Brasil, um país cada vez mais negro

Jornal GGN grava hoje debate sobre o empoderamento da cultura negra no Brasil. Participe enviando perguntas! 
 
https://www.youtube.com/watch?v=9_72FieD4V4 width:700
 
Hoje, na redação do Jornal GGN, Luiz Nassif recebe três convidados para abordar o empoderamento e autoreconhecimento da população negra, registrado pelo IBGE nas pesquisas feitas durante a última década. 
 
Você pode participar também, encaminhando perguntas que podem ser selecionadas durante da entrevista que irá a ar nos próximos dias, em comemoração ao dia da Consciência Negra. Clique aqui, receberemos as perguntas até às 16h00. 
 
Os convidados são a ex-coordenadora da Unesco para o combate ao racismo e à desigualdade racial no Brasil e coordenadora da Igualdade Racial da Prefeitura de Guarulhos, Edna Roland, a diretora de conteúdo e marketing do Site Mundo Negro, Sílvia Nascimento e o rapper Rincon Sapiência, que vão avaliar a valorização da cultura e do ser negro no Brasil, e fazer uma análise crítica das políticas de ação afirmativa e da luta dos movimentos sociais. 
 
Os dados dos últimos censos da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios) produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população brasileira está ficando mais negra.
 
Em 2010, entre os mais de 191 milhões e brasileiros, 91 milhões se autodeclararam brancos (47,7%), contra 97 milhões (50,7%) que se autodeclararam pretos (15 milhões) e pardos (82 milhões). 
 
Segundo o IBGE, em dez anos, a população que se autodeclara negra no país cresceu 2,1% passando de 5,9% do total de brasileiros em 2004 para 8% em 2013. Já o número de pessoas que se autodeclaram como pardas aumentou de 48,1% para 53%, no mesmo período. 
 
Existem duas explicações para esse crescimento, um seria o aumento de taxa de fecundidade entre as mulheres negras e pardas, mas para os especialistas isso pode ser descartado, porque o número de filhos por mulher no Brasil vem caindo em todos os grupos, seja entre mulheres brancas, negras ou pardas. Outra explicação, mais aceita, é que a forma como os brasileiros enxergam o ser negro no Brasil vem mudando positivamente, na valorização da cultura negra, sobretudo por conta de décadas dos trabalhos de autoafirmação desenvolvidos pelos movimentos negros.  
Redação

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  1. RESPEITO É FUNDAMENTAL, XÔ RACISMO.
    Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2015 ONU: DireçãoCAMPANHA CONTRA O RACISMO  Caros amigos (as) o respeito é fundamental, por isso gostaria de sugerir uma campanha para a ONU: # RESPEITO É FUNDAMENTAL, XÔ RACISMO.  Atenciosamente:
    Cláudio José um amigo do povo, da paz, da ONU e um Beija-Flor da floresta do Betinho.  

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