Manifesto Makumbacyber desfralda a bandeira da paz

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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“Xarlô, xamã, autêntico tecnoxamã, ousa rezar por nós na contramão da violência que as religiões afrobrasileiras vem sofrendo. Xarlô reza com toda a sua lucidez e rezaremos com ele. Em nome da prática democrática que é o Makumbacyber. Nossa makumba, nosso chip de poder, a heresia que nos salva de todo o mal.” – Marcia Tiburi

“O Manifesto Makumbacyber nasceu na casa da amiga, poeta e atriz Elisa Lucinda e ela o batizou de Manifesto. Nasceu do verbo e virou espetáculo multimídia, uma ópera popular multicultural.
O Manifesto documentado pelo olhar do cineasta Beto Brant, sempre admirado por mim antes mesmo de conhecê-lo, registrou o canto – o lugar que todo intérprete funda para existir, trabalhar suas idéias, ser e ter sua Zona de Oxigênio.
A percussionista Simone Sou, compositora da trilha sonora do recente filme do Beto, “Eu Receberia as Piores Notícias dos teus Lindos Lábios”, em parceria com Alfredo Belo inseriram nesse filme um poema de minha autoria “A Conta”, gravado por mim na música “O Colar”, integrante do álbum SIM ONE SOU. Diante dessa minha participação, quando conheci Beto Brant falei sobre meu projeto e agora o vejo plenamente realizado. 
Depois de uma trajetória de treze anos com a Makumbacyber, o Manifesto é filme. Beto bebeu do Pensamento Makumbacyber e devolveu Arte. 
O filme fala de RESSIGNIFICAÇÃO!
Ele é oportuno por seu dínamo ser um Manifesto, neste momento em que o país está efervescente de manifestações populares clamando por mudanças sociais inadiáveis, e responde a pergunta que originou a própria Makumbacyber: 
O que fazemos HOJE com o legado cultural das Matrizes Brasileiras?
Estamos Honrando e incorporando esse legado em nossas vidas pessoais e em nossa arte contemporânea, pois uma sociedade que não se ritualiza, se extermina!
O Manifesto teve as imagens captadas em duas locações: na abertura oficial do Carnaval de São Paulo em 2012 no Bloco Afro Ilú Obá De Min, composto por 140 mulheres percussionistas. Apresentei o Manifesto na abertura do desfile, quando uma multidão repetia em uníssono “Nós trazemos a Bandeira da Paz!”, refrão da Makumbacyber; e no Festival Catarse, que ocorreu na Casa das Caldeiras, cidade de São Paulo no mesmo ano, evento esse idealizado pelo músico e compositor Luiz Gayotto, que nos seus dez anos de existência já reuniu mais de 600 artistas de várias regiões do Brasil. 
A escolha desses dois Movimentos Culturais se dá pelo fato de nossas histórias se fundirem em trabalhos mútuos e cooperativos, sendo seus fundadores, Bethi Belli e Luiz Gayotto, integrantes da Makumbacyber! 
Salve todos os profissionais que realizaram esse Filme!” – Xarlô

COLETIVO FATA MORGANA
Direção: Beto Brant
Fotografia e câmera: Dimitre Lucho e Leonardo Maestrelli
Câmera adicional: Edu Quintino
Assistente de câmera: Thainá Tanizawa
Montagem: Manga Campion
Som direto: Raquel Diniz
Edição de som e mixagem: Roberto Ferraz
Produção: Drama Filmes
Fotografia still: Monica Bento

Autoria do MANIFESTO MAKUMBACYBER
Criação, Direção, Voz, Cenografia e Figurinista Makumbacyber: Xarlô 
Contatos Xarlô
[email protected] 
makumbacyber.com.br 
facebook.com/xarlo.makumbacyber

NÓS TRAZEMOS A BANDEIRA DA PAZ!

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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