhado para a AMA na Sé e o outro continua preso até o momento (16h do dia 17 de março)

    Eduardo Suplicy está bem, apesar de todo o nervosismo.

     

  5. Os Direitos Humanos estão

    Os Direitos Humanos estão mais para Desumanos em São Paulo, onde vemos cenas do tipo com muita frequência. Faz-nos lembrar os anos de chumbo, em que  policial avançava contra qualquer um, de acordo com suas malvadezas, e psicopatias; tudo em nome da lei dos generais. Os tempos são outros. 

  6. A elite é peversa, ela

    A elite é peversa, ela contrata, treina, paga e arma membros das classes sociais mais baixa para oprimirem os seus iguais.

  7. Quando nao se e policial é

    Quando nao se e policial é sempre confortavel dizer como se lida com um outro ser humano ja adulto que se recuse a cooperar , usando de força sem no entanto parecer violento ou sendo violento.

    Agente quimico de contenção nao tem como finalidade dar ” prazer para ninguem ” a funçao dele é extamente incomodar esse alguem, a diferença é que trata-se de arma NAO LETAL

    Esses humanistas vivem se esquendo que o monopolio da força e um direito DEMOCRATICO por parte do estado e não há como dominar alguem em ato ilicito contra sua vontade s/ incorrer defato em cenas violentas…

    1. Feliz em ler e saber que mentes pensantes e possuidoras de disce

      Feliz em ler e saber que há uma mente pensante e possuidora de discernimento diante de um assunto tão polêmico e  delicado. 

    2. Feliz em ler e saber que mentes pensantes e possuidoras de disce

      Feliz em ler e saber que há uma mente pensante e possuidora de discernimento diante de um assunto tão polêmico e  delicado. 

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