Nobel da paz escreve carta em solidariedade ao Brasil e por direitos humanos

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Foto: Divulgação

da Campanha Nacional pelo Direito à Educação 

Nobel da paz escreve carta em solidariedade ao Brasil e pede a Bolsonaro cumprimento de tratados e legislação de Direitos Humanos

Segundo Daniel Cara, coordenador geral da Campanha, o primeiro passo é não aprovar o projeto de lei do Escola Sem Partido

Após eleição de Jair Bolsonaro, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2014, o ativista indiano Kailash Satyarthi escreveu uma carta endereçada à Campanha Nacional pelo Direito à Educação, de solidariedade e apoio aos defensores de Direitos Humanos no Brasil.

Logo após o primeiro turno das eleições, em 07 de outubro, o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro declarou em discurso online que iria “botar um ponto final nos ativismos do Brasil”. Diante disso, o prêmio Nobel e fundador da campanha 100 Milhões por 100 Milhões, de combate ao trabalho infantil e promoção do direito à educação, declarou apoio aos defensores de direitos humanos no país e solicitou ao novo governo o cumprimento de acordos internacionais assinados pelo Brasil, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos da Criança, assim como da legislação nacional, como a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e o Plano Nacional de Educação.

“A iniciativa de Kailash Satyarthi demonstra a preocupação da comunidade internacional em relação ao Brasil e aponta as dificuldades sobre a preservação dos princípios e valores constitucionais. Um exemplo de ataque a essas diretrizes da Carta Magna é o Escola Sem Partido, que precisa ser barrado no Congresso Nacional”, explica Daniel Cara, coordenador geral da Campanha.

Ao manifestar solidariedade, Satyarthi reforça ainda a parceria com o Brasil no combate às injustiças sociais e as relações amistosas entre os países.

Acesse carta aqui.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

3 Comentários

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  1. O  maior problema no Brasil é

    O  maior problema no Brasil é que as pessoas não agem de forma natural e serena, agem sem o mínimo de vergonha na cara, cometem excessos e radicalizam. Por isso temos essas aberrações do tipo ESCOLA SEM PARTIDO.

    Vejam o caso emblemático do decreto de indulto de natal do Temer. Antigamente dava-se indulto a presos condenados a até 4 anos e que tivessem cumprido 1/3 da pena. Era razoável.

    Aí o Dr. Temer radicaliza, dando um indulto a condenação sem limite de pena e que o preso tivesse  cumprido apenas 1/5 da pena. Aí precisamos regulamentar e até interferir num indulto que deveria ser uma prerrogativa do presidente.

    O mesmo com a ESCOLA SEM PARTIDO.

    Professores radicalizam a sua relação  aluno-professor e sem nenhuma vergonha na cara fazem proselitismo político para alunos a quem os pais confiaram a educação dos filhos. Fossem sérios, esses professores não precisariam de uma Lei ESCOLA SEM PARTIDO para inibir os abusos mas muitos simplesmente não tem limites.

    Outro dia meu irmão, pai de dois filhos estava assistindo a TV junto com seu filho mais novo, que está no 2º ano do ciclo básico e estava passando o noticiário. Ai o filho se vira e fala: -É pai, o lula roubou!

    Meu irmão ficou muito surpreso com o comentário mas ele retrucou polidamente. -É filho, parece que sim.

    E o filho arremata: -Mas ele foi o melhor presidente do Brasil, né!

    Meu irmão então pergunta: -Quem disse isso? e ele respondeu: -A professora.

    Vejam  bem, a professora fazendo proseletismo político para as crianças de 8 anos!

    Os pais, quando deixam as crianças na escola dão “carta branca”, cheque em branco para os professores ensinarem, além do que necessita ser ensinado nas escolas, os professores imporem as suas crenças políticas?

    Se as pessoas, se os professores fossem razoáveis não seriam necessário uma lei do tipo escola sem partido. Mas os professores agem como o Presidente Temer e manda as favas os escrúpulos. Puxam o pendulo até não aguentarem mais e depois reclamam que o pendulo escorregou e agora se move para o outro lado.

    Vamos ser razoáveis, ou pedir para ser razoáveis é radicalizar agora?

    1. Proselitismo
       

       

      Você já ouviu falar em verdade?

      Se não, aproveite para pesquisar enquanto ela não some.

      Faça um exercício de pesquisa sobre o  nível de vida no período de Lula, antes de Lula e Dilma e após Lula e Dilma.

      Depois você vem falar em proselitismo.

      Reconhecer a verdade é um dom que nem todos recebem.

      Abraços

      O amor é lindo!

      ED

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