HOJE: Mestre Moa do Katendê é homenageado em ato pela paz

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Hoje, 16 de outubro, a partir das 19h, será realizado um ato em memória do capoeirista e ativista cultural negro Mestre Moa do Katendê, assassinado brutalmente por defender suas posições políticas. O ato, em Salvador, foi organizado por militantes do movimento negro, artistas de diversas áreas, religiosos e personalidades brasileiras.
 
O ato acontecerá no Largo do Pelourinho, em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador. Levanta-se, ali, as bandeiras da luta pela democracia e pela paz.
 
Durante o ato, será lançado o clipe inédito em homenagem ao capoeirista, com música produzida pelo coletivo Poesia do Sim e cantada por Caetano Veloso.

 
Mestre Moa do Katendê foi brutalmente assassinado na madrugada do dia 08 de outubro, após o primeiro turno das eleições 2018, quando defendia o seu voto no candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT) Fernando Haddad.
 
O assassino, eleitor do candidato adversário, o militar da reserva e defensor da ditadura militar Jair Bolsonaro (PSL), matou Moa pelas costas com 12 facadas, a sangue frio, sem permitir sua defesa.
 
O ato em memória do Mestre Moa no Pelourinho tem como mote a frase “A paz é a nossa bandeira”. O objetivo é reafirmar os ideais democráticos defendidos pelo capoeirista e essenciais à saúde política do Brasil. Participarão da homenagem religiosos(as) de matriz africana, orquestra de capoeira, percussionistas dos blocos Ilê Aiyê, Olodum, Filhos de Gandhy e Filhas de Gandhy, além do Cortejo Afro e Bloco da Capoeira, que farão toques e cânticos em memória de Moa.
 
https://www.youtube.com/watch?v=pjck8prny9Q
 
SERVIÇO
O quê – Ato em memória ao Mestre Moa do Katendê – A paz é a nossa bandeira
 
Quando – 16 de outubro (terça-feira), às 19h
 
Onde – Largo do Pelourinho, em frente à Fundação Casa de Jorge Amado
 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

11 Comentários

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  1. O que deve prevalecer: o fato ou a versão?

    Não sei se compro a versão do post ou do blogue ou aceito a confissão do assassino que afirma ter perdido a cabeça (estavam alcoolizados num bar na madrugada de domingo pra segunda) e esfaqueado a vítima após ter sido chamado de “viadinho negro”. Não conhecia a vítima e não foi desentendimento político. O video está na internet, é só procurar. Bem, o caso é lamentável, fruto da estupidez, mas não pega bem ficar com uma versão conveniente.

     

    1. NÃO TAPE O SOL COM PENEIRA

      Qualquer versão contada pelo assassino confesso tem menos valor que o depoimento das pessoas que testemunharam o crime. Todas as testemunhas foram unânimes em relatar que o criminoso chegou ao local exaltado, gritava o nome do candidato de direita e atacou a vítima à traição, pelas costas, depois que esta manifestou apoio à candidatura de esquerda. Portanto, não há como negar o fato de que o assassino agiu movido por uma violência precipitada por discordância ideológica de ordem político-eleitoral, de modo que é evidente a relação direta entre este crime execrável e a agressividade e a intolerância difundidas pelo candidato direitista.

  2. REVERÊNCIA E RECONHECIMENTO

    Mestre Moa do Katendê, artesão, poeta, compositor, músico, capoeirista, educador. Um homem que fazia da arte instrumento de transformação e da cultura de matriz africana uma referência e um marco na identidade baiana e brasileira.

    A difusão dos afoxés e ijexás, impulsionada por Mestre Moa desde 1979, teve grande importância para o desenvolvimento da cultura afro baiana em geral e do carnaval em particular. O artista baiano, conhecido por sua natureza pacifista, idealizou, criou e manteve iniciativas sociais responsáveis pela formação de várias gerações de jovens de comunidades carentes de Salvador, que conquistaram seus lugares no mundo através da música, da dança, da capoeira, da arte.

    O brutal e covarde assassinato de Mestre Moa deve ser lembrado sempre como um terrível alerta para as consequências desastrosas da proliferação de discursos de ódio, e para a urgente necessidade de defendermos o pleno respeito à vida, à dignidade humana e aos princípios democráticos, indispensáveis para o convívio civilizado.

  3. NÃO TAPE O SOL COM PENEIRA

    Qualquer versão contada pelo assassino confesso tem menos valor que o depoimento das pessoas que testemunharam o crime. Todas as testemunhas foram unânimes em relatar que o criminoso chegou ao local exaltado, gritava o nome do candidato de direita e atacou a vítima à traição, pelas costas, depois que esta manifestou apoio à candidatura de esquerda. Portanto, não há como negar o fato de que o assassino agiu movido por uma violência precipitada por discordância ideológica de ordem político-eleitoral, de modo que é evidente a relação direta entre este crime execrável e a agressividade e a intolerância difundidas pelo candidato direitista.

    1. RESPOSTA A UM COMENTÁRIO DE TERCEIRO

      O comentário de minha autoria postado acima e intitulado NÃO TAPE O SOL COM PENEIRA constitui uma resposta ao comentário de terceiro exibido abaixo com o título O Que Deve Prevalecer: O Fato Ou A Versão?

  4. Pra encerrar o assunto

    MAAR,

    Não seja sonso e ridículo tentanto defender o indefensável. Isso depõe contra sua integridade moral e intelectual.  Não perca tempo com tréplica porque não perderei tempo com vc. Sua versão é pior e não ajuda na desinformação ou má intenção  do autor do post. Dá para perceber que vc não serve para investigador ou delegado de policia. Talves sirva para ajudante de carcereiro. Abraços.

    1. INDIGNIDADE E MEDIOCRIDADE

      Incauto navegante: Está evidente que você age como um reles provocador, medíocre e presunçoso, que, por não ter argumentos apresentáveis, parte para a ofensa pessoal. Na sua resposta, que é objeto da presente réplica, você não foi capaz sequer de confrontar nenhum dos fatos comprovados referidos nos meus comentários em homenagem ao Mestre Moa. E agora vem tentar fugir do debate, pois sabe que é impossível camuflar a falsidade e a indignidade das suas alegações, que tentam distorcer a realidade e reduzir a importância política deste asqueroso assassinato covarde.

  5. Mestre Moa do Katendê, Antes de tudo um pacifista.

    O mais vergonhoso é ler o comentário de um pobre diabo, que de tão hipocrita, ainda tenta defender um ato criminoso e covarde, onde um assassino que deu 12 facadas alega ter feito por ser ofendido. Ora respetio é algo que cai bem e vergonha na cara tb.

    Mestre Moa do Katendê era um mestre não só de capoeira, arte, cultura negra e amor. Ele era um pacifista conhecido nas rodas de capoeira da Bahia e do mundo por sua postura de Paz, amor e soldariedade. Um pilar da cultura na Bahia, criador de um dos primeiros blocos de afoxé e de muitas canções de paz e amor fraternal, bem como de valorização e emancipação do povo Negro.

    A falaciosa versão deste covarde assassino é nada mais do que a cartilha que o advogado dele lhe ensinou a dizer. Os depoimentos de todas as testemunhas do caso mostram o contrário, bem como a pérícia da policia comprovam o ato covarde e vil deste despresível fanático adorador de um fascista, que tem disseminado o ódio em nosso País.

    Que o sangue de mestre Moa do katendê faça o povo abrir os olhos para o grande mal que está se consolidando e que nas urnas o fascismo seja banido do nosso país!!!

    Salve Mestre Moa do Katendê, Salve o povo negro, Salve a liberdade e a Democracia!!!! Êhhhhhhá!!!!!!!

  6. PASSADO, PRESENTE, FUTURO

    PASSADO, PRESENTE, FUTURO

     

                                         Estudar o passado,

                                          Entender o presente,

                                          Construir o futuro…

     

    De lutar, há diversas maneiras…

    Mas, de todas, as mais eficazes

    São aquelas da busca ideal

    Dos conceitos, princípios e planos.

    Que se cria, recria, avalia,

    Que reúne o passado e o presente,

    Que constrói, na verdade, o futuro…

    1. REVERÊNCIA AO MESTRE MOA DO KATENDÊ

      As lições do Mestre Moa viverão para sempre na lembrança de seus familiares, amigos, alunos, e de todos aqueles que reverenciam sua memória.

                                                 

  7. REVERÊNCIA E RECONHECIMENTO

     

    Mestre Moa do Katendê, nome de batismo Romualdo Rosário da Costa, baiano, artesão, poeta, compositor, músico, capoeirista, coreógrafo, educador. Um homem que fazia da arte instrumento de transformação e da cultura de matriz africana uma referência e um marco na identidade baiana e brasileira.

    A difusão dos afoxés e ijexás, impulsionada por Mestre Moa desde 1979, teve grande importância para o desenvolvimento da cultura afro baiana em geral e do carnaval em particular. O artista baiano, conhecido por sua natureza pacifista, idealizou, criou e manteve iniciativas sociais responsáveis pela formação de várias gerações de jovens de comunidades carentes de Salvador, que conquistaram seus lugares no mundo através da música, da dança, da capoeira, da arte.

    O brutal e covarde assassinato de Mestre Moa deve ser lembrado sempre como um terrível alerta para as consequências desastrosas da proliferação de discursos de ódio, e para a urgente necessidade de defendermos o pleno respeito à vida, à dignidade humana e aos princípios democráticos, indispensáveis para o convívio civilizado.

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