Jornal GGN – Um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo é o único réu na Justiça por estupro na instituição, após realização de uma CPI que investigou os casos de violência na USP.
De acordo com a acusação, o estupro aconteceu durante uma festa promovida por estudantes da Faculdade de Medicina. A vítima afirma que desmaiou após ingerir uma bebida oferecida pelo réu.
O estudante, que já foi policial militar, respondeu pela morte de um homem, durante uma briga no Carnaval de 2004. O aluno cumpriu todas as disciplinas do curso, mas está suspenso e ainda não pode ser diplomado.
Enviado por antonio francisco
Depois de CPI, ex-PM é único réu de casos de estupro na USP
O caso denunciado foi alvo de uma sindicância da USP à época, arquivada, e reaberta após a CPI. Os deputados consideraram que a USP não se preocupou em investigar o caso. À época, a apuração, considerada “inconclusiva”, não encontrou indícios da violência sexual e deu prioridade à apuração do “convívio” como um todo na Casa do Estudante.
O advogado de Cardoso, Daniel Alberto Casagrande, disse que seu cliente não vai se manifestar sobre nenhum dos casos. Procurada pela reportagem na sextafeira, a USP e a FMUSP não responderam aos questionamentos até as 21 horas deste domingo, 10.
Sindicância. O processo administrativo da USP apura outras acusações de estupro envolvendo Daniel Tarciso da Silva Cardoso e até um episódio de assédio em que ele teria tirado fotos de uma estudante seminua e ameaçado vazálas na internet. As informações foram relatadas pelas vítimas aos deputados da CPI do Trote.
Durante uma das audiências, o chefe da Procuradoria Disciplinar da USP, Marcelo Bittar, confirmou que havia outras denúncias. Segundo ele, a universidade havia sido alertada de pelo menos quatro “eventos” do rapaz. Dois dos casos não avançaram, segundo ele, porque uma das denunciantes já concluiu o curso e outra não quis depor. Os outros dois, no entanto, foram suficientes para que a sindicância fosse reaberta. Na ocasião, o procurador também disse que houve “frustração” em não conseguir o contato de Cardoso durante o processo. Ele se recusou a depor na universidade.
Como a sindicância não tem poder de polícia, não era possível forçar a convocação. “Às vezes nós convocamos e as pessoas não vêm”, disse ele, na audiência de 25 de fevereiro.
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Como alguém acusado de
Como alguém acusado de assassinato tem a pena extinta?
Acusado não, condenado. …
A sim, é que não transitou. Então tudo bem.
Acho suspeito só 1 culpado, e alguém q nao é de elite
Nao estou defendendo o cara, claro que nao, mas só ele? Nenhum dos riquinhos alunos de Medicina é culpado das inúmeras acusaçoes ocorridas? Que coisa, hem…
O suspeito perfeito.
Pelos
O suspeito perfeito.
Pelos antecedentes o cara não é nenhum gentleman, mas seria o único estuprador da USP?