Igreja Católica condena bispo que se dispôs a celebrar primeiro casamento gay do Brasil

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Enviado por Pe. Wender

Referente ao post “Alagoas tem primeiro casamento homoafetivo do Brasil com benção da Igreja Católica”

Nota oficial da Igreja Catolica Apostólica Brasileira sobre celeração de “casamento gay em Maceió”

A presidência da Igreja Católica Apostólica Brasileira – ICAB – através de seu presidente, Dom Josivaldo Pereira de Oliveira, pronuncia-se sobre a matéria veiculada no site do O Globo, g1.globo.com, a respeito de um “casamento gay” que será celebrado por um bispo da Igreja Católica Apostólica Brasileira, Dom Fernando Pugliese, auxiliar na Diocese de Maceió – Alagoas.

A Igreja Católica Apostólica Brasileira não é contrária às conquistas na sociedade pela igualdade e isonomia entre as pessoas. Neste sentido, rechaçamos qualquer forma de violência verbal ou física por causa das opções e orientações que um cidadão faça em termos político, religioso, ideológico e sexual.Todavia, a Igreja Católica Apostólica Brasileira considera o comportamento sexual humano sacramental por natureza. A Igreja Católica Apostólica Brasileira, neste diapasão, prioriza o entendimento Bíblico e a Tradição Cristã. Sacramentalmente, para a Igreja Católica Apostólica Brasileira, segundo seu Código Eclesiástico, matrimônio como graça de Deus, somente pode ser celebrado entre Homem e Mulher.

A notícia evidencia que o citado Bispo dom Fernando Pugliese, tem a aprovação da Igreja, e dos demais bispos conciliares, situação totalmente desconhecida pelo Conselho Episcopal e obviamente por todo o Concílio dos Bispos. Tal atitude é um ato espontâneo, irreverente e rebelde do bispo, que segundo suas opiniões pessoais faz uso irresponsável do dom que lhe foi concedido, de forma abrupta o distribui, sendo de forma autoritária e rebelde. Dom Fernando Pugliese não tem nenhuma aprovação de nenhuma instância da Igreja Católica Brasileira, nem mesmo tem amparo legal e de documentos que o outorgue direitos para levar a cabo esta cerimônia.

A Igreja Católica Apostólica Brasileira, representada por todos seus bispos, padres e fieis lamentam o fato e a atitude do irmão, os mesmos repudiam essa decisão do Bispo e desaprovam tal atitude que fará com que Dom Fernando Pugliese seja sancionado pelo Tribunal Eclesiástico da Igreja por tão grande incompatibilidade com a comunhão e o colegiado dos Bispos.

O Bispo Diocesano de Maceió, Dom Rommel, também REPROVA oficialmente a realização de tal ato e jamais foi consultado sobre o acontecimento do mesmo. Lamenta o incidente em que envolve pessoas de bem, mas afirma que sua posição esta em desacordo com Dom Fernando Pugliese e que a Diocese de Maceió tomara essa ação do Bispo Auxiliar como um ato de desobediência a Igreja Particular da ICAB em Alagoas e contra a hegemonia do Concílio dos Bispos.

Assim entendemos a situação e oficialmente, expressamos nosso parecer sobre esta notícia veiculada pelo site g1.globo.com

Assessoria de Imprensa da Igreja Católica Apostólica BrasileiraGoverno Central

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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    1. As divisões dos católicos

      A Igreja católica romana é uma (a tradicional com seus dois mil anos de existência), e a brasileira é outra, uma espécie de católicos do B, dissenção ou divisão ocorrida por volta de 1945. Penso que tem muitos “fiéis” que frenquentam uma acreditando ser a “outra” pois os ritos são semelhentes.

      Ambas com seu rigor conservador e tradicionalista. Qualquer ovelha fora do ritual são colocadas para fora do “cercado”.

  1. Sensacionalismo barato…

    …o título foi criação de estagiário? Dizer “Igreja Católica” em referência à Igreja Católica Apostólica Brasileira é para enganar o leitor, para que ele pense que se trata da Apostólica Romana… Essa outra é uma instituição que nada tem a ver com a original… mas parece que o pessoal do GGN pensa que sim… 

    P.S. Não que a ICAR esteja acima, no Brasil muito pelo contrário, basta ver a gangue do CNBB – Comissariado Nefasto do Bolivarianismo Bolchevique.

  2. Tô fora

    Em briga de católico eu não me meto.

    Mas seria interessante saber se os nubentes são mesmo fiéis dessa igreja ou se apenas procuraram um padre de aluguel para lhes realizar o sonho de subir ao altar matrimonial.

  3. A Igreja Católica Apostólica

    A Igreja Católica Apostólica Brasileira não é a Igreja católica…!

    (Da série “Nem Só A Grande Imprensa Desinforma)

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