ONU pede remoção de obstáculos para investigar os desaparecimentos forçados

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O Escritório do México do Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas expressou, nesta sexta-feira, profunda simpatia pelas vítimas de desaparecimentos forçados e suas famílias.

Na véspera do Dia Internacional dedicado a chamar a atenção para o flagelo, o Escritório no México, em um comunicado, reafirmou seu compromisso de acompanhar os afetados em suas exigências ao Estado na busca por seus entes queridos.

O Escritório enfatizou que o México enfrenta uma situação crítica, já que às vítimas dos anos 60, 70 e 80, somam-se desaparecimentos nos últimos anos.

De sua parte, dois grupos de pesquisadores das Nações Unidas sobre o assunto, exortaram todos os países para que eliminem as barreiras enfrentadas pelas investigações sobre o paradeiro dessas pessoas.

Os pesquisadores disseram, em um comunicado, que no mundo existem mais de 43 mil casos pendentes de investigação entre as reclamações apresentadas ao Grupo de Trabalho sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários das Nações Unidas.

Lembraram que o recente encontro de Estela de Carlotto, presidente do Avós da Praça de Maio, na Argentina, com o seu neto Guido, depois de uma busca de 36 anos, demonstra que com boa vontade é possível obter resultados.

Por seu lado, o Comitê contra as Desaparições Forçadas, encorajou os governos a criarem agências especializadas para investigar desaparecimentos e bibliotecas de DNA contendo amostras genéticas de todos os casos relatados.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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