Sobe para 17 número de desaparecidos em desabamento no Rio

O número de desaparecidos varia porque depende de uma investigação junto a familiares e vizinhos da tragédia

Foto: Centro de Operações da Prefeitura do Rio

Da Agência Brasil

O Corpo de Bombeiros elevou no fim da manhã de hoje (13) para 17 o número de possíveis desaparecidos nos desabamentos de ontem na Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo o coordenador de operações Luciano Sarmento, que é coronel bombeiro, explicou que o número de desaparecidos varia porque depende de uma investigação junto a familiares e vizinhos:

“Esse número é dinâmico e varia de acordo com as informações. Paralelo ao trabalho de resgate, temos uma equipe de investigação junto as famílias e vizinhos”, disse o coronel, que afirma que as buscas se darão de forma ininterrupta até que sejam esgotadas.

Mais de 100 bombeiros e agentes da defesa civil trabalham no resgate, que conta com a ajuda de cães farejadores e equipamentos específicos para o salvamento em estruturas colapsadas.

O resgate em desabamento de prédios deixa mais esperanças de encontrar sobreviventes que no caso dos deslizamentos de terra, comparou o bombeiro.

“Podemos encontrar células [locais sob os escombros] que têm um pequeno habitat em que a pessoa pode se manter respirando. Realmente o tempo é nosso inimigo, mas já temos relatos de pessoas que sobreviveram em desastres de até sete dias”.

Ao todo, cinco corpos foram retirados dos escombros e dois dos dez resgatados com vida morreram em unidades de saúde. Entre os 17 desaparecidos, é provável que haja crianças, segundo o coronel, que não especificou o número.

Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Para que não se repita…
    seria interessante verificar e punir a participação de qualquer autoridade do judiciário que tenha atuado contra a Prefeitura nas suas tentativas de embargar as obras frente à diversas irregularidades

    1. Adivinha quem autorizou a continuação das obras?
      Ganha um docinho se adivinhar o nome da autoridade do judiciário:

      “A desembargadora Marília Castro Neves, que espalhou fake news contra Marielle Franco dias após sua morte e também responde no CNJ por ter defendido a morte de Guilherme Boulos tomou decisões que impediram a Prefeitura do Rio de demolir quatro prédios no mesmo condomínio onde dois edifícios desabaram nesta sexta-feira 12, matando sete pessoas; os prédios são dominados por milícias; “Olha ela de novo!”, lembrou Boulos no Twitter

      https://www.brasil247.com/pt/247/sudeste/390130/Desembargadora-que-mentiu-sobre-Marielle-liberou-funcionamento-de-pr%C3%A9dios-de-mil%C3%ADcias-no-Rio.htm

  2. O Bozo se solidarizou a Danilo Gentilli, o falador que ofendeu a deputada Maria do Rosário e foi condenado a prisão e a pagar indenização, mas se esqueceu de se solidarizar à família do músico assassinado pelo Exército no Rio de Janeiro.
    Agora só falta ele se solidarizar aos milicianos que construíram esses prédios ilegalmente, sem qualquer engenharia e venderam essas armadilhas de concreto mal feito à população.
    O Bozo é um mico. E seus eleitores são acéfalos.

  3. Inadmissível construir um prédio sem os projetos aprovados nos órgãos competentes e devidamente assinados pelos engenheiros responsáveis.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador