EUA impede por lei a “cura gay”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Iniciativas de “cura gay” estão sendo barradas em uma lei julgada pela Suprema Corte dos Estados Unidos. Trata-se de uma norma da Califórnia que proíbe psicólogos e profissionais aconselharem menores gays a se tornarem heterossexuais.

A lei californiana enfrentou dificuldades e paralisações para ser aprovada. Recursos de apoiadores da chamada “conversão” ou “terapia reparativa” tentaram derrubá-la, impedindo que entrasse em vigor no ano passado.

O Tribunal de Apelações dos EUA manteve a decisão dos juízes da Califórnia, de que o Estado poderia regular as atividades de tais profissionais – psicólogos, terapeutas, conselheiros – e que tal medida não violava a liberdade de expressão dos profissionais, nem de pacientes que busquem tratamento.

Segundo a Corte, as terapias destinadas a mudar a orientação sexual para menores de 18 anos estavam fora das pesquisas científicas e têm sido repudiadas pelos principais grupos médicos, além de consideradas perigosas, pois se tratam de abuso infantil psicológico.

 “A recusa do Tribunal em aceitar o apelo de terapeutas com fundamentos ideológicos extremos e​ que​ praticam o charlatanismo de terapia de conversão gay é uma vitória para o bem-estar da criança,​ da​ ciência e​ dos​princípios humanos básicos”, disse o senador estadual Ted Lieu, autor do texto.

A lei condena os profissionais que tomarem tais condutas, sujeitos a sofrer revisões em seus licenciamentos. O estado de Nova Jersey já havia aderido a uma lei similar para a região, no ano passado.

Com informações de Pragmatismo Político.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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