Jornal GGN – Ontem (11), um ato convocado pela reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lembrou o estudante Diego Vieira Machado, morto no último dia 4. Nascido no Pará, Diego era gay e cotista. Para Roberto Leher, reitor da Universidade, os atos de intolerância no país são “protofacismo”.
“A universidade é essa instituição capaz de produzir conhecimento que joga um olhar crítico a concepções eurocêntricas, arcaicas, toscas. Os que professam o ódio são fortes enquanto operam no subterrâneo”, disse o reitor em nota.
A UFRJ se ofereceu à Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro para ajudar na perícia, para facilitar a liberação do corpo do estudante que ainda está no Instituto Médico-Legal (IML). Em torno de 100 pessoas participaram do ato, entre professores, estudantes, servidores e funcionários terceirizados.
Da Agência Brasil
Um ato no prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lembrou, nesta segunda-feira (11), a morte do estudante Diego Vieira Machado, no último dia 4.
O corpo do jovem ainda está no Instituto Médico-Legal (IML), e a universidade se ofereceu à Secretaria de Segurança do Estado para ajudar na perícia, a fim de facilitar a liberação. O reitor da UFRJ, Roberto Leher, classificou de “protofascismo” os atos de intolerância crescentes no país. Diego era gay, negro e nortista, o que pode ter contribuído para sua morte.
“A universidade é essa instituição capaz de produzir conhecimento que joga um olhar crítico a concepções eurocêntricas, arcaicas, toscas. Os que professam o ódio são fortes enquanto operam no subterrâneo”, diz o reitor, em nota distribuída pela universidade.
Segundo a assessoria da UFRJ, Leher citou a campanha “Não se Cale”, lançada em maio, contra manifestações de racismo, LGBTfobia, violência contra mulheres e diversas formas de opressão no ambiente universitário.
Cerca de 100 pessoas participaram do ato, entre professores, estudantes, servidores técnicos-administrativos e funcionários terceirizados ao ato, convocado pela reitoria.
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As mesmas leis que protegem
As mesmas leis que protegem os “bandidos coitadinhos vítimas da sociedade” também protegem os autores de crimes de ódio como o que vitimou esse rapaz.
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