David Luiz e o genocídio em Gaza, por Caiubi Miranda

no blog Direitos Humanos no Trabalho

No meu facebook várias senhorinhas têm se manifestado incomodadas em relação à exposição que tenho feito de cenas violentas relacionadas ao genocídio que acontece na faixa de Gaza. Em vez dos habituais Pablo Neruda, Mia Couto, Talita Rauber, Vinícius de Morais, Drummond e Geruza Zelnys, encontram cadáveres, crianças sangrando, bombas explodindo…

Entendo que são cenas horripilantes, sobretudo para quem está no aconchego de seu lar, no Leblon, nos Jardins, e que seu maior sofrimento são as lágrimas do coitadinho do David Luiz. Ah! vontade de pegá-lo no colo.

Perdoem-me as senhorinhas. Tornar público o que está acontecendo é, para mim, uma obrigação de cidadania da qual eu não me posso me eximir sob pena de me sentir um grande canalha.

Ignorar o que está acontecendo em Gaza significa para mim que não aprendemos nada com as grandes tragédias que aconteceram num passado recente.

Senão vejamos:

·     O holocausto só aconteceu porque as pessoas – nem os aliados nem os próprios cidadão alemães – conheciam o que se passava nos campos de extermínio de judeus, mais de cinco milhões de mortos. Outros 500 mil ciganos foram dizimados pelo regime nazista. Tudo no mais absoluto silêncio.

·     Entre 1932 e 1933, o regime comunista da União Soviética, comandado pelo ditador Joseph Stalin, promoveu uma reestruturação na agricultura, criando fazendas coletivas pouco eficientes e modificando os ciclos produtivos. As medidas tiveram consequências trágicas na Ucrânia, onde 4,2 milhões de pessoas morreram de fome. Atualmente, a classificação dessas mortes ainda não foi classificada como genocídio. Na época, ninguém sabia o que estava acontecendo.

·     Os Estados Unidos só desistiram da guerra do Vietnam pressionados pelos seus próprios cidadãos que não aguentaram mais ver, no horário do jantar, os noticiários mostrando sua juventude morrendo nas mãos dos vietcongues e estes morrendo queimados pelo napalm lançado do B-52.

·     O mesmo aconteceu na Sérvia, em Ruanda e em dezenas de lugares mundo afora, alguns dos quais nem temos conhecimento.

·     Os indígenas americanos foram vítimas do maior genocídio da historia da humanidade. Estima-se que 15 milhões de índios tenham morrido nas mãos dos conquistadores europeus após o descobrimento da América, em 1492. Segundo a Veja, de norte a sul do continente americano, centenas de tribos – como a dos apalachees (EUA), dos araucanos (Argentina) e dos caetés (Brasil) – simplesmente desapareceram. Em quase todos os casos, as mortes começaram com a transmissão pelos brancos de doenças contra as quais os índios não tinham imunidade. A disputa pela terra, porém, em pouco tempo colocou colonizadores e nativos definitivamente em lados opostos, o que resultou em conflitos armados nos quais, na maioria dos casos, os europeus exterminaram civilizações inteiras. Aqui no Brasil, o extermínio dos indígenas continua ocorrendo, fora falta de divulgação dos fatos e da imobilidade do governo.

·     Com menos intensidade isso se aplica à questão do trabalho infantil, do trabalho escravo, do estupro impune, da discriminação. Ou na questão dos transgênicos, dos crimes da Monsanto, do Ocupa Estelita…

A verdade é que governos sanguinários, genocidas, só dão ouvidos à sua própria população, ao apoio que recebem e às suas chances de manter-se no poder.

Assim, na minha humilde opinião e salvo melhor parecer, eu devo sim expor o que está acontecendo como forma de contribuir para que, de alguma forma, contribua para interromper o genocídio na faixa de Gaza. Israel ignorou solenemente o pedido de cessar fogo na ONU. Obama se propõe a mediar mas ele é o grande sustentáculo da posição beligerante de Israel. Eu, pessoalmente, gostaria de estar lá.

Aceitarei outras sugestões, mais palatáveis para as senhorinhas do Leblon que a exposição de cadáveres mutilados. Não quero que isso estrague o seu idílio com o David Luiz.

Mas mais vale uma imagem que mil palavras…

Caiubi Miranda

Redação

56 Comentários

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  1. É que essas

    É que essas senhorinhas…estou tentando achar alguma palavra, algum pensamento, alguma definição…mas não consigo. Vou tentar. É que essas senhorinhas só sentem o que o artista “sente”. Elas não querem a realidade, só a fantasia para nunca terem que se envergonhar de ser apenas “senhorinhas”, ou bobinhas, ou descartávies, ou cópias sem identidade própria. Meu jesusinho…não consigo definir  seres tão…inúteis(?).

    1. Vc de novo assumindo discurso nao só machista mas misógino

      O que é duplamente mais grave na boca de uma mulher. O autor do texto já fez isso, e você repete. Senhorinhas por quê? Os elitistas reacionários da classe alta brasileira sao todos mulheres? Como se reproduzem, hem? Nao sabia que a inseminaçao artificial estava tao avançada no Brasil. Francamente! 

      1. Genocídio em Gaza

        Anarquista Lúcida (parece contra-senso),

        eu não tenho nenhum discurso machista. Longe de mim. Apenas retratei com com fidelidade as emoções que senti vendo meus leitores no facebbok querendo eximir-se de tomar conhecimentos do genocício em Gaza. Concidentemente eram mulheres e eu consegui imaginar a cena de seu desconforto.

        Caiubi Miranda

        1. Ah é? Só coincidência, claro… Arre, haja hipocrisia

          E ainda as chamando de “senhorinhas”? Nem tem consciência do que sente e pensa? É tao normal para você o machismo que nem o percebe como tal? 

          Quanto ao seu preconceito contra o anarquismo, só mostra seu conservadorismo político. 

  2. IMAGEM EQUIVOCADA EM UM TEXTO EXCELENTE

    Nem de longe posso fazer críticas a este maravilhoso texto, que demonstra, à saciedade, que  a realidade desumana deste nosso mundo se disfarça de humanitário e dignificante, mas, lá dentro, no interior da grande maioria dos seres humanos, há um egoísmo extremo que embaralha suas mentes e que buscam seus interesses pessoais e deixam para lá os ensinamentos  de nosso Criador, um ideal impossível de ser atingido, amar ao próximo como a si mesmo.

    A satisfação dos desejos materiais é, atualmente, o valor mais buscado e exemplo mais apropriado para definir a queda vertiginosa dos  valores humanos que nos deixaram, devagar, em várias décadas. Conheci um mundo um pouco melhor, onde a honra, a dignidade, a verdade, a luta por ideais de vida, a solidariedade, a compaixão, o amor, enfim os valores humanos eram mais dignificados e que, com certeza, norteavam-nos para um mundo melhor.

    Reitero, o materialismo levou-nos ao triundo do egoísmo, máxime apoiado pelo capitalismo, que deita e rola nas propagandas de TV e revistas, fazendo-nos crer que o mundo é tão somente prazer, diversão, viagens e momentos de intensa alegria, regado de banquetes e muita bebida.

    Então, claramente, o povo mal informado pelos meios de comunicação – agora recheado de notícias com a Copa do Mundo – e aqueles que se entendem como se fosse a elite, por possuir riquezas, fazer plásticas, ter veículos mais sofisticados, morar em casas ou apartamentos  de luxo, etc, jamais poderão  entender o que está  se passando em Gaza.

    E não só em Gaza, mas a tragédia existe na Síria, também, onde milhões ( digo milhões mesmo) de crianças estão passando sérias necessidades, abandonadas à sorte, muitas morrendo famintas, pelo desprezo das nações divorciadas dos valores humanos e pela ação de povos interessados no petróleo árabe.

    Penso que associar esta imagem – o imperdoável genocídio, hoje acontecendo na faixa de Gaza e tudo mais –  ao choro e pedido de desculpas de David Luiz não é justo. Pelo contrário, a exposição dos sentimentos de David Luiz é importante para mostrar que dentro dele existe, sim, sentimentos mais puros do que o materialismo, pois ele já é um jogador consagrado, rico e de sucesso. Nem precisaria disto. Externou, David Luiz, o que os valores de sua alma, pois, no momento, não chorou para a elite presente nos estádios, mas com certeza para todo o povo brasileiro, que colhe alegrias com o seu futebol, do qual é tem orgulho.

    No restante, o texto é excelente,

    Também é importantíssimo que o autor continue a mostrar as imagens da tragédia que se passa em Gaza – não só em Gaza – mas em todo o mundo. Ainda, esta semana, fiquei sabendo do suicídio de uma amiga virtual lá em Portugal, fruto do desemprego, consequência da crise de 2008, originária lá  da maior corrupção  financeira de todo o mundo,  Lehmans Brothers e cia ltda, do país mais admirado pela elite vira-lata, mas que jogou, sem dó e piedade,  como se deuses fossem, duas bombas atõmicas no Japão, em Nagasaki e Hiroshima, exterminando a vida de milhares de pessoas,

    Ah, visitem a Disneylândia! Quanta alegria tem lá, para as crianças, pena que milhares delas não sobreviveram no Vietnan, no Afganistão, no Iraque,  agora na Síria e em Gaza, para se divertir com o pato Donald, com o Mickey Mouse, o tio Patinhas e tantas outros imperdíveis prazeres que o mundo mágico infantil naturalmente possui.

    Penso que o trabalho de Caiubi deve continuar, mostrando todas estas barbaridades. Talvez possamos refletir um pouco mais. Tentar levantar nossos valores humanos abandonados no fundo do baú e nos voltarmos  para os ideais cristãos, que hoje estão cada vez mais longe de nossas  almas, de nossos corações.

     

  3. Equívocos

    O texto comete equívocos e se excede na ironia. Em 1936 e 1937, já era do conhecimento de  muitos países a realidade dos campos de concentração na Alemanha nazista, a perseguição aos judeus. Tanto que no Brasil da ditadura Vargas, durante o julgamento de Olga Benário, judia e grávida de Luiz Carlos Prestes, esses aspectos foram ressaltados pelo advogado de defesa contra a extradição de Olga para a Alemanha, que seria uma sentença de morte. Esta ocorreu em uma câmara de gás de Hitler em 1942. O Brasil de Vargas (hoje, um ditador valorizado por gente da mídia e da política) não atendeu os clamores, “namorou ” o nazismo, a ponto de proibir a exibição de O Grande Ditador, por “ofender” Hitler. Quanto a recente batalha, concordo que extremismos geram extremismos, mas faltou dizer que o Hamas ou outra entidade pró-Palestina e pró fim de Israel, foi quem deu início ao sequestrar os três garotos israelenses. A violência gerou violência, israelensens mataram crfuelmente um jovem muçulmano, mas o governo de Israel imediatamente descobriu e prendeu seus criminosos, algo que as autoridades da Palestina não fizeram em relação ao primeiro crime, com a morte dos três jovens.. Não foi Israel que , durante décadas, municiou homens-bombas que explodiam em festas de casamentos, pizarrias, ônibus e outros locais que aglomeravam civis de Israel. Vejam Syriana, com George Cooney para constatar a lavagem cerebral que , sob dogmas religiosos,  entidades contra Israel fazem com jovens para induzí-los a esses atos brutais e suicidas. 

    1. amarrem mãos e pés, coloquem

      amarrem mãos e pés, coloquem dentro de um saco, e joguem no meio de um rio. então mande nadar de volta pra margem.

      é isso que pedem ao estado palestino, que até hoje israel e seu patrocinador, os eua, impedem de existir por vetos na onu.

      o estado sionista estaria mais seguro se não insistisse nos “assassinatos seletivos” (homicídios produzidos pelo estado fora de suas fronteiras), nas punições em massa destruindo casas de famílias inteiras palestinas, nem na política de “quanto pior, melhor” (caso dos assentamentos judaicos ilegais).

      a verdade é que o interesse de israel, e dos eua, é inviabilizar qualquer estado palestino.

      a política tácita, mas muitas vezes declarada abertamente, é tomar todo o território da cisjordânia, o sul do líbano e síria e o norte do egito.

      é uma política expansionista que só se justifica num ambiente de guerra, para “proteger as zonas de segurança” do país.

      por isso o massacre de palestinos nunca acabará, sempre com a justificativa de reação defensiva contra mísseis, pedras e homens-bomba.

      basta comparar os números de mortos e feridos neste último incidente para ver que não é uma reação defensiva proporcional, na verdade usam as baixas israelenses como chancela para produzir massacres.
       

    2. EQUÍVOCOS?!

      Estas questões colocadas em seu comentário deixam de analisar o contexto histórico das ocorrências, no caso, o surgimento dos estados novos.

      O que foram os estados Novos/

      Surgiram como forma de defesa dos interesses de cada país, de cada nação, diante da decadência exponencial do liberalismo econômico e o avanço do comunismo por outro. Assim,  houve uma reação em cadeia, com Peron, na Argentina, Getúlio no Brasil, Mustafá Kemal na Turquia, o Facismo de Mussolini na Italia, o nazismo de Hiltler na Alemanha, Salazar em Portugal, para a defesa de unidade nacional, buscando impor, através da ditadura, soluções para o grave desequilíbrio social provocado pela pervesidade do capitalismo em crise histórica.

      Assim, v. gratia, as leis sociais, como a CLT e a Previdência tiveram suas introduções para revigorar o equilíbrio social, impor ainda um estado nacional desenvolvimentista, ao preço do arbítrio, máxime tendo as ditaduras do estado novo imposto um regime terrível de total desapego às leis que garantiam a liberdade e a vida, como seguramente ocorreram com o Fascismo e o Nazismo.

      Por outro lado, havia um liame forte ligando os estados novos, de forma que Vargas era, sim, partidário de Hitler e Mussolini, embora o Estado Novo em nosso País não tenha tido as características e consequências terríveis que ocorreram na Europa, que levaram, ao final, ao conflito mundial, com  destruição de milhares e milhares de vidas e devastação incrível na Europa e no Japão. Por sinal, o rumo maior do Estado Novo por aqui, além das leis sociais, foram o desenvolvimento nacional, estatizante, inclusive, como ocorreu com a Light, a fundação da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce, Inclusive, Vargas, mais tarde, na década de 50, em pleno governo democrático, veio a criar a Petrobrás.

      Não entendo que o texto cometeu, assim, equívocos ao mostrar o drama que está ocorrendo em Gaza. Dramas como estes acontecem e continuam acontecendo. É drama da humanidade, Páginas de horror da primeira e segunda guerras mundiais. Guerra no Vietnam. As Coréias se degladiando. As bombas de Nagasaki e Hiroshima. As invasões do Afganistão e Iraque e tantas outras histórias tenebrosas, onde os principais prejudiciados são o povo, famílias, crianças.

      Não estou aqui para condenar os judeus, que foram perseguidos e quase extintos pelo  regime nazista, um genocínio imperdoável de mais de seis milhões de judeus, e que se constituiu em uma das páginas mais horrorosas da humanidade.

      Porém, foram eles que, comprando terras de palestinos instalaram-se pacificamente por lá, e, em determinado momento declararam a existência do estado de Israel, com a debandada da tropa britânica que lá estava,  levando toda a região à guerra, ocupando as melhores áreas de terras por lá existentes e, na prática expulsando o povo palestino de seu território, população esta aceita pela Jordania, sob intensa vigilância, até hoje. Daí o conflito. Tudo isto veio trazer elementos para desequilibrar totalmente o norte da África.

      É importante lembrar que importantes nações deram imenso apoio, inclusive financeiro e armamentista a Israel

      Com Israel, os americanos pisaram forte no habitat do petróleo para tomá-lo dos árabes, sem medo de serem criticados, tomando o cuidado de proteger Israel, fortalecendo-o. Em todos estes episódios, houve perda de milhares e milhares de vidas, máxime de inocentes crianças. Hoje, ainda, a Síria, principal aliado do povo palestino,  está sofrendo com conflitos internos, com interferência externa, máxime para quebrar de vez qualquer resistência do povo árabe. A Palestina nunca mais voltou a ser o que era, antes da criação do estado de Israel, pretextado por entenderem ser terras deles, expulsos que foram no século I pelo Império Romano. 

      Como você afirma, a violência, lá na Alemanha Nazista, expulsou milhares de judeus da Europa, que viram na Palestina o refúgio. Mas a violência gera a violência. E eles a trouxeram para os palestinos. E este conflito por divisas, por terras, por  espaço para viver ainda irá perdurar. Infelizmente, os seres humanos parecem que não gostam de se entender e viver em paz. Quem terá razão nisto tudo? Isto é o que menos importa. O texto traz a crítica à violência que leva civilizações à ruína e à tragédia. É importante que a paz volte a reinar. Para isto, será muito difícil a cura das feridas de ambos os lados, máxime agora pela escalada americana pisoteando os países árabes, em busca do petróleo.

      Hoje, não é novidade, mais graça lá pelo Amazonas, compras e mais compra de terras por estrangeiros e, talvez, Alfredo, em um futuro indeterminado,  por lá se instalem outro povo ou povos, tomando-o dos brasileiros, entendendo ser o Amazonas um patrimônio da Humanidade, eis que a grande riqueza futura do mundo sera a água potável, encontrada hoje não só no sistema fluvial maior do mundo, como no aquíforo que esconde abaixo de seu solo, que será importantíssimo, tanto quanto hoje se luta pelo petróleo.

      E falar nisto; o que será do Brasil com o pré-sal, uma das maiores riquezas do mundo? Resistiremos à cobiça das nações?

      Espero que o preço não seja o que está ocorrendo em Gaza!

       

        1. Anarquista, desculpe a minha falha

          De fato, há um distinção, entre o sionismo e o judaismo, muito importante. Misturei um pouco as coisas. Sei que por detrás da agressividade de Israel está lá o posicionamento do sionismo. Os judeus conviveram muito bem, durante muito tempo. Agora, o sionismo está legando toda esta tragédia.

          Nunca deixe, assim, de fazer os devidos reparos. Reconheço que dissertei com um forte equívoco, confundindo as coisas.

          Deveria saber, pois minha saudosa mãe chama-se Ruth.

          1. Dou muita importância a fazer sempre essa diferença, Dude

            Até porque acredito que cair no antissemitismo é reforçar o sionismo, levar os judeus da diáspora a pensarem que só estarao seguros em Israel. Abraços

        2. Não confunda sionistas com falcões.

          Chega a dar cansaço ter que fazer essa distinçao de novo…

          Sionistas defendem a existência do Estado de Israel, culturalmente associado à religião judaica, um estado, hoje, multiétnico, cujas línguas oficiais são o hebraico e o árabe e tolerante a todas as religiões. Sionistas podem defender um estado palestino ou até mesmo uma nação binacional de árabes e judeus. Há sionistas progressistas, de esquerda, aliás, há vários movimentos mundiais de judeus sionistas e progressistas. Há sionistas que se recusam a servir o exército em território ocupado, há sionistas pacifistas que sequer servem o exército.

          A apropriação do termo sionista como um termo pejorativo, não difere da apropriação antissemita do termo “judeu” como pejorativo.

           

          1. O sonho dos sionistas é a Palestina toda p/ o povo judeu

            E isso em si nao tem nada de progressista. “Sionistas” que nao querem a Palestina para o povo judeu simplesmente nao sao sionistas, pois esse é o projeto definidor do sionismo. Defender simplesmente a existência do Estado de Israel nao basta para caracterizar alguém como sionista, isso quase todo mundo aceita. . 

            E o Estado de Israel pode ser multi-étnico, mas os cidadaos de diferentes etnias nao têm exatamente os mesmos direitos. 

          2. Você está completamente

            Você está completamente equivocada. Quer se apropriar da definição do termo sionista. A maioria dos sionistas não considera que Israel deva necessariamente ocupar a Cisjordânia ou Gaza. Existe uma parte que de fato quer isso ou por razões religiosas ou por razões políticas, ou ambas. Pesquisa recente cujo resultado foi publicado no Haaretz há alguns dias atrás mostra que nem entre os israelenses judeus existe uma maioria que concorda com a acupação da Cisjordânia – mas claro que trata-se de sionistas que defendem um estado de Israel com identidade judaica. É a identidade cultural judaica do Estado de Israel que define o sionismo (sendo isso certo ou não), e não a opinião sobre onde devam ser as fronteiras definitivas desse Estado ou se aceitam um estado palestino ou não, que a maioria aceita, embora não seja tão claro que queiram fazer as concessões necessárias.

          3. Vc é q está apresentando uma definiçao alargada de sionismo

            Nao se muda por decreto o significado atribuído às palavras, e nao é esse que vc diz o significado que a maioria das pessoas associa ao sionismo. De qualquer forma, mesmo essa “identidade judaica” do Estado de Israel já é um abuso, dado que existem no país nao judeus. 

          4. Que maioria é essa que acha

            Que maioria é essa que acha que todos os sionistas que são contra a ocupação da Cisjordânia não são sionistas? Isso é bizarro. Na sua cabeça não existem sionistas progressistas, nem as suas entidades, embora eles estejam por todos os lados e por todos os países onde existem judeus e existem a tanto tempo quanto o próprio sionismo existe.

            “O sionismo progressista dará à maioria da geração jovem dos judeus, tanto em Israel quanto na Diáspora, um caminho para expressar sua identidade e seu amor pelo que Israel poderá ser caso não seja asfixiado por direitistas com posições totalitárias. O sionismo progressista não demanda que se abdique da clareza moral e do humanismo universalista em nome do pertencimento tribal – ele irá assegurar que o Estado do povo judeu permanecerá democrático não apenas no nome, mas em sua essência.
            O sionismo progressista celebra os mais autênticos traços da tradição judaica: a disposição para debates incisivos; o espírito do contraditória de minorias; a recusa a compactuar com o autoritarismo.”, Carlo Strenger, Haaretz em 26|05|2010.

          5. Nao tô a fim de discutir semântica…

            Quando se diz “judeus nao, sionistas” nao se está dando à palavra esse sentido que você propoe mas o sentido habitual. A alternativa é a responsabilizaçao dos judeus, em geral, pelos horrores cometidos por Israel. Ou seja, cair no antissemitismo.

            De qualquer modo, como já disse, mesmo no seu sentido é algo injusto para com os habitantes nao judeus de Israel. 

            E chega, tá? Minha paciência esgotou-se. 

          6. Somente é habitual em

            Somente é habitual em panfletos anti-israelenses e/ou antissemitas e que é uma generalização incorreta como seriam ainda piores os termos israelenses ou judeus. A generalização em discussão deturpa o sentido da palavra e isso não é semântica apenas, mas o desejo de usurpar o termo sionismo como algo pejorativo, querendo impor como contraditório que um sionista possa ser progressista ou contra a ocupação ou  a favor de um estado palestino ou mesmo estritamente pacifista e contrariando o fato de existir, concretamente, movimentos sionistas progressistas.

          7. Da série “Copy&Paste”

            Fraquinho. Copiou e colou da Liga da Difamação (ADL norteamericana).

            Sionistas progressistas? Cite 3.

    3. O Nome Certo

      Seu comentário faz parecer que Israel, (depois que se tornou Israel, porque aquilo ali sempre foi Palestina) é um país encantado, mais próximo do céu e de Deus que os demais. Vindo de um sionista, esse discurso faz muito sentido. É a mesma cantilena do  “povo escolhido”, “o povo de Deus”. Cruz credo.

      Israel comete atos criminosos contra uma comunidade civil E desarmada. Suas ações militares nem de longe vão buscar os chamados terroristas. Com todo o equipamento bélico mais sofisticado do mundo, os bárbaros de olhos azuis erram feio na pontaria. Parecem até os norteamericanos, o exército mais incompetente do mundo. 

      É preciso dar o nome certo às coisas. Se Israel mente, é preciso chama-lo de mentiroso. Se comete atrocidades contra inocentes, é preciso chama-lo de criminoso. Se Israel adotou uma ideologia racial, possui as armas, segrega, conduz execuções, encarcera uma população num gueto chamado Gaza, é preciso chama-lo com o nome certo: nazista.

       

      1. “Aquilo ali sempre foi

        “Aquilo ali sempre foi Palestina”

        Como assim? Explique isso à luz da história. Porque, factualmente, nunca houve um estado Palestina. Em particular, a Cisjordânica era território da Jordânia e Gaza era território egípcio e quando Israel foi criado, à região era parte do império britânico. Os fatos são outros: o que interessa é que árabes foram expulsos do terrítório em que hoje é Israel, se tornaram refugiados por não serem absorvidos pelos demais países árabes que não aceitaram a partilha proposta pela ONU e após a guerra de 1967, Israel ocupou e povoou iregularmente esses territórios criando a situação de impasse que vemos atualmente. Em relação a Gaza, Israel desocupou unilateralmente o território, inclusive desmantelando assentamentos judaicos, mas manteve um bloqueio que impede o desenvolvimento da região. Ainda, Gaza é governada por um grupo político que não reconhece Israel, que mantém ativides militares e terroristas contra Israel e o governo de Israel e seu exército usam isso como pretexto para atacar Gaza, promovento a trágica situação que temos visto. A aceitação de armísticio dos dois lados é o único modo de interromper o ciclo de violência no curto prazo. À longo prazo, um estado palestino só será viável se os dois lados fizerem concessões que hoje não parecem estar dispostos a fazer. Do lado palestino, terão que colocar os grupos terroristas/paramilitares na ilegalidade, como fez a Autoridade Nacional Palestina de Abbas. Israel, por sua vez, terá que desmantelar assentamentos e desocupar a maior parte da Cisjordânia. Parece simples, porém é improvável que aconteça no curto prazo.

        1. O Estado-Elástico

          O estado fascita de Israel é o estado mais elástico do mundo. Não adianta culpar os árabes, nem a pequena parcela de “terroristas”, segundo sua nomenclatura sionista. Para mim, quem reage à força de um estado terrorista é herói. Pode até cometer besteiras, mas sua revolta está mais que justificada. Louvo os judeus que se insurgiram contra o nazismo. Desprezo os sionistas porque defendem o indefensável terrorismo-24-horas perpretado pelo estado israelense. Israel é abominável e a sua arrogância é proporcional ao seu crescimento territorial. 

          Você quer reescrever a História. Estupidez sua dizer que Palestina nunca foi um Estado. Se esse argumento vale, Israel nem chega a ser um país, uma nação ou sequer um estado. Cadê a Constituição de Israel? Cadê o mapa oficial do país? Eles não existem porque com eles não haveria a flexibilidade de que Israel necessita para expandir-se indefinidamente, para oprimir um povo irmão desvergonhadamente. Na época em que judeu era sinônimo de judeu, a Palestina era uma terra habitada por uma maioria muçulmana e por uma minoria judia. Como eram Egito, Síria, Marrocos, Irã, Turquia e tantos outros. Ambas as culturas viviam pacificamente.

          Se quer mais detalhes, procure ler textos que não possuem a chancela sionista. Aprenda: no Brasil, precisamente em São Paulo, na zona leste, havia uma sinagoga onde se falava o árabe. Por que? Porque os judeus que a frequentavam eram emigrantes de países de lingua árabe. Eram judeus árabes. Sabe quem frequentava essa sinagoga e não era judeu? Árabes muçulmanos. Sabe o que faziam lá? Se reuniam para conversar, cantar e dançar uns com os outros porque o idioma era comum, parte da cultura era comum aos dois grupos. Até que reinventassem o ódio racial.

          O armistício de que você fala é de mão única. Só existe quando é favorável a Israel. E todas as vezes deixou de existir foi por decisão israelense. Explica-se: Israel considera-se estado. Palestina não é estado, conforme suas palavras. Se não é estado, Israel pode interpretar qualquer coisa que um cidadão palestino faça como uma agressão ao sagrado estado de Israel. Até se o coitado ficar parado na calçada. Entenda direito, estou usando uma figura de linguagem. Factualmente, Israel quer ser reconhecido pela Autoridade Palestina e não reconhece a Palestina como estado. Soa arrogante isso, não? Faz parte. Israel é arrogante.

          E para calar suas impropriedades, os filisteus, condenados porém reconhecidos pela Biblia Sagrada, eram contemporâneos de Jesus. Filisteus, da Falesitin, Filistin, ou na pronúncia hodierna, Palestina – é tudo a mesma coisa. Você nega a Palestina. Você vai negar que os palestinos existiram também, apesar do testemunho bíblico? Está muito perto de pedir a extinção de um povo. Se você é sionista, é nazista. Fazem sentido as suas palavras.

    4. Genocídio em Gaza

      Alfredo,

      não creio que haja erro histórico mas, salvo melhor parecer, o que existia a partir de 1933 e antes de 1939 eram “campos de concentração” e “trabalhos forçados”, equivalentes aos guetos nas áreas urbanas. O genocídio começa a ocorerr invasão da Polônia em 1939 quando passaram a existir os “campos de extermínio”, equipados com câmaras de gás e fornos crematórios. Auwchtwistz foi o primeiro campo de extermínio, inaururado em abril de 1942, na própria alemanha. En 1941 e 1942 foram, respectivamente, os “capos de extermínio” de Belzec  Chelmona, na Polônia e Josenovak na Croácia, Em eseguida, Sobibo, Treblinka e mais alguns poucos, dentro da estratégia nazista de “solução final”. Há, portanto, que se diferencias os campos de concentração dos campos de extermínio, esses referidos por mim como parte do Genocídio.

      Não às suas demais observações, não são pertinentes ao texto.Todos sabem do namoro de Vargas e Peron com o regime nazista, da extradição de Olga e outros fatos da época.

      No que se refere à  violência de Israel como legitima defesa, faz-me rir. Desde 1967 Israelvem dizimando os palestinos em sua própria terra, armados e municiados pelos interesses petrolíferos do seu senhos, os Estados Unidos. É davi contra Golias.

      Basta ver o o que acontece agora. Israel é o invasor. A Palestina não pertence a Israel. Foi inventada em 1948 pelos burocratas vencedores da guerra, uma especécie de compensação aos horrores do holocausto. Porque os Estados Unidados não cederam o o estado do Arizona, ou Massachuts para construir Israela ali? A Palestina é dos palestinos, nõa de Israel.

      Abraços, Caiubi.  

      1. então, tá

        Então, tá. A Onu decidiu a favor da criação do estado de Israel a toa, sem o apoio da maioria dos paises. E os extremistas do Oriente Médio, muitos em nome de Alá, nunca mataram a  traição, nunca fizeram atentados contracivis indefesos em pizzarias, restaurantes e ônibus? Os homens-bomba não existem? . O atentado em Munique, durante as Olimpiadas, não aconteceu?. Não aprovo as matanças em Gaza, mas é preciso ressaltar as matanças ordenadas por organizações extremistas tipo Hamas. Ou esse extremismo também não teve nada a ver com o onze de setembro em Nova York? Só vale o sofrimento do povo de Gaza que é, antecipadamente, avisado pelo governo de Israel quando tem ataques? Então, tá.

        1. A ONU fez chapelada com chapéu alheio…

          Se a Alemanha fez horrores com o povo judeu, deveria ser ela a perder parte do território para criar um estado judeu, se isso era realmente considerado necessário. Os palestinos nao tinham nada que ver com isso, e foram eles que perderam suas casas e suas terras. Mas agora Israel é fato consumado. Há várias soluçoes possíveis, mas nenhuma muito provável: um estado só, nao étnico nem religioso, em que tanto judeus quanto palestinos tenham os mesmos direitos; ou dois estados separados, mas  plenamente independentes, e com justa partilha de água, etc. com Israel voltando às fronteiras com que foi criado. Só que Israel prefere deixar os palestinos presos em campos de concentraçao, com territórios cada vez mais reduzidos e fragmentados, impedimento de que importem bens necessários, etc., deixá-los morrer à míngua (isso nos bons momentos, quando nao estao bombardeando a populaçao palestina). E o resto do mundo se cala diante da barbárie. 

        2. Tá então.

          Não, ao contrário. O único sofrimento que vale (vale muito) é o sofrimento dos judeus, em todos os tempos. Ao terror que os sionistas praticam desde 1938, deve-se fechar os olhos. Estavam a serviço de Jeová. Aí pode.

  4. O unico ato falho no texto,

    O unico ato falho no texto, foi citar  a Veja como fonte de informacao sobre exterminio de centenas de tribos indigenas no continete americano. E sobre os nativos incas, prefiro Evo Morales contando historias sobre seus ancestrais.

      1. Genocídio em Gaza

        Citei a Veja como fonte porque não encontrei esses dados tão facilmente em outro lugar. Mas não se apoquentem, é uma Veja antiga, ainda do tempo do Mino Carta.

  5. “Quanto a recente batalha,

    “Quanto a recente batalha, concordo que extremismos geram extremismos, mas faltou dizer que o Hamas ou outra entidade pró-Palestina e pró fim de Israel, foi quem deu início ao sequestrar os três garotos israelenses.”

    Quem deu início foi quem expulsou, na base de sai ou morre, os habitantes da região ( e com milhares de assassinatos). O estado de israel ,é o maior genocida do Oriente Médio ( parece que não aprenderam nada com o Holocausto, ou melhor, aprenderam  a serem tão cruéis e desumanos quanto seus algoses), com apoio do EUA, da democracia da Arábia Saudita, da UE e de todo capital do mundo.  Gente como você,  quer mesmo é ver sangue, morte, assassinatos, estupros, roubos da terra alheia, extermínio das populações locais, e qualquer violência contra seres humanos que tua cabeça doente conceba. Só assim você sente prazer.

  6. PERFEITO !!!!

    Falou exatamente o que tenho sentido, estou divulgando incansavelmente os fatos que estao acontecendo neste momento, imagens reais que nao estao passando na grande midia, a variavel que acrescento e que havia uma midia independente passando filmes em tempo real de hospitais e bombardeios , a imagem esta sendo bloqueada e quem acessa recebe uma mensagem que o sistema esta em manutencao, isso repetidas vezes, comeca e cai, para mim uma clara evidencia que esta havendo censura na internet.

  7. Barabarie

    A morte de 200 pessoas, entre elas velhos e crianças, é uma barbárie dos tempos modernos. Não há como negar que a barbárie tem o apoio dos grandes potências ocidentais, aliás todas as barbáries sempre foram apoiadas por canalhas de todos os tipos. Ontem deixaram os judeus serem massacrados e hoje.. É inacreditável e terrível que as vítimas de ontem sejam os agentes do massacre de hoje. Barbárie.

     

  8. Genocidio em Gaza?Não vejo
    Genocidio em Gaza?
    Não vejo genocido nenhum.
    O problema é que o Hamaz de modo covarde(como sempre) insiste em usar o povo palestino como escudo para a partir de residencias, escolas e hospitais disparar foguetes contra cidades israelensers
    Diga -se de passagem que esses foguestes sao lançados de modo proposital ja tem muitos anos para matar qualquer um que encontre em seu caminho e para cair em qualquer lugar que seja.
    O que deixa claro que a intençao de matar civis INOCENTES nao miltares , EM residencias, HOSPITAIS, carros, onibuss SEMPRE FEZ PARTE DO DEJESO DO HAMAZ
    O Hamaz nao mata israelenses NAO POR FALTA DE VONTADE!
    e SIM PORQUE NAO CONSEGUE!!!
    Para nao falar nas imagens deploraveis dos palestinos indo as ruas ( com buzinaços ) comemorar a morte de 3000 inocentes no 11 de setembro
    Quer dizer onde morre 150 palestinos temos um genocidio , onde morre 3 000 norte americanos temos o que entao?
    O Hamaz é um grupo covarde, que usa crianças para suas causas doentias, naõ tem compromisso algum com nada que qualqur um desses fakes estelionatarios da esquerda daqui dizem defender, e mantem no seu estatudo de criação a clausula de compromisso com a DESTRUUIÇAO de ISRAEL
    quando Israel se retirou de Gaza o que os palestinos fizeram?
    Elegeram o Hamaz.
    O que o Hamaz fez?
    Deu uma prova que saberia cuidar dos interesses dos palestiono?
    Nada, matou todos que se levantaram contra ele, as imagens de execuçoes de pessoas do Fatah com maes gritanto , gente carregando corpo nas costas e toda aquela agitaçao que vemos agora contra Israel aconteceram iguaizinhas mas no caso contra o Fatha , alguem ai acusou o Hamaz de genocidio contra palestinos?
    Alguem ai acusa aJordania de genocidio contra paslestino?
    Pois foi a Jordania com o Setembro Negro ( e nao sabra e chatila ) que fez a maior e deliberada ação para matar paelstinos que se tem noticia! segundo fontes palestinas ate 10 000 deles foram mortos.
    Enfim , o apoio aos terroristas do Hamaz ( pois é iso que sao ) por parte da esquerda pelega vem dentro daquela otica imunda , obscena que eles tanto adoram usar, ou seja , foi contra o Tio San é nosso amiguinho…

      1. Genocídio em Gaza

        É isso aí, Leozinho. Tem que aprender  cuty e past primeiro. E entender o que significa “genocídio”.  Além disso, Hammas não é um grupo de terroristas,são guerrilheiros lutando por uma causa. Ser contra o genocídio em Gaza não é ser a favor ato terrorista em New York. Não seja radical.

        Abraços, Caiubi Miranda 

  9. Caiubi

    “Ignorar o que está acontecendo em Gaza significa para mim que não aprendemos nada com as grandes tragédias que aconteceram num passado recente.”

    aprenderam sim, só que aprenderam a coisa ruim.

  10. genocídios


    15 milhões de indios dizimados na américa?

    essa era a estimativa de bartolomé de las casas ainda no sec.16 num intervalo de 40 anos de ‘conquista’.

    foi muito mais que isso!

    pena que não têm, para o jornalismo safado, nenhuma relevância em comparação com o “holocausto” dos judeus na 2ª guerra.

    e pensar que os judeus fazem com os palestinos pior que hitler fez com eles, pois, pelo menos aquele bandido nazista escondia seus crimes enquanto os bandidos sionistas fazem-no às claras.

    1. Judeus nao! Estado de Israel. Abaixo o antissemitismo

      Nao se combate o sionismo com antissemitismo. Ao contrário, assim o sionismo fica reforçado, pois isso convence os judeus de que nao estao seguros fora de Israel. 

      O que o Estado de Israel está fazendo é sim genocídio. Mas culpar judeus, em geral, por isso, é querer voltar atrás na História e recomeçar com o antissemitismo que foi um dos motores ideológicos do nazismo. 

      1. Genocídio em Gaza

        Se é que se pode falar em Estado de Israel, um mero preposto das sete irmãs para vigiar de perto as resrvas petrolíferas da região.

        Caiubi Miranda 

        1. Nao entendi. Vc tá subscrevendo o “judeus” do Mauro Silva?

          Acho que nao deve ser isso, né, afinal você assina Direitos Humanos, nao deve ser antissemtia… 

    2. Esconder ou não?

      Mauro, quando você chama de judeus o estado de Israel, já revela desconhecimento ou antissemitismo. Ser judeu é como ser católico. Uma religião. Aprenda. E se o fato de Hitler fazer as escondidas o torna melhor, é muito estranho. Quer dizer que o assassino nunca descoberto é melhorque aquele que asdsassinou e foi preso? Entã, tá…

      1. palestino É semita

        portanto, pela sua lógica sofista, com inequívoco odor sionista, o estado JUDEU, (afinal NÃO é laico) é, também, antisemita porque assassinam semitas palestinos em nome de pregações racistas (leia o seu pentateuco!) para roubar-lhes a terra.

        é aquele velho sofisma: denunciar ou acusar um estado terrorista como é esse estado judeu vira “antissemitismo”.

        seria melhor que vc protestasse e denunciasse os crimes infames desse estado terrorista ao invés de tentar denegrir, com acusações diversionistas, aqueles que o fazem.

        sua conduta é típica de nazi-fascista.

        quanto a hitler fazer escondido … penso que, pelo menos, aparentemente, ele teria dúvidas se era infame o que fazia ou não, diferente dos fundamentalistas judeus que são o estado judeu e que têm certeza de que estão certos ao assassinar crianças em suas casas com bombas de fósforo ou fragmentação.

        é incrível a semelhança da palavra sionismo com cinismo!

        em tempo: os israelenses críticos (tenho muitos amigos nesse time) a postura fundamentalista e infame desses sionistas é que chamam ou associam esse terrorismo sionista a coisa de estado judeu e não a um estado laico como deveria ser o estado de israel.

        quem precisa se informar melhor sem preconceitos e fanatismos é vc porque está confuso.

        comece com uma leitura crítica do seu velho testamento.

      2. É verdade…

        É verdade, tenho ascendencia judia-alemã-polaca, e também hebraica cristã italiana e espanhola. Ser judeu é professar a fé (?) judaica e ser hebreu é ser apenas israelita, tenho muitos amigos em Israel e nenhum deles aprova os “heroicos” feitos de seu assassino governo. Mas o medo de morrer é maior que as ganas de protestar contra os desmandos de seu governo, pois seu real governo não está em Israel e sim ao norte do Continente Americano.

    3. O conflito entre israelenses

      O conflito entre israelenses e palestinos matou, infelizmente, 15.000 palestinos em 70 anos de conflito de uma população de 6 milhões que cresce exponencialmente. Você está dizendo que isso é pior do que o nazismo que dizimou 2/3 dos judeus da Europa, isto é, 6 milhões deles, em meia década? Você tem noção de que o número de palestinos mortos por árabes em eventos como o setembro negro e outros é bem maior do que o de mortos no conflito com Israel?

      1. omissão pode ser crime também.

        foram 6 milhões de judeus e mais de 30 milhões de eslavos … fora o resto de uma lista imensa.

        por que hitler precisava esconder, não do mundo como alguns ingenuamente acreditam, mas dos próprios alemães seus crimes, e por que o estado judeu nem se dá a esse trabalho?

        foi isso que apontei e vc … não entendeu?

        seria antisemitismo, ou absurdo da minha parte AFIRMAR que aquela precisava fazê-lo e esses não?

        e se esses não precisam fazê-lo, por que não precisam?

        nada é de graça meu caro, e não subestime os antisionistas que são também anti-nazifascistas, posição que tenho orgulho de assumir.

        os alemães permitiram hitler, por isso foram culpados por omissão (inclusive, se desculparam), assim como os israelitas o são pelos crimes que seu estado sionista comete abertamente.

        o que resta aos que defendem a barbárie sionista é acusar de antisemitas aqueles que as denunciam.

        ps: de onde vc tirou 15 mil palestinos em 70 anos?

        … faça-me um favor!

        1. Pois é, o número real de

          Pois é, o número real de fatalidades te impressiona pois não sustenta essa versão de extermínio e genocídio, e ao contrário, mostra que é um dos conflitos armados com menos fatalidades no planeta (não que eu seja favorável ao conflito ou aos ataques contra Gaza, ou à ocupação da Cisjordânia, não custa repetir). Foram 35.000 fatalidades entre os árabes, Sírios, Egipcios, Jordanianos, Libaneses e Iraquianos nas grandes guerras entre Israel e seus países vizinhos. Somente o número de vítimas israelenses de ataques terroristas perpetrados por palestinos são quase 4000 e o número de israelenses mortos nas guerras passa de 12.000. Embora os números sejam assimétricos, a direferença não é tão grande quanto a propaganda anti-sionista dá a entender. Para mim, movimentos anti-sionistas são uma coisa anacronica e perigosa: os judeus não deixarão o oriente médio, Israel não deixará de existir assim como as américas não voltarão a ser só dos indígenas – as pessoas precisam defender o que é para ser defendido: o fim da ocupação além da linha verde, o fim do bloqueio à Gaza, o fim das agressões entre o Hamas e o exército de Israel, a criação de um estado Palestino, a igualdade de direitos de árabes israelenses (e, principalmente, o fim dos genocídios que de fato existem em tantas outras partes do planeta).

      2. É pior, sim.

        Assassinar palestinos desarmados e inocentes é pior que assassinar judeus desarmados e inocentes – SE considerar que as primeiras vítimas, os judeus, deveriam ter aprendido com a História que não se comete tal barbaridade em nome de qualquer coisa contra um povo. Estamos revivendo a mesma coisa que os pogroms dos russos sob os czares e os campos de concentração sob os nazistas. A roupa é diferente, mas a fantasia é a mesma. A sanha sionista não tem limites. Sente-se autorizada a vitimar os outros em nome do que seu povo sofreu. E desembestam a cometer crimes muito mais sofisticados que os nazistas, se compararmos os períodos históricos e a ética correspondente. O padrão moral do sionismo é tão elástico quanto o seu território. Dizia-se socialista nos tempos de antanho. Hoje é fascista, mas não diz.

  11. Hipocrisia
    Aqui se usa a palavra genocídio e nazismo contra Israel. Na Síria, já morreram 200.000 mil pessoas e nao tem genocídio. No Iraque, como todos sabem os números crescerão doravante para cifras próximas, em Darfur moderam 800.000 e o problema e Israel. Nao há manifestação, solidariedade, frases ou palavras de ordem contra os exemplos acima. Observe: Israel que tem um exercito considerado dos melhores, tem a melhor tecnologia, avisa as areas que vai bombardear, só acerta velhoes e crianças? O Hamas nunca divulgou a perda de um único militante. Sera verdade? Quer dizer que Israel nao procura acertar as bases dos foguetes, as fabricas de foguetes, os depositos de foguetes ou os depositos de materia dos foguets? A especialidade então seria civis? O primeiro bombardeio que morreram civis, Israel avisou ( sim, eles avisam) que bombardearia e o Hamas obrigoua família a ficar lá. Alias isto e parte da ação do Hamas, se orgulhar de deixar civis nos telhados ao lado das bases de foguetes. Isto tem gente que gosta aqui. Com toda esta guerra, sabe quem fornece água, luz, combustível, comida e telefonia para Gaza? Israel. Um deputado pediu para cortar e o governo de Israel disse que nao podia misturar as coisas. Estes Sao os genocidas? Se oproposito fosse genocida, Israel destruídos Gaza e um dia. Outra coisa: se os Árabes tivessem o poderio militar de Israel, haveria ainda um único judeu vivo naquela região? Para quem nao sabe, entre 48 e 56, 1 milhão de judeus foram expulsos com a roupa do corpo dos países árabes.

    1. Não existe SE na História

      Israel é um estado assassino. Ponto. Avisar com antecedência que vai bombardear uma área povoada de velhos e crianças civis é terrorimo pior que qualquer outro. Pergunte aos seus avós o que significava para eles aque terível buzina que soava nas cidades européias quando os nazistas estavam prestes a bombardea-las.

      Seu raciocínio é bem elaborado, e por isso mesmo, cínico. Israel pode ter o melhor exército do mundo, mas tem um defeito: não tem pontaria. Se tivesse, viraria as armas contra seu próprio estado, pois é lá que estão os maiores inimigos dos judeus e do judaísmo.

  12. Genocidio na Palestina

    Pelo que se lê,  parece que o povo Palestino é o problema. Então, simples, israel joga a bomba atomica que tem, resolve logo, extirpa o problema, E todos ficam satisfeitos, afinal elimina o Hamas que dizem esta infiltrado em Gaza (não lembra  o GUETO DE VARSÓVIA??), calam milhares de crianças, mas afinal, são efeitos colaterais. E Todos os anos, faremos homenagem aos mortos na bomba-atomica, e Israel segue em paz, finalmente construindo acampamentos em toda Palestina, Gaza e onde mais quiserem, afinal a terra nao lhes foi prometida por Deus? O resto que se exploda. Depois a ONU faz homenagem aos mortos, que nem RUANDA.

     

    1. Genocídio.

      Como você pode, em sã consciencia, escrever as palavras que escreveu? Esqueceu que as bombas, misseis e outras tantas armas de alto poder destrutivo envelhecem e precisam ser vendidas,ou quem sabe até mesmo doadas a Israel para que os hebreus finalmente tomem posse da terra onde jorra leite e mel? Extermimando a palestinos e qualquer povo que ouse interpor-se na mira de seus (?) fuzis. É absurda a soberba israelita, mas não é nada absurdo que o Deus que lhe prometeu a terra do leite-mel tenha soberba maior e  e atenda pelo “humilde” nome  Estados Unidos da América. O maior responsável pela loucura israelita, cujo povo é tão pessimamente informado como os alemães o eram e como o são os gordos devoradores de hot dog. Não, os palestinos nunca foram o problema, o problema minha cara, é que há milenios a humadidade descobriu que assassinar seus semehantes é negócio lucrativo, e ficou bem mais lucrativo depois que o Deus todo poderoso entrou na história.

  13. Acho que devemos separar a

    Acho que devemos separar a questão quando se discute o Oriente Médio e Israel: 

    1) Para aqueles que acham que Israel não tem o direito de existir, não há o que conversar, vocês blasfemam e escrevem toda a sua raiva  e se indignam quanto a Israel e as mortes na Síria ( São  Árabes) e outros locais não causam indignação. A Contabilidade do Hamas que não tem nenhuma credibilidade, afirma que Israel matou 160 civis e nenhum militante do Hamas, enquanto isso , devem ter morrido na Síria cerca de 1000 pessoas só nestes dias. É, mas  a Síria não tem judeu nem estados Unidos para se alinhar contra.

    2) Para aqueles que aceitam a existência de Israel e querem discutir a sério, há muito o que falar. Começando por esta crise, foram assassinados tres jovens estudantes num ato deliberado do Hamas para criar uma crise. Jovens Israelenses mataram 1 palestino do nada. Estes jovens foram presos em poucos dias, e vão responder processo por assassinato. No caso dos Palestinos, os 3 jovens mortos foram tratados como ato heroico e mãe de um suspeito disse que tinha orgulho do filho se ele de fato fosse o assassino dos 3 jovens israelenses. Paralelamente, o Hamas que já vinha jogando foguetes em Israel incrementou os disparos. O que um estado deve fazer? Deixar levar foguetes ou proteger seus cidadãos? Defende com o Iron Dome que bloqueia boa parte dos mísseis e foguetes de Gaza e claro, procurar atacar as bases de lançamento de foguetes, bem como suas fábricas e depósitos.

    DE outro lado, GAZA não é território ocupado, é parte do que seria um estado Palestino. Israel se retirou de lá há quase 10 anos e o que aconteceu lá? Plantaram? Criaram serviços? Indústria, Investiram considerando que os hermanos árabes são os países com riquezas imensas do petróleo? . NÀO. Recebem ajuda dos EUA e da Europa ( só deles, nada dos hermanos), para os refugiados. Os hermanos só ajudam para financiar terror e armas. Quem são os refugiados no próprio país? Os moradores. Eu sou refugiado no próprio país. Isto é uma grande piada. Pura retórica. Quem quer o bem dos palestinos? a sua liderança?

    Puxa, mas Israel não bloqueia? Vamos ver. Gaza tem fronteira com Israel e Egito. Ora porque Israel deve ajudar seus inimigos que jogam bombas sem parar? Piada né? Peçam ao Egito….. Israel fornece água, luz, combustível, telecomunicação, comida e boa parte do que tem em Gaza. Que bloqueio gozado né?

    Como sair da Cisjordânia? É obvio que ali deveria ser a maior parte do território Palestino. Os assentamentos devem sair ou trocar terras. Antes de tudo precisa de um acordo sério, pois retirar-se e depois levar bomba  é inviável. Gaza fica meio afastada dos grandes centros populacionais, A Cisjordânia é dentro de Israel. Da para jogar bomba com a mão e cair no vizinho. Que governo vai se retirar  sem garantias. Aliás, Israel já havia se retirado em 1997-1998( Oslo) de boa parte dos territórios, mas aí começaram os ataques terroristas. Quando? Logo após Arafat recusar receber 95% do que reivindicava. O que ele não aceitou? Ele queria um estado palestino, mas ao mesmo tempo queria mandar para as fronteiras de Israel ( outro estado), 3,5 milhões de Palestinos. Queria um estado para mandar seus cidadãos para outro estado!!!!!!!!!!!

    Repito,isto, é discutível para quem aceita o estado de Israel, quem não o aceita, não precisa se preocupar, continue com seu antissemitismo, ao invés de ir a um psicólogo para descobrir porque tanta raiva e frustração.

    Genocídio Palestino? Em 1948 ficaram 350.000 Árabes em Israel, hoje são 1,5 milhão com os mesmos direitos que os Israelenses, pois são cidadãos de Israel e representação política no congresso de Israel. Em 48 não estavam mais no território de Israel, 600.00 segundo estimativas, hoje são 4 milhões. Aonde esta o genocídio? Em combates com guerrilheiros palestinos e nas guerras com o Hamas , entre Israelenses e Palestinos não morreram 15000 pessoas (Não é pouco, para deixar bem claro e isto inclui Israelenses e palestinos), cerca de 8% do que morreram na Síria nos últimos 2 anos e menos da metade do que a Jordânia matou em 30 dias em 1970 no chamado Setembro Negro.

    Espero que as respostas não venham com ofensas mas com contra argumentos, pois a maioria aqui é contra Israel e as vezes nem sabe porque ou é realmente desconhecimento dos fatos.

    1. Edu, tentei ler suas linhas,

      Edu, tentei ler suas linhas, mas vou te contar. Não é um cabra sério. Você assimilou muito bem a tática sionista de Israel. Para se precaver de críticas, ataca primeiro os outros. Bombardeia “preventivamente” com argumentos surrados que já foram debatidos aqui e em outros espaços. Assimilou a máxima de Goebbels da mentira repetida mil vezes. Honestamente, não pode pedir que os comentários sejam inofensivos, porque seus argumentos ofendem a inteligência e os conhecimentos dos fatos. Está repetindo o que os seu(s) colega(s) de bancada já disseram antes e foram rebatidos com franqueza e com argumentos. Suas palavras querem passar como neutras, isentas, mas estão coalhadas de desinformação e preconceito.

      Vá me desculpando, mas você é um troll. Um troll diferenciado, mas ainda assim, um troll.

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