O linchamento de Jean Wyllys, por Leandro Fortes

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

O linchamento de Jean Wyllys, por Leandro Fortes

em seu perfil no Facebook
 
O deputado Jean Wyllys foi ministrar uma palestra na Universidade Hebraica de Jerusalém, chamado para debater sobre antissemitismo, racismo, homofobia e outras formas de ódio e preconceito e suas relações com a política contemporânea.

Jean costuma ser chamado de muita coisa – veado, pederasta, aberração, inimigo da família, imoral, indecente, comunista.

Afinal, Jean é duplamente pecador aos olhos da Casa Grande e dessa classe média odiosa que vive em suas varandas: é gay assumido e esquerdista. Não foram poucas as vezes que ele foi, inclusive, ameaçado de morte por uma e por outra razão, quando não pelas duas.

E, agora, com a ajuda de gente de esquerda, gente que deveria agradecê-lo pela coragem com que defende bandeiras muito caras à civilização brasileira, Jean também está sendo chamado de traidor do povo palestino.

É de se imaginar o quanto estão se divertindo malafaias e cunhas com essa histeria ideológica desencadeada a partir da decisão do deputado do PSOL do Rio de Janeiro em ir a Israel discutir, entre outras questões, a opressão aos palestinos.

O fato é que há muito pouco de Palestina nessa história, e muito de ressentimento e inveja. É como se, agora, certos setores da esquerda brasileira estivessem satisfazendo um secreto desejo de vingança contra a petulância de um ex-BBB que, ano após ano, é apontado por jornalistas e pares como o mais brilhante parlamentar de sua geração.

O fato de Jean Wyllys, porta-voz inflexível dos direitos humanos, ter ido a Israel não é, nem de longe, um gesto de apoio ao genocídio palestino perpetrado por Israel. Não é, de forma alguma, um alinhamento ao inaceitável terrorismo de Estado perpetrado pelos judeus contra os árabes daquela região.

Até porque Jean gostaria de também visitar os países islâmicos oprimidos por Israel, não fosse essa uma tarefa impossível: na maior parte deles, o deputado seria preso e executado por ser gay.

Jean não está sendo alvo de uma crítica racional, mas de um linchamento ideológico de parte da esquerda brasileira afetada por seu protagonismo.

Não contem comigo nessa empreitada, pois.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

36 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Um porre

    Cada vez que uma personalidade pública (artistas, políticos) põe os pés em Israel vem o ataque em massa, é combustão espontânea nas redes sociais. Daí a galera que ostenta bandeira da palestina no perfil, sangue nos olhos e faca na boca, parte para o linchamento virtual. O Tribunal do Facebook (by Tom Zé) é implacável. Como se o Caetano, Gil e o JW (todos baianos), boicotando Israel fosse adiantar alguma coisa. Para ficar em paz com a milícia virtal tem que manifestar-se todos os dias, todas as horas em favor da Palestina e execrar Israel. Um saco, um porre. Não se trata de insensibilidade, mas a causa Palestina é apenas mais uma tragédia da humanidade, mais uma, nem mais nem menos que as outras tantas. Mas o negócio é uma bandeira palestina no perfil e um guarani-kaiowa no nome. 

  2. Absurdo

    Visitar uma universidade não é alinhamento com nenhuma política de estado. Aliás o povo israelense não pode ser acusado de nada, muito menos da política agressiva de alguns de seus políticos. O Jean Wyllys tem pautado sua atuação parlamentar (boa ou ruim, não é isso que discuto) pela negação das agressões e discriminações de quaisquer tipos. Chamar a palestra e a visita à Universidade, de traição à causa palestina é um absurdo sem o menor sentido. Radicalismo primário e imaturo.

    1. Nao tou seguindo o assunto

      Nao tou seguindo o assunto (local demais pra mim) e nao sei quem eh o parlamentar, mas uma vez eu fui no Brasil e todo mundo tava falando que tinha “campanha gay” pro gay do programa de tv ganhar o programa alguma-coisa e era ele.  Praticamente eh so isso que sei da carreira dele, exceto que na politica tudo que eu vi dele era muitissimo digno e bom.  Isso dito, nao tenho ideia do que essa sentenca sua significa, muito menos em relacao a ele:

      “Jean Wyllys tem pautado sua atuação parlamentar (boa ou ruim, não é isso que discuto) pela negação das agressões e discriminações de quaisquer tipos”‘

      Que eu saiba ele nunca negou nem agressao nem discriminacao.

      1. AgressãoO

        O que tentei dizer, Ivan, é que não votei no Jean, e sei que participou de um programa de tv, BBB, que não assisto por opção.  E sobre a atuação do mesmo como parlamentar , ele tem personificado a “negação da agressividade”, a “a negação do comportamento discriminatório” que está em voga, infelizmente. É racismo, homofobia, intolerância política, religiosa, etc. Por sua atuação, pelo que verbaliza, o Jean tem se mostrado a negação de tudo isso. Por essa razão acho o tipo de cobrança sobre ele, precipitado e sem a menor razao. Abraços.

        1. Continuei sem entender!

          “ele tem personificado a “negação da agressividade”, a “a negação do comportamento discriminatório” que está em voga”:

          Nao tenho a menor ideia do que isso significa em relacao a ele.  Voce nao me entendeu tampouco:  eu nao tenho ideia do que voce esta falando com essa sentenca porque nao entendo esse portugues.  Eh grego pra mim.

    2. “O QUE PIOROU A SITUAÇÃO foi

      “O QUE PIOROU A SITUAÇÃO foi a visita de Jean Wyllys à universidade que simboliza a ocupação israelense. Boa parte das instalações da Universidade Hebraica de Jerusalém foi construída em terras palestinas na Jerusalém Oriental. Essas terras foram expropriadas ilegalmente por Israel e, por esse motivo, o país sofreurecentemente um boicote importante. Uma carta assinada por 351 pesquisadores internacionais explica que “apesar de todas as universidades israelenses compactuarem plenamente com a ocupação, o colonialismo de assentamentos e o apartheid, a Universidade Hebraica de Jerusalém tem papel proeminente”. A carta destaca que “a universidade (Universidade Hebraica de Jerusalém) compactua com o tratamento desigual de palestinos, inclusive daqueles que são cidadãos de Israel”; “restringe a liberdade de expressão e de protesto de seus poucos estudantes palestinos”; e é afiliada à Universidade de Ariel na Cisjordânia ocupada, no entanto, nega o reconhecimento de credenciais acadêmicas à instituição palestina, a Universidade de Al Quds.

      Em 2014, a Universidade Hebraica criou um fundo de bolsas acadêmicasdestinado exclusivamente a estudantes que estavam servindo no ataque militar brutal em Gaza durante o qual 2.131 palestinos, em sua maioria civis, foram assassinados e mais de 100 mil, segundo dados da ONU, ficaram desabrigados. “A universidade está participando do esforço de guerra para demonstrar apoio aos seus alunos combatentes de modo a minimizar o fardo financeiro”, segundo uma carta oficial enviada a “amigos e ex-alunos”. Na época, Jean Wyllys apoiava as críticas da Presidenta Dilma Rousseff sobre o ataque a Gaza como um “uso desproporcional da força” e, meses depois, apoiou uma missão humanitária a Gaza.”

      The Intercept – https://theintercept.com/2016/01/09/jean-wyllys-um-heroi-da-esquerda-brasileira-e-duramente-criticado-por-viagem-a-israel-e-comentarios-anti-palestinos/

  3. Nao houve “linchamento” nenhum. Houve indignaçao

    pelo fato do deputado romper o bloqueio contra Israel. Tentar pôr panos quentes nisso nao muda esse fato.

  4. Os “coxinhas piguentos e

    Os “coxinhas piguentos e midiáticos” são sectários cegos, certo? e a “esquerda festiva” por acaso é diferente? A burrice e o preconceito é igual, apenas muda o foco, o destinatário. Festejar o deputado Jean Wyllys quando faz discurso pelo “fora Cunha”, em nome da democracia e linchá-lo por fazer uma palestra em uma universidade situada em Israel é de um primarismo e burrice total. O preconceito dos membros da “esquerda festiva e carnavalesca” é lamentável. Sou de esquerda mas não creio que a postura desses preconceituosos seja a verdadeira visão socialista. Puro stalinismo. Vade retro!

  5. Menos
    Não sei pelas “redes” – me abstenho: não, obrigada! – mas por aqui não houve linchamento. Apenas posicionamento; uns contra, outros a favor nos comentários de um post-debate.

    Respeitado o direito do Sr. Jean, com o episódio penso que ele ampliará sua leitura, receberá informações e formará melhor juízo. Ou não.

    De todo jeito, essa gritaria só gera calor. Contra-producente.

    Jean pode ter se equivocado; mas isto não o define, nem como pessoa nem como parlamentar.

  6. Mídia

    Jean Wyllys é um ser midiático por natureza.Gosta do confronto , declarações bombásticas, abordagens sensacionalistas de assuntos polêmicos, defesa de bandeiras políticas e ideológicas ,  das inter-relações pessoais e assim por diante. Como resultado desta exposição naturalmente se torna alvo.Este é o ponto e o seu objetivo perante a sociedade a que se propôs, desde eras priscas do BBB.Certamente estando na crista da onda seu ego inevitavelmente fica inflado.E ele supostamente não é nada  discreto em revelar tal carater.Isto gera preconceito aos preconcetuosos. Particularmente o respeito e o admiro como cidadão, mas às vezes acho de mau gosto algums de  as suas desmunhecadas políticas.A sua ida a Israel foi positiva para seu currículo de tolerância.

    1. Que país iria executar uma

      Que país iria executar uma importante autoridade política estrangeira apenas por ela ser gay? Esse argumento não passa de uma manipulação dissimulada, para propagandear que Israel seria um bastião de tolerância e democracia e meio a vizinhos bárbaros.

      1. foi por aí que me guiei…

        certos tons vindo de uma mesma toada sionista

        medos absurdos, os que surgem quando se olha para o outro lado

        justamente o lado que está sendo massacrado

  7. No Brasil – não sei onde mais

    No Brasil – não sei onde mais – quem for gordo, magro demais, barrigudo, sem um dedo, feio, desdentado, ou qualquer coisinha que eseja fora dos padrões da “sociedade muderna” vai sofrer em algum momento; mas, ser gay e ser negro, cá pra nós, é mil vezes pior. Agora, imagine ser gay, negra, nordestina, e tudo isso numa só pessoa. aí, danou-se!

    Jean Willys é um vencedor. Saiu do BBB para  política. Foi inteligente nas duas escolhas. Tem uma capacidade de articular palavras e ideias de dar muita inveja a qualquer um babaca. E como a política está cheia de babacas, desinformados, menores, vão incomodar Willys a qualqur custo.

    Se tivesse acesso ao deputado J.W. diria para ele deletar tudo de negativo que estão tentando fazer contra ele. A seu favor, espero, estão todos os assumidos e enrustidos; homens e mulheres éteros que pensam como eu, e, se duvidar, a carreira desse moço simpático, inteligente e valente, tá apenas começando.

    Se tudo não pasa de uma baita inveja, que os invejosos se lasquem.

  8. Jean Wyllys é alvo de sua

    Jean Wyllys é alvo de sua própria incoerência: se você diz defender os direitos humanos, não pode visitar um regime conhecido por seu racismo, apartheid, limpeza étnica, confisco de terras. 

    Segundo o The Intercept, a viagem dele à Palestina sequer estava na agenda. Só foi lá por causa da repercurssão negativa. E agora seria a vítima de um “linchamento ideológico” (a Huff Brasil disse que era ódio mesmo), sendo que as críticas vêm justamente daqueles que o seguem (ou seguiam, como no meu caso).

    Sem contar que a emenda está saindo pior que o soneto, esse argumento, citado no texto (e pelo próprio Jean), de que, por exemplo, ele não pode visitar os países islâmicos vizinhos, é dissimulado e cínico: nenhum país iria enforcar ou mesmo prender uma importante figura pública estrangeira apenas por ele ser gay. Ele pode até não se sentir tão a vontade como em Tel Aviv, mas nenhum país faria isso.

    Mas até entendo, acho que a gente esperava demais dele. É que com esse circo que é a política brasileira, com Bolsonaros, Felicianos, Cunhas (curiosamente todos defensores fervorosos de israel), qualquer pessoa mais ou menos sensata logo se destaca… Mas quando a pessoa que diz lutar por direitos humanos demonstra simpatia por um regime racista e genocida, isso sim é o CÚMULO do absurdo. Ainda torço para que tudo não passe de ingenuidade e arrogância do Jean, mas pela reação dele até agora, acho bem pouco provável.

  9. Dica para o autor

    e também para o Willys.

    Assistam o documentário Homens Invisíveis, que mostra a vida de gays palestinos que se escondem da polícia israelense para não serem deportados.

  10. Falácia

    Até porque Jean gostaria de também visitar os países islâmicos oprimidos por Israel, não fosse essa uma tarefa impossível: na maior parte deles, o deputado seria preso e executado por ser gay.

    Qual país islâmico oprimido por Israel, cara pálida ?

    O único é a Palestina, e não seria preso e executado. Porque as leis só valem para islêmicos residentes e não para visitantes.  Mesmo assim, na Cisjordania homossexualismo não é crime, mas há perseguição e não acaitação pela sociedade.

    Ele só não entra lá porque os israelenses não deixam.

    Agora, você sabe o que o Estado de Israel faz com gays palestinos que pedem asilo em Israel alegando perseguição as minorias em seu país e que Israel, como signatário da Conveção de Refugiados da ONU ( 1951 ) deveria receber e amparar ???

    Israel os deporta de volta para a Palestina, pois para Israel, se os próprios palestinos se matarem entre si, sobra menos trabalho na sua tarefa de exterminar o povo palestino.

     

     

    1. Qual o país rimido por

      Qual o país rimido por Israel? Ora meu caro, não conhece história. Israel ocupa da Siria as colinas de Golan. Do Egito grande território entre o canal de suez e o anrigo território de Israel. Da Jordânia parte significatica da parte palestina que se localiza perto do território Isrealense. Se ocupar parte de seu território, contra sua vontade não é oprimir, não sei o significado dessa palavra. Pelo amor de Deus ou seria de Geová?

  11. bem coibnten comigo tb para

    bem coibnten comigo tb para atcar o jean,

     

    que demonstou nos últimos tempos uma rara l

    ucidez na análise de conjuntura no brasil…

    todo apoio ao jean….

  12. Um pouco de nuance

    Talvez Jean Wyllys tenha se equivocado em algumas declarações sobre o confito Israel-palestino. Mas isto não diminui o excelente trabalho que ele vem desenvolvendo como parlamentar, especialmente na defesa das minorias e dos direitos humanos. 

    Num mundo complexo e com temas variados e controversos, ninguém é dono da verdade e acerta sempre em suas posições.

    Considero Wyllys um pessoa bem intencionada e merecedora de crédito.

  13. Talvez movido pela vaidade, o

    Talvez movido pela vaidade, o deputado aceitou o convite de uma universidade israelense sem ter se informado a respeito da instituição. Respeito o deputado Jean Wyllys pela sua defesa em prol da legalização do homossexualismo, principalmente pela sua coragem em assumir-se como tal. Mas, apesar de sua transparência, não podemos esquecer que é uma pessoa vinda de um dos mais rasteiros programas da mídia, que é o Big Brother Brasil. Assim, a ascensão política de Wyllys caminhou na mesma linha de deboche, a exemplo da eleição de Tiririca aqui em São Paulo. Este descompromisso com a história e esta suposta independência ideológica tornam Jean Wyllys, bem como seu colega Tiririca, como membros fora da curva do espectro político hoje dominado por Eduardo Cunha&comparsas. Mas, lembrando sempre de seu passado e de sua frágil formação intelectual, Wyllys está sujeito a cometer ações equivocadas, como foi neste caso envolvendo Israel e a Palestina. Não se pode acusar o deputado de estar vendido ao poder judaico, mas que esta experiência lhe sirva de lição para evitar novas polêmicas.

  14. Bem são os estelionatarios de

    Bem são os estelionatarios de sempre que geralmente usam a esquerda para poder falar bem ou  mal do cara né?

    Esses cars nao falam mal de Israel pq são humanistas, ou de esquerda falam mal de Israel ou pq são antisemitas ou desonestos pois na condição de humanista jamais permitiriam que suas mensagens em defesa dos direitos humanos significasse apoio ao Hamaz por exemplo.

    Esperar bom senso dessa turma sempre foi pedir demais.

    Alas o Jean já foi trucidado pelo movimento negro que todos sabem são na sua imensa maiora fanaticos racialistas que nada tem contra diferenças, pelo contrario defedem as mesmas pois não querem igualdade nenhuma apenas afirmação de suas diferenças e na manutençao delas conseguir pseudos direitos.

    No tocantye a Israel o assunto é desfocado por antisemitismo ou má fé.

    O Jean do qual tenho INUMERAS DISCORDANCIAS foi lá fazer o que se espera de todo aquele que se diga humanistas né?

    Ou seja ver que existe outro lado a ser ouvido e não sacrificado no altar da conveniencia ideologica dos falsarios de sempre…

     

    1. Monocórdico

      Você se foi engolido pela indústria do antisemitismo.

      Como  no documentário que postei aqui mesmo ontem, defamation, para os sionistas, muitos deles colaboracionistas do nazismo, qualquer coisa joga-se na conta do antissemitismo. É a jogada perfeita.

      O Hamaz não é causa, é consequência.

      A entifada não é causa, é consequência.

      O que você precisa é estudar um pouco mais sobre o sionismo. Recomendo que comece pelo livro do  Shlomo Sand

       

    2. Cara como estou lendo,
      Cara como estou lendo, besteira atrás de besteira, mas só vou te falar que eu como negro, não quero favorecimento algum, desse ou de nenhum outro governo. E que o citado parlamentar do qual você fala, é criticado, massacrado, não pelo movimento negro, mas sim, por todas as pessoas de bem, que prezam a moralidade, o respeito, e a família.

  15. Até ontem pelo menos o que eu

    Até ontem pelo menos o que eu vi foram críticas as justificativas dele contra o boicote a Israel, quando por exemplo ele coloca no mesmo balaio o boicote contra Cuba. O admiro como parlamentar, votaria nele sem pestanejar, mas neste caso acho que ele se equivocou. Não por ter ido a Israel a convite da universidade, mais por ter rechaçado o boicote e o pessoal de esquerda de lá, que diz exatamente o contrário do que ele acredita ser possível num estado onde há um apartheid social e nenhuma boa vontade de acabar com esta situação.

     

  16. Esse é “macho”

       Indicado por seu amigo, Prof. James N. Green ( Brown University – Centro de Estudos Portugueses e Brasileiros ), com apoio da UFRJ, nos dois dias deste seminário ( Brazil and Israel : Social and Cultural Changes ), proferiu para um publico israelense, na “toca dos leões”, toda sua revolta contra a ocupação israelense, contra o governo de extrema direita de Netaniahu, diretamente a eles, olhando em seus olhos, não em convescotes/tertulias/botecos no Leblon ou na Vila Madalena. ( No caso do “eterno” Comissario do PSTU, o Zé Maria, na Savassi )

        Aliás é até espantoso que parte da esquerda brazuquinha, nunca tenha percebido que o deputado Wyllys, em varias ocasiões foi convidado a participar de cerimonias em entidades judaicas, como a CONIB, tanto que em 30/01/2013, em Brasilia, junto a Dilma Rousseff e a Ministra ( a época Luiza Barrios ) da Igualdade Racial,a ele foi concedida a oportunidade de acender uma das velas – representando os homossexuais exterminados no Holocausto.

        É interessante ler o face da FIRS ( Federação Israelita do RS ) , em : //it-it.facebook.com/firs.face/posts/1205407669486997

  17. Desculpem

    Mas não achei nada em português que mostrasse tão claramente a presepada do Jean Willys

    Israel and ‘Pinkwashing’

    NOV. 22, 2011 Continue reading the main storyShare This Page

    “IN dreams begin responsibilities,” wrote Yeats in 1914. These words resonate with lesbian, gay, bisexual and transgender people who have witnessed dramatic shifts in our relationship to power. After generations of sacrifice and organization, gay people in parts of the world have won protection from discrimination and relationship recognition. But these changes have given rise to a nefarious phenomenon: the co-opting of white gay people by anti-immigrant and anti-Muslim political forces in Western Europe and Israel.

    In the Netherlands, some Dutch gay people have been drawn to the messages of Geert Wilders, who inherited many followers of the assassinated anti-immigration gay leader Pim Fortuyn, and whose Party for Freedom is now the country’s third largest political party. In Norway, Anders Behring Breivik, the extremist who massacred 77 people in July, cited Bruce Bawer, a gay American writer critical of Muslim immigration, as an influence. The Guardian reported last year that the racist English Defense League had 115 members in its gay wing. The German Lesbian and Gay Federation has issued statements citing Muslim immigrants as enemies of gay people.

    These depictions of immigrants — usually Muslims of Arab, South Asian, Turkish or African origin — as “homophobic fanatics” opportunistically ignore the existence of Muslim gays and their allies within their communities. They also render invisible the role that fundamentalist Christians, the Roman Catholic Church and Orthodox Jews play in perpetuating fear and even hatred of gays. And that cynical message has now spread from its roots in European xenophobia to become a potent tool in the long-running Israeli-Palestinian conflict.

    In 2005, with help from American marketing executives, the Israeli government began a marketing campaign, “Brand Israel,” aimed at men ages 18 to 34. The campaign, as reported by The Jewish Daily Forward, sought to depict Israel as “relevant and modern.” The government later expanded the marketing plan by harnessing the gay community to reposition its global image.

    Last year, the Israeli news site Ynet reported that the Tel Aviv tourism board had begun a campaign of around $90 million to brand the city as “an international gay vacation destination.” The promotion, which received support from the Tourism Ministry and Israel’s overseas consulates, includes depictions of young same-sex couples and financing for pro-Israeli movie screenings at lesbian and gay film festivals in the United States. (The government isn’t alone; an Israeli pornography producer even shot a film, “Men of Israel,” on the site of a former Palestinian village.)

    This message is being articulated at the highest levels. In May, Prime Minister Benjamin Netanyahu told Congress that the Middle East was “a region where women are stoned, gays are hanged, Christians are persecuted.”

    The growing global gay movement against the Israeli occupation has named these tactics “pinkwashing”: a deliberate strategy to conceal the continuing violations of Palestinians’ human rights behind an image of modernity signified by Israeli gay life. Aeyal Gross, a professor of law at Tel Aviv University, argues that “gay rights have essentially become a public-relations tool,” even though “conservative and especially religious politicians remain fiercely homophobic.”

    Pinkwashing not only manipulates the hard-won gains of Israel’s gay community, but it also ignores the existence of Palestinian gay-rights organizations. Homosexuality has been decriminalized in the West Bank since the 1950s, when anti-sodomy laws imposed under British colonial influence were removed from the Jordanian penal code, which Palestinians follow. More important is the emerging Palestinian gay movement with three major organizations: AswatAl Qaws and Palestinian Queers for Boycott, Divestment and Sanctions. These groups are clear that the oppression of Palestinians crosses the boundary of sexuality; as Haneen Maikay, the director of Al Qaws, has said, “When you go through a checkpoint it does not matter what the sexuality of the soldier is.”

    What makes lesbian, gay, bisexual and transgender people and their allies so susceptible to pinkwashing — and its corollary, the tendency among some white gay people to privilege their racial and religious identity, a phenomenon the theorist Jasbir K. Puar has called “homonationalism” — is the emotional legacy of homophobia. Most gay people have experienced oppression in profound ways — in the family; in distorted representations in popular culture; in systematic legal inequality that has only just begun to relent. Increasing gay rights have caused some people of good will to mistakenly judge how advanced a country is by how it responds to homosexuality.

    In Israel, gay soldiers and the relative openness of Tel Aviv are incomplete indicators of human rights — just as in America, the expansion of gay rights in some states does not offset human rights violations like mass incarceration. The long-sought realization of some rights for some gays should not blind us to the struggles against racism in Europe and the United States, or to the Palestinians’ insistence on a land to call home.

     

  18. Exagero

    Esse negócio de declarar Jean Wyllys “um dos mais brilhantes parlamentares de sua geração”, é avacalhar com a geração de politicos ou exagerar na dose do elogio. Dois projetos arquivados do deputado afrontam os direitos humanos:                     1-Regulamentar a “profissão” de garotos de programa, que é a manutenção da exploração sexual; 2- permitir a mudança de nome e a cirurgia de troca de sexo de adolescentes de acordo com o genero que se identifica, sem a obrigação de análise psicológica ou autorização judicial. Eu me pergunto qual será o legado dessa geração de parlamentares que tem Jean Wyllys como expoente. Destaque para ele só se for em desfile de escola de samba!

  19. Há uma diferença fundamental

    Há uma diferença fundamental no caso caetano e gil comparado com willys : caetano, pós visita escreveu um texto fortemente critico. Já wyllys continua o tolo serviçal deslumbrado . E ainda, seguindo o marketing eleitoral do deputado, o mesmo sempre aparece de vítima, agora são as esquerdas a persegui-lo. A quem wyllys engana??

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador