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Sugerido por Mara L. Baraúna
Do CNJ
25 de maio: Dia Nacional da Adoção
Por Fábia Galvão
No Dia Nacional da Adoção, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) celebra a criação do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Criada em 2008, a ferramenta reúne informações sobre crianças e adolescentes que estão aptos a serem adotados e sobre as pessoas que pretendem recebê-las. Juízes, Promotores de Justiça e outros representantes de cerca de 3 mil varas da infância e juventude do país estão habilitados a consultar o banco de dados; prática que diminui significativamente a burocracia dos processos de adoção no Brasil.
Os dados do Cadastro Nacional de Adoção revelam uma desigualdade alarmante na relação entre pretendentes e candidatos à adoção. Enquanto 26.694 pessoas estão aptas a adotar, 4.427 crianças e adolescentes esperam por um novo lar. A explicação para essa discrepância reside nas preferências de quem está em busca de um filho: dos interessados, 70% só aceitam crianças brancas, 80,7% exigem que elas tenham no máximo três anos de idade – apenas 7% dos candidatos disponíveis têm essa idade, segundo o sistema – e 86% só aceitam adotar crianças ou adolescentes sozinhos, enquanto boa parte dos jovens possui irmãos.
Os fatores de restrição revelam que, no Brasil, a adoção ainda é um processo que tem critérios extremamente seletivos como prioridade antes de ser entendido como um ato de amor indiscriminado. Para Nicolau Lupianhes, Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, é preciso haver uma mudança cultural nesse sentido: “Precisamos trabalhar cada vez mais para a efetivação dos melhores interesses das crianças e adolescentes. Necessitamos de uma mudança de cultura quanto ao perfil desejado pela maioria, para que todos os jovens tenham oportunidade na adoção. O CNJ contribui para essas mudanças com o seu sistema de cadastros da infância e juventude”.
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Adotar com coração
“70% só aceitam crianças brancas” Triste isso. Pensava eu que quem adota não esta escolhendo cavalos ou gado. Eh algo feito com coração e alma, de forma ampla e irrestrita.
Hipócrita! Exigir que casais
Hipócrita! Exigir que casais já fragilizados tenham que fazer justiça social, hipócrita
Tenho pena de vc , cara , e
Tenho pena de vc , cara , e sua pobreza de espírito !
Pois saiba que tenho um filho adotado , negro , que eu escolhi ( e sempre digo-lhe que ele tbém me escolheu ) que é cheio de problemas como , por ex. baixa cognição ( extrema dificuldade de aprendizado ) , com isso lhe gerando igualmente baixa auto estima , o que interfere no seu humor e concentração para diversas atividades . Apesar de nossa luta para resgata-lo , Luiz Eduardo é uma das paixões de nossas vidas com tudo aquilo que nos ensinou nessa batalha diária pelo seu bem estar : amor incondicional e tolerância com os diferentes.
Não me arrependo um dia de ter recebido esse desafio em minha vida e agradeço ao céus a oportunidade enriquecedora , a experiência sublime de receber um filho que , apesar de não ter nascido de suas células , e ser tão diferente fisicamente ( sou branco ) , nos deu tantas e infinitas oportunidades de crescer e amar !
Problema seu! O que não e
Problema seu! O que não e seu direito querer exigir que outros pais tenham que fazer o mesmo, como se as pessoas que adotassem fossem responsáveis por corrigir os erros de outros! Demagogo e hipócrita
Em nenhum momento disse que
Em nenhum momento disse que deveria ser obrigatorio para quem deseja adotar, aceitar o que lhe parece muito diferente. Mas que eu sei por experiência na familia (minha vo adotou um menino negro e foi o filho mais amado e cuidado e minha mãe adotou uma menina mulata, cuja o pai quase matou de tanto espancar aos quatro anos), que a adoção é algo tão forte, tão intensa, que essas condições que a classe média exige, de que a criança seja pequena e branca, perde toda força face ao olhar de uma criança que se sente amada e em segurança pela primeira vez. E que eu acho triste sim que se adote em cima de requisitos tão preconceituosos, como o de cor de pele.
Herdei pela graça de D´us,
Herdei pela graça de D´us, dois filhos. A dupla café com leite, a menina por culpa do infeliz do tio, quer ser “pilota” e o menino, taxista não pode ver um táxi na rua que fica doido.
Só um bizu, os pais perderam a vida por 10,00 R$.
É uma pena…
O povo brasileiro ainda possui muito preconceito sobre a adoção de crianças.