A reação das pessoas ao racismo, um vídeo da Lituânia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por Válber Almeida

O vídeo a seguir é de tirar o fôlego. Trata do racismo, problema que tem se agravado nos países do leste europeu. Feito por uma agência de publicidade na Lituânia, o vídeo mostra pessoas que se candidatam a uma vaga de ator para um suposto comercial diante do pedido de um jovem negro para traduzir uma mensagem endereçada a ele em seu facebook. O negro diz que é recém-chegado ao país e que não conhece direito a língua, por isso o seu pedido. O problema é que a mensagem é racista. Vejam como as pessoas reagem ao ler a mensagem. 

https://www.youtube.com/watch?v=xdPioHyt8lw width:700 height:394

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

9 Comentários

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  1. Fiquei tensa do outro lado da

    Fiquei tensa do outro lado da tela.

    É humilhante e embarçoso, para nós como espécie que alguns, infelizmente não tão poucos, ainda adotem esse tipo de conduta.

    Racistas são uma vergonha para a humanidade.

    Luciana Mota.

     

  2. A reação das pessoas é muito

    A reação das pessoas é muito boa. Fiquei receoso, devido à maneira como texto introduz o assunto, que pudesse ser bem ruim.

  3. Quando assistimos um vídeo

    Quando assistimos um vídeo deste grau de requinte, com o recado sendo dado de forma real. Interrogo, por quê o governo têm que fazer comerciais com caras políticas, feios, grosseiros. Gostaria muito que a comunicação do governo se transformasse, um dia destes até, vi um comercial do Jeep (Parece que é marca americana) fazendo uma apologia de nosso país. O governo não faz isto. Deveria promover até mesmo concursos, estipular prêmios, enfim…

  4. Enquanto isso aqui em

    Enquanto isso aqui em Pindorama:

    Para jovem negro, cotistas são “vermes e parasitas”

    março 23, 2015 14:55

    Para jovem negro, cotistas são “vermes e parasitas”

      

    Integrante do Movimento Brasil Livre, Fernando Holiday grava vídeos com ataques ao movimento negro, além de piadas racistas e misóginas 

    Por Redação

    Nos últimos dias, os vídeos de um jovem negro chamado Fernando Silva (mais conhecido como Fernando Holiday) têm viralizado nas redes. Nas imagens, ele aparece sempre bem vestido, olhando para a câmera e vociferando palavras contra diversas bandeiras do movimento negro.

    “O governo se demonstra preconceituoso no momento que institui as cotas raciais, porque está admitindo que eu, por ter um pouco mais de melanina, preciso roubar vagas dos outros”, diz Holiday em uma das gravações. Noutra, ataca o trabalho dos militantes negros. “Com esse discurso de merda, com esse discurso lixo, vocês fazem dos negros verdadeiros porcos no chiqueiro, que ficam fuçando a lama através do resto que o Estado tem a nos oferecer”.

    Mas não para por aí: o rapaz também é machista. “Se é assim, então vamos fazer cotas para ‘gostosa’, porque existe na sociedade o preconceito de que toda ‘gostosa’ é burra”, declarou, em tom de revolta. “Então vamos fazer cotas para ‘gostosa’, porque tem muito lugar aí que está faltando. A FFLCH [Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP] que o diga: se fosse assim, não seria aquele zoológico, aquele pulgueiro”.

    Em sua página no Facebook, o estudante da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) também tenta discutir política. É integrante do “Movimento Brasil Livre” (MBL), um dos organizadores dos atos que pedem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).

    A reportagem da Fórum tentou contato com Holiday, mas não obteve sucesso até o fechamento desta nota.

    http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/03/para-jovem-negro-cotistas-sao-vermes-e-parasitas/

     

    PS.: é seguido por uma grande parte de jovens negros como ele, que comungam de suas opiniões.

           Leiam os comentários na Fórum

     

     

    1. neurônios de férias

      Os neurônios desse entraram em holiday permanente……

      E levaram junto os neurônios que restavam nos seus “seguidores”…..

  5.  
    Do blog “Os
     

    Do blog “Os Entendidos”:

    Querido universitário branco

    Por Leopoldo Duartemarço 23, 2015 15:23

    Querido universitário branco

      

    Desculpe a inconveniência. Interromper a sua aula não foi a intenção, nem tampouco gastar alguns minutos do seu precioso tempo. Na verdade pouco me interesso pelos dois – você e seu tempo. Estamos mais preocupados em criar um ambiente de aula mais inclusivo e menos racista. Como você demonstrou pouco interessado nisso, ficamos quites. #flw #vlw

    enegrecendo2

    Pelo que pudemos ver no seu vídeo – que zerou a timeline negra do meu Facebook, diga-se de passagem -, um grupo de militantes do movimento negro se uniu para debater racismo com alunos durante uma aula na USP. Felizmente, no caso, a sua aula de microeconomia. Porque se não fosse por você, não teríamos essenada feliz exemplo, bastante recente e ilustrativo, da ignorância e descaso brancos no circuito universitário.

    Também através do vídeo, ficamos sabendo que a sua branca professora – aquela numa aula anterior liberou a turma duas horas antes do previsto – encontrou dificuldades para ceder os 20 minutos solicitados pelo coletivo negro. O que não fica muito claro é se esse tipo de atitude, sua e dela, foram os motivos pela intervenção que tanto te desagradou. #coincidência

    Essa recusa dos dois, deixa bem escuro que por vocês o racismo que levou parte do corpo discente a contestá-lo devia ter hora marcada para ser desconstruído. Talvez porque vocês se imaginem superiores a essa ideologia de quase meio milênio. Um preconceito que não somente justificou a barbárie da escravidão como se faz presente nos atuais livros de história, nas cadeias, nas novelas, nos programas de humor, nos comentários de redes sociais etc.

    Não se preocupe, eu ouvi muito bem quando você disse que apesar de na sua estimada escola particular negros terem sido escassos, de você eles nunca receberam racismo. Pelo ouvido, eles tampouco receberam sua ajuda ou solidariedade. Mas tudo bem, eu entendo. É difícil se compadecer de uma dor que desconhecemos. Você pode até acreditar que manja dos paranauê de ser não-racista, mas te desafio a definir racismo melhor que uma criança do sexto ano. Com exemplos atuais e tudo. Difícil, né? Você pode até usar o Google, mas ainda assim não terá como você reverter a sua acusação de vitimismo.

    Olhar na cara de alguém, ou de um grupo, que reuniu ânimo para compartilhar do que sofrem e dizer que tudo não passa de vontade de se fazer de vítima é de uma estupidez brutal. Geralmente eu encerro qualquer discussão quando esse termo é empregado com tom de seriedade. Contudo, deu pra notar que você não faz ideia de como rebater uma acusação de preconceito com esse argumento só serve para reforçar a necessidade do combate. Não é porque a dor de alguém não faz sentido pra você que ela não existe ou não seja válida. Questionar ou menosprezar o sofrimento alheio só porque você não o sente beira a psicopatia. É devido a essa falta de empatia que somos capazes de escravizar, torturar, discriminar, … Você acha que não reproduz racismo, mas a sua indiferença comprova exatamente o contrário. Só pra constar, se martirizar porque preferia assistir aula não contribui muito para o esse argumento.

    Você acha que sabe tudo, mas demonstrou que não sabe de nada. O racismo não para só porque você sabe que chamar alguém de macaco é errado. Em caso de dúvida busque as estatísticas criminais, salariais ou simplesmente se pergunte porque metade da população não ocupa os mesmos lugares que o seu papai batalhou com orgulho. Ou simplesmente me diga uma vantagem/benefício exclusiva ou majoritária da população negra.

    Aceite isso: racismo não é algo que você compreenderá em sua totalidade, no máximo você entenderá, se estiver disposto a ouvir, observar e questionar junto a negros dispostos a te explicar. Então, na próxima oportunidade dessa, se faça um favor e não dê atestado de racista babaca. Também vale ressaltar que não existe momento apropriado para discutir racismo. Acredite, se nós falamos é porque a necessidade surgiu. #fikdik

    http://www.revistaforum.com.br/osentendidos/2015/03/23/querido-universitario-branco/

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