México é o país ‘mais mortífero para jornalistas’, diz Repórteres Sem Fronteiras

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Foto: Reprodução
 
Jornal GGN – Em carta endereçada ao presidente do México, Enrique Peña Nieto, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirma que o país latino-americano se tornou o “mais mortífero do mundo para os jornalistas. A entidade afirma que ao menos sete profissionais da imprensa foram assassinados neste ano no país. 
 
No documento, Christophe Deloire, secretário geral da entidade, aponta que o México ultrapassou a Síria, que está oficialmente em guerra. O presidente mexicano está em Paris, onde será recebido por Emmanuel Macron, presidente da França. 
 
Segundo Deloire, no caso os assassinatos de Javier Váldez Cárdenas, Maximino Rodríguez Palacios, Cecilio Pineda Birto e Miroslava Breach Veducea, não há dúvidas de que a morte está relacionada com o exercício da profissão. 

 
Nos outros três casos, de Ricardo Monlui, Filiberto Álvares Landeros e Salvador Adame Pardo, os motivos ainda não foram esclarecidos em razão da “falta de transparência das autoridades encarregadas das investigações e pela corrupção local”, disse a entidade. 
 
Deloire também afirma que a situação é “ainda mais inaceitável” se for considerado que a violência contra jornalistas “não começou ontem”, com mais de 100 assassinatos de profissionais no México desde o ano 2000. 
 
Além dos homicídios, o RSF também aponta para a ocorrência de sequestros, agressões e desaparecimentos de jornalistas. Para a entidade, esta violência é causada pela impunidade e pelo conivência entre o crime organizado e autoridades políticas e administrativas mexicanas. 
 
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Redação

1 Comentário

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  1. México em 2º lugar

    Nassif: dizer que o México é o mais mortífero lugar para jornalistas é desconhecer os Neves, em Minas Gerais…

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